A Andrade Gutierrez é a única alternativa do Beira-Rio, diz o Inter.
As lideranças da direção do Inter não trabalham com um Plano B, garante o Inter. Não com um plano real, confiável, viável.
O processo, se rolasse, seria lento, demorado. Seria preciso estudar um novo projeto, pesquisar, estudar, chamar o conselho, discutir, aprovar ou não. A novela poderia se arrastar por meses, algo lento, desgastante.
A crise AG, que parece pouco disposta ao tocar as obras do estádio, mexeu com a política do clube – e com todos os gaúchos. A oposição pressiona. O grupo que defendia o projeto antigo, o que bateu na porta de 11 bancos e não conseguiu financiamento, acha que pode solucionar o problema. Talvez nem eles possam. O tempo corre contra todos.
O Beira-Rio tem direito de sediar a Copa do Mundo de 2014. É direito do Inter. É o estádio escolhido.
Na época, a Arena era papel, o Olímpico não reunia condições, O Beira-Rio tinha uma projeto – que depois se tornou inviável e roubou a Copa das Confederações da Capital.
A Arena só entra na jogada se o Inter desistir dos quatro jogos de 2014. O Beira-Rio ainda tem o tempo ao seu lado. Mas não tem mais tanto tempo asssim.
A Fifa ainda não se pronunciou. Confia nas reformas. Mas vive de olho. Quando entrar na jogada, creia, vai ser para valer. Não vai conversar. Vai ordenar, como aconteceu com a Copa das Confederações, quando limou Porto Alegre do torneio que poderia trazer um jogo entre Espanha e Brasil ao Beira-Rio, imagine.
A Fifa tem uma data para a finalização das obras do Estádio Beira-Rio: 31 de dezembro de 2013, seis meses antes do início da Copa.
Mas para chegar em dezembro reformado, o Beira-Rio precisa começar a reforma.
Logo. Já.
Comentários