O que Robinho e Nilmar possuem em comum?
Algumas coisas são claras: um gigantesco futebol, ídolos de torcidas, talentos precoces. Muito dinheiro no bolso, alguns títulos importantes.
Outras nem tanto: um péssimo empresário, que orienta seus atletas equivocadamente. E confusões em todas as transferências, incomodando torcidas que os tinham como ídolos até pouco tempo.
ROBINHO
Wágner Ribeiro, procurador de Robinho, é um especialista em causar confusão via imprensa. Foi assim que perdeu a procuração de Kaká, em sua conturbada saída do São Paulo para o Milan em 2003. Hoje Wagner Ribeiro é considerado “persona non grata” no São Paulo e não está autorizado a ir ao Morumbi.
Foi assim que ele forçou a barra para a venda de Robinho ao Real Madrid em 2005. E foi assim agora, três anos depois, na saída do atacante para o Manchester City.
Ele e o jogador queriam o porto seguro do Chelsea, de Felipão e os bilhões de Roman Abramovich. Porém Wágner Ribeiro, ops, “Robinho” forçaram tanto a transferência.
Muito pressionado, e mais irritado ainda, o clube espanhol deu um golpe de mestre, detonando a estratégia de Robinho e de seu polêmico empresário:
No último dia, na última hora, o presidente Ramón Calderón aceitou uma proposta do Manchester City, de valor altíssimo, é verdade. Mas de um clube muito, mas muito menor que Real Madrid e até mesmo do Chelsea, atual vice-campeão europeu.
Acuado entre ficar na capital espanhola, com a torcida protestando contra si ou até mesmo ficando um ano sem jogar, Robinho não teve escolha. Ele foi forçado a ir para o rival do Manchester United, atual campeão europeu e bicampeão inglês. Um time médio. Mais ou menos que trocar o Corinthians pelo Coritiba.
O City é um time menor, muito menor, do que qualquer outro que o craque brasileiro já jogou, os míticos Santos e Real Madrid. Seu último título de expressão foi em 1970, a Recopa Européia. O Campeonato Inglês só ganhou duas vezes, e a última fazem exatos 40 anos!
NILMAR
Com Nilmar acontece o mesmo. Seu empresário, Orlando da Hora, já se envolveu em escândalos no futebol do Espírito Santo e não tem um único outro atleta de alto nível em seu “portfólio”. O melhor jogador, depois de Nilmar, é o zagueiro Teco, emprestado pelo Cruzeiro ao Grêmio.
E sua orientação é péssima. Sempre que vai falar de uma transferência, Nilmar irrita a torcida de seu time. Seja qual ele for.
Foi assim no Internacional, no Lyon, no Corinthians e agora, de novo, no Colorado. Se eu fosse amigo de Nilmar, e não sou, mandaria ele calar a boca. Ele será vendido em dezembro. Sem dúvidas. Ganhou uma bolada agora. Igualmente indiscutível.
Só que precisa ter cuidado com o que fala, sempre na hora errada do jeito errado.
Afinal, ele assinou um contrato, não foi? Não tem uma multa pré-estabelecida? E um prazo de duração? Então que se cumpram as cláusulas legais. E era isto.
Nilmar, uma dica: olha pro ladinho. Vê aquele careca, de cavanhaque, feioso e que fala espanhol?
Ele se chama Pablo Horácio Guiñazu. Aprende com ele a ser profissional.
E cresce, definitivamente.
Trocar o corinthians pelo coritiba? Acho q o coritiba hoje é mais negócio…
Bobagem ? Ele está é mais do que certo… Jogadorzinhos mercenários…
Quanta bobagem!! Vai ser puxa saco assim na China!!
Ótima matéria, comentários precisos acerca dos jogadores e seus representantes. Melhor ainda, foi a dica para Nilmar, olhar para o argentino mais raçudo que já vi jogar, e apreneder a ser profissional. Parabéns