O povo do Rio Grande do Sul tem origens em muitos pontos do planeta, incluindo continentes como África e Europa. Estão em quatro países europeus – Alemanha, Espanha, Itália e Portugal – as raízes das famílias que vão se reunir no próximo final de semana, dentro e fora do Estado. Serão, no mínimo, oito eventos entre os dias 2 e 4 de novembro. Confira:
Amaro da Silveira
Os descendentes de Manoel Amaro da Silveira (português açoriano) e Maria Antônia Muniz (espanhola, conhecida como Velha Amaro) vão se reunir em Florianópolis, no dia 2 de novembro, na praia de Ponta das Canas. Os antepassados chegaram à região de Herval do Sul em 1760. Abaixo, o brasão da família.

Foto: reprodução
Para mais informações sobre o encontro, o conato é o e-mail midlayla@terra.com.br.
Gasperin

Foto: reprodução
Abramo Gasperin (1900 – 1967), neto do imigrante Jacinto Gasperin, nasceu em Bento Gonçalves, onde viveu até casar-se com Romilda Simionatto. O casal (foto acima) transferiu-se para Boa Esperança, interior do município de Rolante, onde Abramo trabalhou como agricultor e comerciante. Era em sua casa comercial que os moradores da localidade entregavam os produtos coloniais que produziam e adquiriam produtos industrializados (café, açúcar, sal, erva, tecidos, etc).
Mais adiante, transferiu-se para São José do Cedro (SC), a cidade onde os descendentes irão se reunir no próximo dia 2 de novembro. Para mais detalhes, o contato pode ser feito pelo e-mail volni.biason@gmail.com.
OBSERVAÇÃO:
Este encontro reúne um ramo diferente daquele dos Gasperin que estarão reunidos neste sábado em Campinas do Sul e Erechim. Mas, segundo os organizadores do evento, pode haver uma raiz comum entre as duas famílias, uma vez que o imigrante Jacinto Gasperin também se estabeleceu em Linha Palmeiro – onde os italianos Luigi Gasperin e Maria Luigia Cesa Gasperin chegaram em 1876 e deram origem ao ramo reunido hoje.
Capeleto
A história da família Capeleto no Rio Grande do Sul está ligada à fotografia. Primeiro, em Barão do Cotegipe, onde o fotógrafo Guilherme Capeleto – filho do italiano Arcangelo Capeleto e de Tereza Rostirolla Capeleto – tinha em casa um estúdio. Sadi, um dos filhos de Guilherme, foi trabalhar com fotografia em Carazinho, com seu tio João, na Foto Musskopf. Outros integrantes da família abriram mais adiante, também em Carazinho, o estúdio Foto Cinerama. Nesta época, um outro parente, Ari Capeleto, também fez fama na cidade como fotógrafo. Abaixo, imagens antigas da família.

Fotos: arquivo pessoal

Descendentes desse e de outros ramos da família vão se reunir no dia 2, em Santa Bárbara do Sul, para tentar reunir mais informações sobre a trajetória dos parentes. Mais informações pelo e-mail eng.capeleto@gmail.com.
Krakhecke
No dia 3 de novembro, a família Krakhecke vai se reunir em Daltro Filho, no município de Imigrante. Será o primeiro encontro dos descendentes dos irmãos imigrantes alemães Theodoro Krakhecke, João Krakhecke e Guilhermina Krakhecke Muller, que vieram ao Brasil em 1878. Eles se instalaram nas imediações de Estrela, e muitos dos filhos desses imigrantes construíram famílias e se mudaram para outras localidades do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. Com o tempo, houve algumas alterações da grafia do sobrenome (Krakhecker, Krakeker, Krackeker, entre outras versões).
A foto abaixo mostra a família de Theodoro e Anna Krakhecke.

Foto: arquivo pessoal
Mais informações pelo e-mail familiakrakhecke@hotmail.com.
Moraes Branco
Os descendentes do português Antônio de Moraes Branco, hoje já na sexta geração, vão se reunir em Lagoa Vermelha, no dia 3 de novembro. Vivendo em vários Estados, alguns no Exterior, eles se encontrarão na propriedade rural da família, junto ao rio Passinho Fundo.
Entre os representantes da família, Antônio de Moraes Branco (1823 – 1867) foi capelão militar e professor das primeiras letras na Colônia Militar de Caseiros. O coronel Heleodoro de Moraes Branco (1854 – 1921), seu filho, foi o primeiro intendente do município de Lagoa Vermelha e liderou, com o então juiz de Direito Manoel André da Rocha, a resistência ao cerco dos maragatos na Revolução Federalista, em novembro de 1893. O neto Heliodoro (“Athos”) Moraes Branco (1907 – 1967), foi destacado político e líder comunitário no município e hoje empresta seu nome à Casa de Cultura de Lagoa Vermelha.

Athos Branco. Foto: arquivo pessoal
Para mais informações, o contato é o e-mail perciomb@gmail.com.
Lückemeyer
Descendentes de Anton e Wilhelmina Borchard Lückemeyer vão realizar encontro no dia 3 de novembro, em Tuparendi. Anton nasceu em 1865, em Westfália, Alemanha. Veio sozinho para o Brasil aos 18 anos. Em Maratá, Brochier, encontrou a futura esposa, Wilhelmina Borchard, nascida na Pomerânia, com quem casou em 1888. Anos mais tarde, ele migrou para Augusto Pestana e, depois, para Tuparendi, onde faleceu em 1961.
A foto abaixo mostra Anton e Wilhelmina, com alguns de seus filhos.

Foto: arquivo pessoal
Contato para informações: luckemeyer@annex.com.br.
Marcon
Será em Jaguari, no dia 3 de novembro, o encontro dos descendentes do imigrante italiano Pedro Marcon. Nascido em Marostega, na Itália, em 1870, Pedro faleceu aos 72 anos, 1942. No Brasil, morou em Silveira Martins e em São Francisco de Assis (na localidade de Toroquá) antes de fixar-se em Jaguari, onde tornou-se um dos maiores comerciantes da região. Na foto abaixo, Pedro aparece com alguns de seus filhos.

Foto: arquivo pessoal
Para mais informações sobre o evento, visite o site da família.
Obregon
Estão na Espanha as origens da família Obregon, que se reúne nos dias 3 e 4 de novembro, em Santo Ângelo. Os antepassados vieram para países como Venezuela e Colômbia, posteriormente povoando Paraguai e Argentina. Em meados de 1900, cruzaram o Rio Uruguai, provavelmente por Garruchos, e se estabeleceram na região das Missões, de onde se espalharam pelo Brasil. Abaixo, o brasão da família.

Foto: reprodução
Inscrições e informações pelos e-mails neiaobregon@yahoo.com.br e alecio_obregon@hotmail.com.