Quinze gols só na atual temporada, Alex passou a segunda-feira pessimista. O tornozelo dói, incomoda, atrapalha quando os movimentos não obedecem uma linha reta. Alex é o nome do gol do Inter em 2008. É seu jogador mais importante.
Quando o Inter mais precisa do seu meia articulador e goleador numa decisão, onde necessita fazer três gols, um nova lesão rouba a sua confiança.
Guiñazu está definitivamente fora. Resignado, deve assistir Inter na tevê da sua sala.
Uma eleição no Beira-Rio diria hoje que Alex e Guiñazu, pela ordem, são os dois melhores jogadores colorados da temporada. Deixaram para trás, numa outra curva, Fernandão e Nilmar. Sem a dupla, o Inter é um time mais frágil, carente, articulado, competitivo, mas ainda capaz de superar o Paraná em Porto Alegre pela Copa do Brasil – se suar sangue como diz Abel Braga.
Coadjuvantes de Alex e Guiñazu, Fernandão e Nilmar precisam assumir as funções de protagonistas quarta-feira. Se os dois não jogarem tudo o que sabem, e talvez um pouco mais, o Inter não terá forças para continuar adiante no torneio. A vitória passa pelos dois atacantes, os gols dependem deles.
Postado por Zini, Porto Alegre
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