Considerado uma prévia da inflação no mês, o IPCA-15 desacelerou em outubro. Passou de 0,23% em setembro para 0,19%.
No acumulado de 12 meses, também houve recuo da inflação. Passou para 8,27%. Lembrando que o teto da meta do Governo Federal é 6,5%.
Segundo o IBGE, a queda nos preços dos alimentos segue como a principal influência:
“Entre os alimentos que mais pesam na despesa das famílias, a principal contribuição para baixo foi a do leite longa vida (-0,11 p.p.), que ficou 8,49% mais barato. Os preços desse produto só não recuaram em Salvador (0,34%), enquanto a queda mais intensa foi em Curitiba (-18,82%). Outros itens alimentícios ficaram bem mais baratos de setembro para outubro, a exemplo da batata-inglesa (-13,03%), das hortaliças (-6,18%) e do feijão-carioca (-6,17%).”
Já as carnes, por outro lado, seguem com aumento de preço. A redução prometida pela indústria não chegou ao consumidor.
A Região Metropolitana de Porto Alegre teve a terceira maior queda do País nos preços dos alimentos. O recuo médio foi de 1,53%.
Aqui, o IPCA-15 ficou em 0,02%. Foi uma forte desaceleração, que estava em 0,46% no mês passado.
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