Na Coluna %22Bola Dividida%22, do colega Luiz Zini Pires na Zero Hora desta quinta-feira, mais dois problemas cardíacos iguais ao que vitimou na terça-feira o lateral-esquerdo Antonio Puerta, do Sevilla.
Será que os clubes do Brasil, em especial a Dupla Gre-Nal, não deve fazer exames mais detalhados? As informações indicam que os problemas nos três casos eram semelhantes: congênitos.
A briga entre Villeneuve e Pironi foi a primeira escancarada na Fórmula-1 dentro da equipe, mas não a única. Brasileiros também azedaram seu relacionamento com companheiros de equipe. De personalidades muito fortes, os tricampeões Nélson Piquet e Ayrton Senna brigaram feio com o inglês Nigel Mansell e o francês Alain Prost, respectivamente.
Piquet e Mansell dividiram por dois anos uma relação complicada na Williams entre 1986 e 1987. A ponto de Piquet dizer que %22mais feia que a mulher do Mansell, só a estátua dela na casa deles%22, em uma tentativa de desestabilizar o %22Leão%22. Porém dentro das pistas, acabaram sempre jogando limpo.
Já Senna e Prost não foi da mesma maneira. Em 1988 e 1989 os dois brigaram várias vezes dentro das pistas. Em 88, Senna quase é jogado no muro por Prost na reta de Suzuka, decisão do título (o primeiro do brasileiro). Já em 1989, Prost bateu propositadamente em Senna na mesma pista, em manobra que garantiu seu título. O troco veio em 1990, de novo em Suzuka, quando Senna bateu na primeira curva no francês, que já estava na Ferrari, e conquistou o bicampeonato.
A briga foi tão feia que eles só se reconciliaram em 1993, no GP da Austrália (última prova de Prost e última vitória de Senna). No dia anterior à sua morte em 1994, Senna fala com Prost (então comentarista de TV) e diz que sente falta da presença do tetracampeão para apoiá-lo naquela temporada difícil, tentando defender os direitos dos pilotos em carros e pistas inseguros. Uma curva chamada Tamburello levou o ídolo, e Prost compareceu aos funerais em São Paulo, carregando o caixão de Senna.
A batida de Prost em Senna de 1989:
Agora o troco de Senna em Prost em 1990:
Alonso e Hamilton ainda não chegaram a este nível dentro da pista. Mas o incidente na Hungria (quando Alonso deliberadamente atrapalhou a classificação de Hamilton) já causou muita confusão. Restam 5 GP%27s e isto ainda está bem longe de terminar…
Quem está acompanhando a emocionante temporada de Fórmula-1 já percebeu a ferrenha rivalidade entre o inglês Lewis Hamilton (o mais vitorioso estreante de todos os tempos) e o espanhol Fernando Alonso, atual bicampeão da categoria. A McLaren está com dificuldades de contornar o notório desentendimento entre os dois, e os boatos crescem sobre uma saída de Alonso para 2008.
Porém isto não é nenhuma novidade na F-1. Em 1982, a relação entre Gilles Villeneuve e Didier Pironi azedou totalmente após o GP de San Marino. Pironi não respeitou um acordo de cavalheiros e causou a ira de Villeneuve, que saiu revoltado do pódio. br /> Na corrida seguinte, em Zolder na Bélgica, Villeneuve não estava na pole e saiu descontroladamente para tentar fazer o melhor tempo. Não desviou da lenta March de Jochen Mass, decolou e bateu, morrendo instantaneamente após ser jogado para fora do carro.
Pironi acabou se tornando o favorito disparado ao título, mas poucas corridas depois, em Hockenheim, sofreu um sério acidente também nos treinos e quase perdeu as duas pernas. O campeonato ficou sem nenhum favorito, a Ferrari perdeu seus dois pilotos e a zebra absoluta Keke Rosberg acabou sendo campeão vencendo apenas uma corrida (Suíça, sua primeira vitória).
Mas isto foi só o início…Os brasileiros também teriam sua participação nestas brigas dentro das equipes.
Postado por Alexandre Perin
Nome: Alexandre Perin
Analista de T.I. da área Online do grupo RBS, também um apaixonado e profundo estudioso dos esportes, em uma cruzada pela Opinião Esportiva de qualidade e norteada pela verdade
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