Uma certeza que incomoda, assusta, hoje apavora, o fã gremista: Paulo Autuori é um técnico caseiro.
Ele só ganha no Olímpico, só vence com a torcida bufando no seu cangote. O multicampeão Autuori é a grande decepção do ano. Em 11 jogos fora, não ganhou, um só, três pontos. O Guinness o quer, o observa desde Londres.
Quem vê o Tricolor em seus domínios, os de sotaque local, os visitantes de outras praças, menores ou maiores, imaginam um time campeão. É goleada sobre goleada, bons jogos, destaques individuais, o adversário pouco importa. O Grêmio se agigante em casa, recomenda e assusta quem chega de fora.
Os mesmos, locais e visitantes, enxergam o Grêmio na distancia do Rio Grande e observam outro time, diferente pegada, legítimo futebol de integrante do Grupo dos 10, os que se sempre consolam com a Copa Sul-Americana no final do ano.
Nono colocado entre 20, o Grêmio olha em frente e não crê no que observa entre os que estão na sua frente na tabela de classficação.
Dos oito times que o precedem, apenas quatro pagam mais que os azuis, São Paulo, Inter, Corinthians e Palmeiras. Dos oito, apenas três técnicos têm salário superior ao de Autuori, Muricy, Luxemburgo e Mano. Na frente do Tricolor correm times como Barueri, Avaí, Atlético MG e Goiás, que pagam muito menos do que o Grêmio oferece aos seus jogadores.
Mesmo com o Brasileirão aberto, sem exibir um graaaande favorito, o Grêmio mostra cada vez mais que não tem bola para se integrar ao G-4. Não ganha em sequência, não embala, capa a esperança do torcedor cada vez que embarca num Boeing.
Postado por Zini, Porto Alegre
Comentários