Bola Dividida – Blog do Zini

A Europa exporta veteranos, o Brasil envia jovens promessas.

Jogador do Juventude, ex-Inter, Roberto Zulian Junior, o Vacaria, 18 anos, vai passar um mês na Itália.

Será testado na base do Milan. Viaja dia 16, segunda-feira da semana que vem.

É a chance da sua vida?

Vacaria – Sim, é a maior. Estou desde os oito anos no futebol. Não vou perdê-la por nada. O futebol não me preocupa. Tenho competência. O idioma pode atrapalhar um pouco no começo.

O que você precisa fazer para ser contratado?

Vacaria – O que eu sei, jogar futebol. Sou lateral direito de contenção, forte e tenho boa técnica. Os italianos jogam numa linha de quatro na defesa. O Milan já me viu. Gostou. Quero comprovar.

Como você prefere ser chamado no Milan?

Vacaria – Não sei ainda. Prefiro Vacaria. Gosto do nome, nasci na cidade. Mas ainda preciso mostrar quem sou nos treinos. Estou otimista. Não sei se terei uma segunda chance igual. Vou jogar pelo meu futuro.

Raul Régis de Freitas Lima não será candidato nas eleições presidenciais de setembro no Grêmio.

Situação e oposição entendiam que ele poderia unir todos os grupos políticos.

Ele teria apoio de todos os grupos.

Freitas Lima, que é presidente do Conselho do clube, não se vê como substituto de Paulo Odone.

Adriano Gabiru pode estrear no Guarany contra o time que o consagrou.

O clube de Bagé tentar acertar um amistoso, entre os dias 25 e 26, com o Inter B.  O jogador ficaria muito feliz.

Peñarol e Nacional também estão na lista, depois que o Independiente, da Argentina, não aceitou o convite por falta de data.

Gabiru completou nesta segunda-feira uma semana de treinos físicos. Sexta-feira, faz o seu primeiro coletivo, com portões abertos, ao lado da torcida.

O Guarany é o 13º time do meia de 34 anos em 15 anos de carreira.

O que leva uma torcida a reclamar, gritar, vaiar depois de uma vitória sobre o Cruzeiro-MG numa noite fria no Beira-Rio? O técnico, só pode ser ele, o grande vilão do futebol brasileiro.

Torcedor sempre desconta no treinador, o primeiro da longa fila. Depois, ataca um jogador, Nei, como sábado, e, então, os dirigentes, o que não foi o caso no 2 a 1 – o que deixa o Inter a uma simples vitória do G-4.

Como grande parte da torcida acha que o técnico sempre é o culpado, o responsável por tudo, Dorival Júnior sentiu a ira das arquibancadas. A vitória não serviu como escudo. Ouviu os clássicos gritos de “burro, burro”. Provou a fúria da torcida quando mandou a campo Bolatti, que teve recepção de celebridade, no final da partida. O Beira-Rio inteiro queria o argentino desde o começo no lugar de Josimar. Gaúcho adora volante argentino.

Dorival é o culpado pela irregularidade do time, por más substituições e por maus desenhos táticos. Mas não pode ser o único responsável.

Ele não trabalha sozinho, não toma decisões isoladamente. Não pode ficar apartado do executivo de futebol, da direção, dos jogadores. Não é técnico-ilha.

Todo o vestiário tem grupos distintos. É natural. Mas todo o treinador precisa do apoio total da direção e do grupo de jogadores. Caso não tenha, a mudança é lógica e urgente. Não parece o caso do Inter. Não hoje.

Dorival está na mira desde a Libertadores, onde o Inter foi o pior entre os 16 classificados da segunda fase. O título do Gauchão não aliviou nada.

O que todos cobram é um time que ofereça a esperança de um título brasileiro. Mas nem todos entendem que Dorival tem talento para organizar e liderar uma equipe com tal poder.

Vanderlei Luxemburgo assumiu o Grêmio no final de fevereiro. Julho chegou. O futebol do Grêmio mudou, mas a mudança é superficial.

O time não anda. Não convence. O tempo é de cobrança. O da experiência passou.

Com o técnico multicampeão no comando, o time não encostou nas finais do Gauchão, caiu na semifinal da Copa do Brasil (perdeu no Olímpico e reviveu o Palmeiras) e está perto de ficar fora dos 10 primeiros do Brasileirão, depois de permitir um 4 a 2 do Santos, sete jogos seguidos sem vitória no Brasileirão.

Luxemburgo erra ao insistir com jogadores que já ganhara todas as chances com ele e com antecessores.

Luxemburgo se atrapalha nos esquemas táticos, como o deste domingo, que foi completamente engolido pelo Santos no litoral paulista. Ficou semanas escravo do anterior, na mão de três volantes, com um meia que não criava.

Luxemburgo não consegue tirar um poucos mais do seu grupo limitado e, como disse, Kleber, acomodado.

Luxemburgo testou alguns jovens. Nenhum agradou plenamente.

Luxemburgo tem poucas opções, raras novidades, como Elano (boa contratação), e o Brasileirão recém começou.

Luxemburgo é bom técnico. Não tenho dúvida. Minha dúvida é se ele conseguirá guiar o Grêmio ao sucesso. Lembre. Ele chegou no final de fevereiro. Seu time deveria estar jogando mais.

Dois times ingleses lutam por Oscar: Tottenham e Chelsea.

O preço passa dos 20 milhões de euros.

Ele estava mais próximo do Tottenham dias atrás, mas o Chelsea tem mais dinheiro, entrou no negócio e pode acertar tudo rapidamente.

A carteira do bilionário  Roman Abramovich tem mais volume. Pode comprar o meia sem depender da venda de outro jogador.

O empresário de Oscar, Giovanni Bertolucci, tem boas conexões na Inglaterra. Oscar pode ter feito sábado a sua última partida com a camisa colorada. A mídia inglesa garante que ele vai jogar em Londres depois dos Jogos Olímpicos.

O Inter alega que não recebeu proposta oficial. Mas o Inter negou até o último segundo a contratação de Forlán.