O Inter é um dos tmes brasileiros com mais jogadores entre os times da Série A do Brasileirão no BID da CBF, que reúne os jogadores aptos para atuar em competições nacionais, sejam profissionais ou amadores. São 164 144 atletas (houve uma confusão no site da CBF que misturava o BID do Inter com o do Inter-SM, corrigda pela T.I. da CBF) ao todo pela equipe de Porto Alegre. Estes números são inflacionados pelo fato do colorado ainda ter o time B. O Grêmio é o sexto colocado, com 121.
BID da CBF – Reprodução http://www.cbf.com.br
Os dados foram compilados pelo jornalista paranaense Cauhê Miranda e estão atualizados até o dia 24 de julho deste ano. Me surpreendeu que o Corinthians seja o segundo e a redução drástica nos números do Atlético-PR, que já chegou a ter mais de 200 jogadores no BID e agora tem apenas 91. Dica de post do amigo Franco Cruz.
Após o decepcionante empate em 2×2 com o Atlético-PR, que fez o Internacionalmarcar passo e ficar fora do G4, uma marca intrigante acabou se confirmando. O Colorado não tem uma penalidade marcada a seu favor há exatos 50 jogos de Campeonato Brasileiro, ou 21 meses. São 12 jogos na Série A 2013 e mais toda a Série A 2012.
D’Alessandro comemora último gol de pênalti do Inter em Brasileiros, 2011 – Foto: Alexandre Lops, site oficial do Internacional
O último pênalti em favor do Colorado foi 2011, ainda sob comando de Dorival Júnior na rodada final do Campeonato Brasileiro em um Gre-Nal. Na ocasião, Oscar foi derrubado por Fábio Rochemback, penalidade batida e convertida por D’Alessandro e que garantiu a vitória por 1×0 contra o Grêmio e o Internacional na Libertadores 2012. Confiram o lance:
Ao empatar o clássico Gre-Nal 397 na semana passada, o centroavante colorado Leandro Damião fez seu sexto gol em clássico. Mais do que isto, Damião se igualou a Nilmar como jogador a marcar gols em clássicos por quatro estádios diferentes. Ambos fizeram gols no Beira-Rio, Olímpico e Colosso da Lagoa. A diferença é que Damião fez na Arena e Nilmar na Montanha dos Vinhedos.
O recordista histórico é Carlitos, maior artilheiro dos Gre-Nais com absurdos 42 gols, e que marcou gols em cinco estádios diferentes nos anos 40: Estádio dos Eucaliptos, Campo da Timbaúva, Baixada, Passo D’Areia (São José) e Montanha (antigo estádio do Cruzeiro-POA)
5 ESTÁDIOS
Carlitos: Estádio dos Eucaliptos, Campo da Timbaúva, Baixada, Passo D’Areia e Montanha
4 ESTÁDIOS
Nilmar: Beira-Rio, Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves), Olímpico e Colosso da Lagoa (Erechim)
Leandro Damião: Beira-Rio, Olímpico, Colosso da Lagoa (Erechim) e Arena do Grêmio.
O Gre-Nal 397 já é histórico antes de começar: é o primeiro clássico da nova Arena do Grêmio. Será também o primeiro clássico com os dois times titulares em 2013, já que o Grêmio optou por time misto nas duas partidas anteriores pelo Gauchão.
Junior Viçosa e Indio - Goleadores em classicos nos ultimos anos - Foto: Banco de Dados RBS
Foram 40 jogos desde 2004, com 18 vitórias do Internacional, 12 empates e 10 vitórias do Grêmio. 42 gols tricolores e 54 colorados. A maior sequência gremista invicta foram cinco clássicos entre 2007 e 2008. Já os colorados ficaram sete jogos sem perder entre 2008 e 2009.
Neste período os principais artilheiros colorados são Índio, Nilmar e D’Alessandro, todos com seis gols, e Leandro Damião, que fez cinco. No lado gremista, Júnior Viçosa com três gols em 2011 e uma galera com dois gols: Borges, Tcheco, Léo, Lúcio, Christian. Isto também escancara que jogadores colorados ficaram mais tempo em seus clubes que os gremistas.
