Livro critica a sociedade pós-moderna e seus excessos com a tecnologia e a virtualidade
10 de outubro de 2016 0Inspirado na reflexão do pensador polonês Zygmunt Bauman, de que nada é feito para durar, o escritor e professor de literatura Marcelo Mourão apresenta uma crítica à sociedade atual em seu novo livro de poemas “Máquina Mundi”. Publicado pela Oficina Editores, a obra pretende mostrar que o mundo moderno é cheio de inquietações, angústias e dilemas, onde se pensa muito e se sente pouco.
Para o autor, o espírito do livro é falar da máquina do mundo e do mundo da máquina. “Falo também de outras máquinas que também têm seus problemas na atualidade: a máquina do sentimento, a do eu (ego freudiano), a máquina das interrogações (filosofia) e, claro, a máquina da poesia”.
Segundo Mourão, seus versos abordam os limites da pós-modernidade e da virtualidade, onde a velocidade do deletar é mais rápida do que da compreensão. Com esse pensamento ele pretende fazer com que as pessoas pensem mais sobre a realidade contemporânea, “provocando” no leitor perplexidade, estranhamento, espantos, encantamento, doçura e também bom humor.
— Desejo lançar um olhar para o mundo de hoje em que, como disse Charles Chaplin, na década de 40 do século passado, ‘mais do que de máquinas precisamos de mais humanidade’ — reforça.
Além da realidade que nos cerca, Mourão diz que muitos fatores serviram para a concepção do trabalho, como a família, as experiências vividas, a psicologia freudiana e junguiana, a filosofia, a própria poesia e, claro, a estética pós-moderna. “Com este livro, quero me afirmar como um autêntico artista pós-moderno“.
Interessados em comprar a obra podem fazê-lo pelo https://www.facebook.com/Marcelo-Mour%C3%A3o-293069201039102/?fref=ts.
“Máquina Mundi”, de Marcelo Mourão. Oficina Editores, 138 páginas, R$ 25,00.