Estranho voltar à casa da infância. As mesmas árvores, velhas desde sempre, as mesmas portas, ladrilhos, maçanetas, e já não és criança, e tantos já se foram. Pensas então: a vida é efêmera. Mas, ali, sentada à antiga mesa, vês tua filha na espera do teu neto. Então, talvez porque passou o tempo e relembrar já não te doa tanto, pensas também: a vida é permanente.
Postado por ana mariano