Neste 28 de julho, o Grêmio comemora 30 anos de sua primeira grande conquista internacional: o título da Copa Libertadores de 1983, vencendo o campeão mundial Peñarol na decisão no estádio Olímpico por 2×1. O Almanque Esportivo, há exatos 5 anos, fez um post especial sobre esta conquista. Como não poderíamos deixar de lembrar, faço o convite para rever esta história contada há tanto tempo e que teve o atual presidente do Grêmio, Fábio Koff, como grande líder daquela jornada. Divirtam-se:
No dia 28 de julho de 1983, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense conquistou a sua maior conquista até então.
Em uma gélida noite de inverno em Porto Alegre, o Tricolor Gaúcho bateu o então campeão mundial Peñarol por 2×1 e se sagrou campeão da Libertadores de 1983. Detalhes sobre toda a campanha foram publicados aqui no ClicRBS no Especial: Libertadores 1983, a conquista da América. Então vou enfocar outros pontos daquela campanha que achei interessante.
A dramática vitória de 1×0 sobre o Flamengo foi o terceiro triunfo consecutivo do Internacional nesta Série A. Ela ocorreu após triunfos de 5×3 sobre o Vasco da Gama e 3×2 no Fluminense, fora de casa. Há exatos 76 jogos o Colorado não obtinha uma série tão positiva na competição. Foram 30 jogos em 2011, os 38 de 2012 e mais os 8 primeiros na atual edição.
06 de julho de 2011, 8º rodada do Campeonato Brasileiro. Com uma suada vitória de 1×0 sobre o Atlético-PR, gol de Oscar o Internacional vencia o terceiro jogo consecutivo naquele Brasileirão. Treinado por Paulo Roberto Falcão, o Inter vinha de vitórias sobre o Figueirense por 4×1 e 4×0 sobre o Atlético-MG (fora de casa), e entrava no G4. Na sequência, perderia 3 jogos e Falcão seria demitido. Reveja o gol daquela vitória:
Em competições nacionais e internacionais, descontando jogos do Estadual, o Inter não ganhava três seguidas desde este mesmo jogo, mas o jejum havia sido superado no último sábado, quando bateu o Fluiminense por 3×2, contando ainda com o 3×1 no América-MG pela Copa do Brasil.
17 de junho de 2001.Grêmio e Roma há doze anos conquistaram seus últimos títulos de imensa repercussão e trouxeram uma alegria inconteste aos seus torcedores. E curiosamente pelo mesmo marcador: 3×1.
Na ocasião, a Roma bateu em um estádio Olímpico lotado e conquistou seu terceiro e último “scudetto“. Já o Tricolor gaúcho, do estádio Olímpico (curiosamente) contrariou as expectativas e simplesmente obliterou o Corinthians em um Morumbi lotado, 3×1 fora o baile e levantou sua quarta conquista da Copa do Brasil. E esta serão as histórias contadas agora…
ROMA
A Roma, treinada pelo multicampeão Fabio Capello, chegou à ultima rodada liderando por dois pontos na frente da Juventus, então comandada por Carlo Ancelotti: 72 a 70. A arquirrival Lazio tinha 69 pontos, com chances remotas (precisaria ganhar e torcer para a Roma perder e a Juve ao menos empatar). O jogo chave havia sido no começo de maio, um 2×2 heróico em Turim com a Roma saindo perdendo por 2×0.
