Fossati tem cometido equívocos como esquema de jogo inadequado, rodízio em posições prejudicando o entrosamento, mudanças exageradas de posicionamento. Porém de uma coisa ele não tem culpa: a fragilidade ofensiva colorada que só fez 3 gols em 3 jogos na Libertadores e no Gauchão alterna goleadas com atuações franciscanas ofensivamente. Chuta pouco e sem direção, defeito que vem desde 2009.
Desde 2004, o Internacional sempre começou e terminou a temporada com um atacante diferenciado. Daqueles que ganhavam jogos sozinhos, sem precisar de muito esforço. E que, invariavelmente, estavam na lista dos melhores atletas do futebol brasileiro.
A lista é enorme: Nilmar, Fernandão, Iarley, Rafael Sóbis, Alexandre Pato, Nilmar de novo, Alex virando um destaque no ataque… Qualquer um destes, nos momentos em que estavam no Inter, ganharam dúzias de jogos para o Colorado.
Pois desde o segundo semestre de 2009, isto não ocorre mais. Com a saída de Nilmar e a falta de reposição adequada, o Inter passou a ter um ataque comum. Taison ficou mais de seis meses sem fazer gol, e Alecsandro é um bom centroavante, sem nada de excepcional. E precisa receber a bola em condições, algo que nenhum dos outros citados tinha como necessidade. Edú eu desisti, está em fim de carreira e Kléber Pereira foi uma piada vergonhosa.
Na Libertadores 2006, a diferença era ainda maior, pois além de Fernandão, Iarley e Rafael Sóbis, o Inter ainda tinha o eficientíssimo reserva Rentería (vice-artilheiro do time e da Libertadores com quatro gols) e Michel (que fez três gols e foi mais importante que Iarley na Conquista da América),
Reparem no levantamento que fiz, sempre analisando-se o início e o final de cada temporada:
Perguntinha: isto é culpa de Jorge Fossati ?
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