Bola Dividida – Blog do Zini

Endividado, o Glasgow Rangers, mais de uma centena de títulos na Escócia em 139 anos de vida, faliu. Quebrou. Morreu.

Como futebol é fonte de milagres, em campo e fora dele, o clube voltou. Renasceu, refundado como The Rangers FC.

O preço pela poção mágica é o recomeço na Terceira Divisão. Exatos 25 dos 30 times da liga votaram a favor do rebaixamento do novo Rangers.

O The Rangers FC vai recomeçar em Ibrox Park, estádio de 51 mil lugares, onde os torcedores protestantes do time xingam o Papa quando enfrentam o Celtic, rival histórico e equipe dos católicos.

Se o clássico é um dos mais antigos do mundo, a rivalidade é a maior. Não existe nada parecido. Não se trata só de futebol, mas de religião. Gre-Nal é quase um sábado festivo entre colegas de firma perto de Rangers e Celtic.

O Santos pede cerca de R$ 24 milhões por PH Ganso. O Grupo DIS, do colorado Delcir Sonda, acha caro.

Quer um bom desconto, pois alega que o negócio envolverá um clube brasileiro, o Inter, e não um dos gigantes do futebol europeu. As negociações continuam.

O jogador não deseja mais atuar na Vila Belmiro. Seu contrato com o clube se encerra em 2015. O mercado europeu não parece disposto a buscar o jogador, não os grandes clubes, os de ponta da Europa rica.

Sonda deseja comprar 100% dos direitos federativos do jogador e emprestá-lo ao Inter, que pagaria algo como R$ 500 mil mensais de salário. O Beira-Rio apareceria como a nova vitrina do meia, que seria negociado com o Exterior mais tarde, talvez depois da Copa do Mundo 2014, onde poderia se valorizar muito. O paraense tem apenas 22 anos.

Em marco de 2010, quando renovou contrato, o meia valia R$ 60 milhões. Hoje, o valor caiu.

Ganso pode ser anunciado como jogador colorado nos próximos dias.

Dirigentes próximos à Comissão Nacional de Arbitragem garantem que a entidade ligada à CBF não enxerga maiores problemas nos erros dos árbitros do Brasileirão e da Copa do Brasil.

Entendem que os problemas são pontuais e as falhas são iguais às praticados no ano passado, por exemplo. Dizem que a Comissão paga o preço por renovar o quadro de árbitros e por escalar profissionais sem grande experiência em jogos importantes.

Todos concordam que o correto seria profissionalizar os árbitros (muitos pagam do seu bolso preparadores físicos e nutricionistas). Mas ninguém se apresenta para bancar salários, impostos, previdência social. A CBF não quer discutir o tema.

Especialistas dizem que os árbitros, muitas vezes, não têm condições físicas e técnicas para apitar um jogo decisivo que envolve milhões de reais. Profissionalizados, conseguiriam se preparar melhor, estudar, treinar e evitar erros que o futebol, policiado por dezenas de câmeras, não aceita mais.

Ao Inter, o Goiás pediu R$ 6 milhões por Rafael Tolói, 21 anos.

Depois de negociar quase dois meses com os goianos, insistir, ir e voltar, o São Paulo conseguiu um belo desconto. Pagou R$ 4,3 milhões, que foram divididos em três parcelas.

O São Paulo ainda convenceu o outro investidor do zagueiro a não cobrar nada, usar o clube como vitrina e lucrar numa futura venda.

O zagueiro receberá R$ 130 mil mensais.