Roma, campeã italiana em 2001 - Reprodução: capa Gazzetta dello Sport -> http://www.gazzetta.it
Era uma temporada mágica para os giallorossos, com contratações de muito impacto gerando a espinha dorsal do time, em todos os setores : o zagueiro Walter Samuel (Boca Juniors), o meia Émerson (Bayer Leverkusen) e anida matador Gabriel Batistuta (Fiorentina) . O time-base foi (3-5-2, um dos melhores que eu vi): Francesco Antonioli; Antônio Carlos, Walter Samuel e Jonathan Zebina; Cafu, Émerson, Damiano Tommasi e Vincent Candela; Francesco Totti; Vincenzo Montella e Gabriel Batistuta. Como reservas importantes: Aldair, Marcos Assunção, Cristian Zanetti Hidetoshi Nakata, Marco Delvecchio, Abel Balbo
Na rodada final, a Juventus virou sobre a Atalanta por 2×1, enquanto a Lazio levou 2×1 do Lecce fora. Porém isto nada significou já que a Roma passeava sobre o Parma no Olímpico (jogo completo): Francesco Totti aos 19, Vincenzo Montella aos 39 e Gabriel Batistuta aos 33 do segundo tempo (Marco Di Vaio descontou pros visitantes aos 37 do segundo tempo). Fim do jejum de 18 anos sem títulos. Escutem na emocionada narração italiana:
A Roma ainda conquistaria a Copa da Itália em 2006 e 2007, mas por lá a repercussão destas conquistas não é a mesma.
Algumas horas depois, outro campeonato se decidia em outro país, hemisfério e continente. Treinado por Tite, um técnico jovem e com idéias arrojadas, o Grêmio chegava à sua sétima final de Copa do Brasil em busca de seu quarto título. Seu adversário era o Corinthians, algoz em 1995 na decisão deste mesmo torneio. Treinado por Luxemburgo, o Corinthians havia reduzido seus investimentos mas ainda assim era um time com jogadores de alto quilate, como Marcelinho Carioca, Muller, Ewerthon e Kléber.
Elenco do Grêmio campeão da Copa do Brasil 2001 - Reprodução: clicrbs.com.br
Foi um primeiro semestre tumultuadíssimo no Grêmio: o início da Lei Pelé, a traumática saída de Ronaldinho para o Paris Saint-Germain e a quebra da parceira ISL, deixando o time sem grandes reforços ao contrário do ano anterior. Muitos fiascos de 2000 saíram do clube, como Astrada, Amato e Paulo Nunes, e só um novo jogador indiscutível chegou: Marcelinho Paraíba. Caberia a ele se tornar o símbolo da conquista tricolor, com atuações históricas (e duas expulsões, inclusive ficando fora do primeiro jogo da final).
O time base foi, sempre jogando em um envolvente 3-5-2: Danrlei; Marinho, Mauro Galvão e Anderson Polga; Anderson Lima, Eduardo Costa, Tinga, Zinho e Rubens Cardoso; Rodrigo Mendes(Luís Mário) e Marcelinho Paraíba. NaAlguns reservas na final jogaram bastante nas fases anteriores: Roger, Itaqui, Fábio Baiano, Cláudio Pitbull e Warley.
Antes de levantar a taça no Morumbi, o Grêmio atropelou o Coritiba nas semifinais, passou com dificuldades sobre o Fluminense e, em suas melhores atuações (além da decisão), venceu o São Paulo 2x, em casa e no Morumbi em um sensacional 4×3. No jogo de ida da finalíssima, o Grêmio perdia por 2×0 no segundo tempo mas em uma reação fulminante, Luís Mário fez dois gols e empatou o jogo em 2×2.
Na finalíssima, o Grêmio marcou pressão avançado, sem dar espaço para a habilidade de jogadores como Marcelinho Carioca e Muller. Acuado, o Corinthians deu muitos balões e errou passes. A categoria de Zinho decidiu a partida: deu o passe pro gol de Marinho, no final do primeiro tempo. Fez o segundo, no início do segundo tempo. E um passe magistral na jogada do terceiro gol, desta vez de Marcelinho Paraíba.
O Grêmio atropelou o Corinthians e levantou o título. Jogo completo aqui Vejam a reportagem do massacre:
CORINTHIANS 1×3 GRÊMIO
Estádio: Morumbi (São Paulo, SP)
Data: 17 de junho de 2001
Público: Não divulgado
Gols: 45’/1ºT – COR 0×1 GRE (Marinho), 02’/2ºT – COR 0×2 GRE (Zinho), 30’/2ºT – COR 1×2 GRE (Éwerthon) e
42’/2ºT – COR 1×3 GRE (Marcelinho Paraíba)
Corinthians: Maurício; Rogério (Andrezinho), Scheidt, João Carlos e Kléber; Otacílio, M. Senna (Pereira), Marcelinho e Ricardinho; Müller (Gil) e Éwerthon. Técnico: W. Luxemburgo.
