Uma em cada três pessoas conectadas à internet usa o Facebook ao menos uma vez por mês. A aposta de expansão contínua leva em conta uma possível entrada na China, país em que o Facebook não atua por restrições das autoridades locais.
— Empresas tradicionais não conseguem se expandir no mesmo ritmo que o Facebook, que tem uma operação que custa pouco e é alimentada pelos próprios usuários. É factível supor que em um ano a empresa possa dobrar de tamanho. Mas é preciso tomar cuidado, porque há muitos exageros nesse mundo da tecnologia — pondera William Castro Alves, analista da XP Investimentos.
No ano passado, a rede social faturou US$ 3,7 bilhões. O trunfo para fazer esse valor crescer é o arsenal de informações sobre o que se passa na vida de cada consumidor, o que cria uma boa plataforma para anúncios personalizados. Mas há indícios de que essa informação não se traduz automaticamente em bons negócios. Nessa semana, a General Motors anunciou que cessaria seus investimentos em anúncios na rede social, mantendo apenas a página corporativa, que é gratuita.
— Se alguém está ganhando, é porque alguém está perdendo. Esse conhecimento sobre o consumidor deveria ser a tônica da atuação de todas as empresas e não apenas do Facebook ou do Google. As empresas estão deixando uma parte dos seus negócios na mão do Facebook e estão pagando por isso — adverte Marcelo Marzola, presidente da empresa de análise Predicta.
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