Douglas jogou no Olímpico, domingo, o que ele nunca jogou no Grêmio em duas temporadas. Fez uma partida de exceção. Foi o 10 da partida com o Flamengo. Ofuscou o 10 mais famoso do Brasil dos últimos anos. Douglas deve ter realizado uma das melhores partidas da sua carreira de quase uma década.
Depois do gol de pé esquerdo, completando uma jogada mortal pelo lado direito, com intenso brilho pessoal, Douglas foi saudado por Marquinhos.
Ao abraçar o autor do gol, o meia apontou com as duas mãos para o número 10 do colega. Com gestos, Douglas estava de costas, não viu, afirmou que o 10 real estava ali, era azul, não rubro-negro. Douglas pode guardar, gravar, o jogo com o Flamengo. Ele vai se lembrar do domingo, 30 de outubro de 2011, como um dia espetacular da sua vida.
Douglas mostrou o seu poder real com o Flamengo. Escapou da sua realidade. Fosse o partidaço do final de semana a sua média, Douglas seria chamado por Mano Menezes todos os meses, teria lugar cativo na Seleção.
Douglas correu, marcou, criou, driblou, passou e ainda fez gol. Deu show. Honrou a camisa 10.
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