Grêmio: Danrlei; Ânderson Lima (Itaqui), Marinho, Mauro Galvão (Alex Xavier) e Rubens Cardoso; Roger, Ânderson Polga, Tinga e Zinho; Luís Mário (Fábio Baiano) e Marcelinho Paraíba. Técnico: Tite.
14/03/2001 Villa Nova-MG 3 x 2 Grêmio Ânderson Lima (2)
21/03/2001 Grêmio 4 x 1 Villa Nova-MG Luiz Mário (2), Zinho e Rubens Cardoso Segunda fase
18/04/2001 Santa Cruz 1 x 0 Grêmio
26/04/2001 Grêmio 3 x 1 Santa Cruz Eduardo Costa e Rodrigo Mendes (2) Oitavas-de-final
02/05/2001 Grêmio 1 x 0 Fluminense Marcelinho Paraíba
09/05/2001 Fluminense 0 x 0 Grêmio Quartas-de-final
16/05/2001 Grêmio 2 x 1 São Paulo Warley (2)
23/05/2001 São Paulo 3 x 4 Grêmio Marcelinho Paraíba (3) e Zinho Semifinais
30/05/2001 Grêmio 3 x 1 Coritiba Warley, Zinho e Ânderson Lima
06/05/2001 Coritiba 0 x 1 Grêmio Zinho Finais
10/06/2001 Grêmio 2 x 2 Corinthians Luiz Mário (2)
17/06/2001 Corinthians 1 x 3 Grêmio Marinho, Zinho e Marcelinho Paraíba
Brasil x França, no próximo domingo na Arena do Grêmio, será o décimo quinto jogo da Seleção Brasileira em Porto Alegre. Foram dez jogos no Beira-Rio e quatro no Olímpico, e o Brasil só perdeu uma única vez, em 1972 contra a Argentina. São onze vitórias e apenas dois empates, curiosamente ambos contra a Seleção Gaúcha, um deles (curiosamente também em 1972), o maior público da história de Porto Alegre, mais de 100 mil torcedores.
Até hoje foram três jogos oficiais e 11 amistosos, e a última vez que o selecionado nacional jogou na capital dos gaúchos foi em 2009. Na ocasião treinada por Dunga, o Brasil venceu fácil o Peru por 3×0 no estádio Beira-Rio. Luís Fabiano, duas vezes, e Felipe Melo marcaram os gols do Brasil, que saiu do Rio Grande do Sul vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial de 2010. Felipão também retorna à Porto Alegre, foi o treinador do Brasil na vitória dificílima de 2×0 sobre o Paraguai, em um momento terrível do Brasil, realmente ameaçado de ficar fora da Copa do Mundo de 2002 (que acabou saindo campeão).
Brasil venceu o Peru em 2009, dois gols de Luís Fabiano - Foto: Fernando Gomes, ZH
Será também a quarta partida contra um selecionado europeu, antes jogos contra a Bulgária, Alemanha e Iugoslávia, todos terminados em vitórias da Seleção Brasileira.
VEJAM TODOS OS JOGOS
01°) 07/04/1969 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 2×1 Peru – Jairzinho, Gérson (Brasil); Gallardo (Peru)
02°) 04/03/1970 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 0×2 Argentina – Más, Conigliaro (Argentina)
03°) 26/04/1972 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 3×2 Paraguai – Carlos Alberto Torres, Tostão, Dirceu Lopes (Brasil), Escobar, Jiménez (Paraguai)
04°) 17/06/1972 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 3×3 Seleção Gaúcha – Jairzinho, Paulo César Caju, Rivellino (Brasil), Tovar, Carbone, Claudiomiro (Sel. Gaúcha) OBS: Maior público da história de Porto Alegre, mais de 100.000 torcedores.
