A Copa do Brasil é do Palmeiras. O empate no Paraná, 1 a 1, garantiu o título.
Do lado da taça, no museu do clube, os árbitros das finais, o goiano Wilton Pereira Sampaio e o mineiro Sandro Meira Ricci, radicado em Goiás, merecem um lugar especial, um retrato, um busto, uma lembrança, uma mimo, uma faixa verde de campeão.
Eles foram decisivos. Ajudaram os paulistas, sempre eles, nos dois jogos – mesmo sem desejo, quero crer.
Eles fazem parte da renovação da arbitragem brasileira promovida pela CBF, agora dominada por dirigentes paulistas. Os árbitros fracassaram nas decisões.
Sampaio assinalou um pênalti que não existiu no primeiro jogo, em Barueri. Então, não marcou um que favorecia os paranaenses. Vergonha!
Ricci viu uma falta que não aconteceu na segunda partida. Marcou e o Palmeiras empatou. De novo!
O Palmeiras venceu seu segundo título. Felipão viu sua quarta faixa. Felipão merece a festa, mas nem ele pode esquecer do apito amigo, mesmo na Libertadores 2013.
O Palmeiras é o segundo paulista a garantir vaga no torneio sul-americano, depois do Corinthians.
Os paulistas foram dominados pelo Coritiba nos dois jogos, mas marcaram três gols, sofreram um, venceram uma partida, empataram a outra.
Sem os brasileiros da Libertadores 2012, sistema que vai mudar no ano que vem, a Copa do Brasil perdeu qualidade, o bom futebol, doses maiores de emoção. Foi um torneio pobre, ralo em talentos, discreto.
O Palmeiras é o melhor exemplo. Tem um equipe limitada, mas, sob o comando de Felipão, soube jogar, competir e vencer. Parecia entregue antes de superar o Grêmio. Venceu, ultrapassou o Coritiba e festejou a conquista, o primeiro título depois de 12 anos.
Mas quem viu os dois jogos sabe e pode repetir. O Palmeiras só venceu porque os árbitros erraram nas decisões. Pode contar. Espalhar. Os árbitros erraram duas vezes e sempre contra o Coritiba, que não tem força política na CBF.
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