Você vive reclamando que sua vida é de uma chatura do tamanho de um trem, que não acontece nada diferente? Pois saiba que na história “Pacto de Sangue”, de Fanny Abramovich, os três personagens estão na mesma situação.
Pablo, Lola e Diego vivem reclamando da vida muito monótona que levam. Todo santo dia, acordam cedo, tomam café, escovam os dentes, colocam o uniforme e se mandam para a escola. Lá, tudíssimo igual também: gramática, matemática, histórias de gente mortíssima da silva. Na volta, almoçar, recolher a louça, fazer as tarefas, brincar um pouco com os mesmos colegas…
Um dia, porém, tudo parece que vai mudar. As coisas tomam um rumo diferente depois, vejam só, que o time de futebol dos meninos, os Pica-paus, leva uma lavada daquelas da equipe mais ou menos dos Papagaios, formada pelos guris dos prédios da redondeza.
Mais tarde, ainda ruminando a vexatória derrota, Diego vai até o campinho tentando buscar explicações para o resultado. Bisbilhotou cada cantinho, até que encontrou um montinho de terra ao lado de uma árvore que o fez esquecer do resultado do jogo. Remexeu e achou uma maleta misteriosa. Correu para contar aos amigos sobre o acontecido, o que os fez selarem um pacto de sangue de ninguém abrir o bico até o mistério se desfazer.
O que será que há dentro da mala? Ah, isso eu não conto, não! Leia a história para saber.
“Pacto de Sangue”, de Fanny Abramovich, com ilustrações de Alcy Linares. Coleção Vaga-lume Júnior. Editora Ática, 88 páginas, preço não-divulgado.