05°) 25/05/1978 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 2×2 Seleção Gaúcha – Toninho, Nelinho (Brasil); Lúcio, Éder (Sel. Gaúcha)
06°) 28/10/1981 – Amistoso – Olímpico – Brasil 3×0 Bulgária – Roberto Dinamite, Zico, Leandro OBS: Primeiro jogo no Olímpico.
07°) 08/06/1985 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 3×1 Chile – Zico (2), Leandro (Brasil); Nuñez (Chile)
08°) 24/06/1987 – Amistoso – Olímpico – Brasil 1×0 Paraguai – Valdo
09°) 16/12/1992 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 3×1 Alemanha – Luís Henrique, Jorginho, Bebeto (Brasil); Sammer (Alemanha)
10°) 23/12/1994 – Amistoso – Olímpico – Brasil 2×0 Iugoslávia – Viola, Branco
11°) 07/09/1999 – Amistoso – Beira-Rio – Brasil 4×2 Argentina – Rivaldo (3), Ronaldo (Brasil); Ayala, Ortega (Argentina)
12°) 15/08/2001 – Eliminatórias – Olímpico – Brasil 2×0 Paraguai – Marcelinho Paraíba, Rivaldo
13°) 05/06/2005 – Eliminatórias – Beira-Rio – Brasil 4×1 Paraguai – Ronaldinho (2), Zé Roberto, Robinho (Brasil); Roque Santacruz (Paraguai)
14º) 01/04/2009 – Eliminatórias – Beira-Rio – Brasil 3×0 Peru – Luís Fabiano (2), Felipe Melo
Destes jogos todos, eu vi o de 1994 e 1999 no estádio e trabalhei no de 2005. Experiência única e inesquecível! Total: 11V, 2E, 1D – 35GP, 15GC
OBSERVAÇÕES:
Em 19/12/1976, uma “Seleção do Brasileirão” enfrentou o então bicampeão brasileiro Internacional, vencendo por 4×1 no Beira-Rio. Algo semelhante ocorreu em 1983, quando um combinado de jogadores Eleitos pela imprensa enfrentou a Seleção Gaúcha no Beira-Rio, divulgado como sendo “Seleção Brasileira” mas sem nenhum escudo nem representatividade oficial, vencendo o jogo por 4×1. Este jogo já foi tema aqui no Almanaque Esportivo em 2011: http://wp.clicrbs.com.br/almanaqueesportivo/2011/03/12/tunel-do-tempo-selecao-brasileira-goleia-selecao-gaucha-em-1983/?topo=13,1,1,,10,13
Com exclusividade, o Almanaque Esportivo publica a lista de todos os estádios de futebol já utilizados no Campeonato Brasileiro desde 1971. São 131 estádios divididos em quase todos os estados do país, exceto Rondônia, Tocantins, Acre, Roraima e Amapá. Todo o extenso levantamento foi feito pelo pesquisador Edison Klein ao longo das últimas quatro décadas em seus arquivos pessoais.
O Rio Grande do Sul está representado por nove estádios de seis cidades diferentes: Beira-Rio e Olímpico (Porto Alegre), Centenário e Alfredo Jaconi (Caxias do Sul), Aldo Dapuzzo (Rio Grande), Santa Rosa (Novo Hamburgo), Baixada Melancólica (Santa Maria), Colosso da Lagoa (Erechim) e Bento Freitas (Pelotas). A Arena do Grêmio será o décimo estádio gaúcho no Campeonato Brasileiro.
Maracanã, Mineirão e Morumbi - Estádios mais usados no Brasileirão - Foto: Montagem sobre Arquivo Grupo RBS
O Beira-Rio é o quinto estádio mais utilizado, com 570 jogos e 1395 gols, e certamente será superado pelo Serra Dourada (também com 570 jogos) nesta temporada, já que não irá sediar jogos do Brasileirão (salvo mudança radical nos planos). Já o Olímpico terminou sua história no Brasileirão com 537 jogos e 1316 gols, mas não será superado por ninguém. Os líderes de utilização são, como eu imaginava, Maracanã, Mineirão e Morumbi. Dos cinco primeiros, o Beira-Rio é o que mais foi utilizado por um único time, pois tivemos ainda um jogo do Brasil de Pelotas no Beira-Rio.
