A revolução da Alemanha no futebol mundial: origens, sucesso e visão de futuro
14 de abril de 2013 2O Almanaque Esportivo vai estudar a fundo a “revolução alemã”, que refundou o futebol de uma das maiores potências mundiais, deixando ele estruturado a ponto de alcançar o topo do mundo novamente. A partir desta segunda-feira (dia 15) até sexta-feira (dia 19), estaremos diariamente publicando artigos avaliando diversos aspectos das mudanças ocorridas ao longo dos últimos 10, 15 anos.
Vamos dissecar o modelo de sucesso alemão, a retomada ocorrida a partir da metade da década passada em um momento de dificuldades, discutindo questões técnicas, organizacionais, táticas, mercadológicas e financeiras. Abordaremos ainda a invejável situação financeira de sua Liga, o sucesso de público e de lições que podem (e devem), serem aprendidas por dirigentes, torcedores e membros em geral da opinião pública brasileira.
O difícil talvez esteja aí: o futebol brasileiro entender que vive um momento ruim e que precisa de reformulação, de um projeto à longo prazo.

Mesut Ozil, filho de imigrantes, técnico e veloz, o símbolo da redenção alemã. Foto: John MacDougnall, AP
A esclarecedora entrevista no programa “Bola da Vez” da ESPN Brasil da semana passada com o ex-craque alemão Paul Breitner, ex-olheiro e hoje embaixador do Bayern de Munique me fez dar a motivação de uma série aqui do Almanaque há muito prometida e sempre procrastinada. Boa parte dos textos da bibliografia utilizada foram indicações do jornalista Fernando Graziani (@fgraziani) e do Renan Petersen-Wagner(@renanpwagner): O especial será dividido em cinco partes, publicadas diariamente sempre às 08h ao longo desta semana:
- Revolução Alemã, Parte I: O declínio, as causas e o ‘divisor de águas’ para a retomada
- Revolução Alemã, Parte II: A revolução técnica nas divisões de base e esquema de jogo
- Revolução Alemã, Parte III: O modelo comercial de sucesso da Bundesliga, focado na classe média
- Revolução Alemã, Parte IV: Aonde patinam as Ligas da Inglaterra, Espanha e Itália
- Revolução Alemã, Parte V: O futuro do futebol alemão e lições a serem aprendidas pelo Brasil
O fato, na minha opiniao, que realmente mudou o futebol na Alemanha foi quando, em 2000, eles admitiram que o futebol estava muito mal e que a “Nationalmannschaft” estava muito fraca e precissava ser renovada. Entao, a DFB decidiu criar um novo projeto para desenvolver a base no futebol alemao, onde todos os talentos deveriam ser encontrados e desenvolvidos. Além disso, os pequenos clubes ganharam auxílio pra desenvolver suas estruturas e dos grandes clubes foi exigido que todos tenham centros de excelencia na base. Uma filosofia de futebol foi determinada e os treinadores foram estimulados a fazerem suas licencas. Ou seja, é grande projeto que visava estruturar o futebol em todas suas arestas, prinipalmente a base, que visava a longo prazo dar resultados e ralmente agora eles estao aparecendo.
abraco
Rafael
Rafael, é exatamente o tema do post de amanhã!!!! Confira!