
Já se passaram duas semanas da liberação da pesca da tainha e as tão esperadas “peixonas” ainda não deram o ar de suas escamas. O dilema vai longe mas temos, aqui na Redação, dois grupos distintos: um que diz que “sim”, vamos ter brasa e tainha escalada, e o outro que diz “não”, as queridinhas estão lá em alto-mar e Floripa não consta mais como parada obrigatória. Os motivos? Pois bem, cada qual tem sua justificativa e todas são interessantes.
Adejair, do Tratamento de Imagem, diz que a safra desse ano já era. Suas versões convencem e já que ele tem o pé dentro d’água (mora lá na Cachoeira, Norte da Ilha, e já encheu o freezer de tainha jogando sua própria rede no mar), até parei pra escutar. Segundo nosso conhecedor, as tempestades fizeram com que a tainha tivesse que nadar em águas mais profundas. Daí elas mudram sua rota e vão passar direto por aqui. Seguindo a versão de Adeja, o negócio é apostar na nossa farofa de pinhão.
Já para Negrão, nosso editor-executivo, o lanço já tá quase aqui. Quando perguntei quais eram as justificativas, ele não perdeu tempo e já foi destilando a sua teoria de que a água calma e o frio que não passa são indícios certeiros de que a tainha tá chegando (tá, a teoria é de um pescador, mmaasss foi brilhantemente defendida por ele).
Outro defensor da safra gorda é André, nosso chargista. Ele jura que ouviu, da janela de nosso banheiro que dá pro mar, gaivotas berrando. Segundo ele, esse sinal é batata. Aliás, vindo do André, que é um cozinheiro de mão cheia, batata, arroz, feijão e uma bela tainha assada são a pedida já no almoço do próximo domingo.
Pois bem, façam suas apostas! O que vocês acham de tudo isso?