Quem são os jogadores com mais conquistas na história de Grêmio e Internacional? O blog Poester Esporte, do meu amigo de longa data Anderson Poester, fez este interessante levantamento dos jogadores da dupla Gre-Nal. A lista completa tem mais de 40 nomes, mas selecionei os dez primeiros colocados.
Vale lembrar que os jogadores dos anos 60 e 70 são prejudicados porque nesta época haviam poucas competições oficiais em disputa (os Estaduais duravam muitos meses e só havia uma competição nacional), então o levantamento é meramente ilustrativo.
Ao todo, são sete colorados e cinco gremistas. Índio e Valdomiro são os jogadores com mais conquistas oficiais, 13 cada um. Logo a seguir, temos a lenda gremista Danrlei (goleiro) com 12 títulos. Na sequência, três gremistas: a lenda gremista Airton, o atacante Vieira e o lateral-esquerdo Roger, além do goleiro colorado Clemer, ambos com 11. Dos dez primeiros, Aírton jogou por 15 anos no Grêmio e é o recordista em permanência no mesmo clube.
1º – ÍNDIO – 13 TÍTULOS (2005/13)
Campeonatos Gaúchos: 2005, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013
Copa Libertadores: 2006 e 2010
Recopas Sul-Americanas: 2007 e 2011
Mundial de Clubes: 2006
Copa Sul-Americana: 2008
Copa Suruga Bank: 2009
3º – DANRLEI – 12 TÍTULOS (1993/2003)
Campeonatos Gaúchos: 1993, 1995, 1996, 1999 e 2001
Copas do Brasil: 1994, 1997 e 2001
Copa Libertadores: 1995
Campeonato Brasileiro: 1996
Recopa Sul-Americana: 1996
Copa Sul: 1999
4º – CLEMER – 11 TÍTULOS (2002/09)
Campeonato Gaúcho: 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009
Mundial de Clubes: 2006
Copa Libertadores: 2006
Copa Sul-Americana: 2008
Recopa Sul-Americana: 2007
Copa Suruga Bank: 2009
4º – ROGER – 11 TÍTULOS (1994/2003)
Campeonato Gaúcho: 1995, 1996, 1999 e 2001
Copa do Brasil: 1994, 1997 e 2001
Copa Libertadores: 1995
Campeonato Brasileiro: 1996
Recopa Sul-Americana: 1996
Copa Sul: 1999
8º – BOLÍVAR – 10 TÍTULOS (2003/06;2008/12)
Campeonato Gaúcho: 2004, 2005, 2009, 2011 e 2012
Copa Libertadores: 2006 e 2010
Copa Sul-Americana: 2008
Recopa Sul-Americana: 2011
Copa Suruga Bank: 2009
9º – RENAN – 9 TÍTULOS (2006/08; 2010/12)
Campeonato Gaúcho: 2005, 2008, 2011 e 2012
Copa Libertadores: 2006 e 2010
Recopas Sul-Americana: 2007 e 2011
Mundial de Clubes: 2006
10º – MAZARÓPI – 9 TÍTULOS (1983/90)
Campeonato Gaúcho: 1985, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1990
Mundial de Clubes: 1983
Libertadores: 1983
Copa do Brasil: 1989
10º – PAULO CÉSAR CARPEGIANI – 9 TÍTULOS (1970/77)
Campeonato Gaúcho: 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976
Campeonato Brasileiro: 1975 e 1976
10º – ESCURINHO – 9 TÍTULOS (1970/77)
Campeonato Gaúcho: 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976
Campeonato Brasileiro: 1975 e 1976
Analista de T.I. da área Online do grupo RBS, também um apaixonado e profundo estudioso dos esportes, em uma cruzada pela Opinião Esportiva de qualidade e norteada pela verdade
Sempre que possível, escrevo aqui para discutir, argumentar, informar ou simplesmente curtir.
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