O Grêmio começa a vender neste sábado as camisas que serão adotadas no evento “Abrace o Olímpico”, dia 15, às 11h.
Custa R$ 34,90.
Torcedores colorados foram ao Beira-Rio protestar contra os maus resultados do time. Eles têm todo o direito. Podem cantar seus hinos de protestos, gritar, vaiar. Só não podem burlar a segurança, invadir um estádio em obras e tentar agredir jornalistas.
Aí, sai o torcedor, entra os vândalos, aquele tipo de torcedor que ninguém quer ver por perto, que não merece lugar no estádio em dia de jogo e que fica sem ambiente em qualquer espaço civilizado – seja colorado, gremista ou vestindo qualquer cor.
Então, é necessário chamar a Brigada Militar.
Foi o que o Inter fez, com total acerto.
Torcer é um coisa, legal, bacana, se vestir de hooligam é outra, deplorável.
O Grêmio visita São Paulo neste sábado.
Mesmo na zona do rebaixamento, atravessando outra crise técnica, uma das dezenas sob o comando de Felipão, o Palmeiras manda no Estádio Pacaembu. O Palmeiras jamais perdeu para o Grêmio no Pacaembu.
A história conta 10 jogos, com oito vitórias paulistas e dois empates.
No total dos confrontso entre os dois, em diferentes estádios, tendo o Palmeiras como mandante, foram 36 partidas, com 23 vitórias do dono da casa e somente duas dos tricolores.
O Grêmio joga contra os números da história. Mas sua fase é boa. Pode sonhar.
Adversário do Inter, no Beira-Rio, o Flamengo nunca venceu em Porto Alegre na era dos pontos corridos.
O jejum tem 10 anos. Ou, se você preferir, 18 partidas. São sete empates e 11 derrotas.
A última vitória na Capital foi em 2002, contra o Inter, 3 a , na abertura do Campeonato Brasileiro.
O Flamengo é a única equipe carioca que nunca apareceu no G4 nesta edição do Brasileirão.
A chegada de Aristeu Leonardo Tavares na Comissão de Arbitragem da CBF terá pouco impacto nas arbitragens do Brasileirão.
Pessoas ligadas a federações estaduais, que formam e preparam os árbitros, reclamam que não há investimentos.
Elas entendem que a CBF precisa ajudar as federações financeiramente, investir e profissionalizar o treinamento dos juízes.
O árbitro não consegue treinar situações de jogo. Seu treino é na partida. Ele passa a semana inteira treinando sozinho, sem apoio, sem acompanhamento. Ele necessita de um trabalho semelhante aos dos jogadores, que passam a semana se aprimorando, aos cuidados de profissionais especializados.
O comitê de campanha de Fábio Koff será inaugurado na próxima semana.
Funcionará numa ampla sala no bairro Rio Branco, na Capital. Abrigará as reuniões de diferentes grupos de trabalho, de finanças ao futebol.
Koff terá um assessor especial, que pode ser Rui Costa, e um executivo remunerado no futebol. Mas promete atuar ao lado deles e entrar no vestiário.
Mano Menezes procura o número 1 da Seleção. Ex-Atlético-MG, Diego Alves, 27 anos, do Valencia, é o melhor goleiro brasileiro em atividade na Europa. Ele foi chamado para os próximos dois amistosos no Brasil.
Há diferenças nos treinamentos no Brasil e na Espanha?
Diego Alves – Se trabalha muito com os pés na Europa. É rotina os goleiros participarem de treinamentos de posse de bola com os jogadores de linha para dar mais técnica e simular situações reais, de pressão do adversário a soluções de improviso. Outra exigência é a distância entre as linhas, com atenção especial para os quatro defensores. A defesa joga muito próxima ao meio-campo, então o goleiro é acionado o tempo inteiro. No resto, os treinamentos técnicos são parecidos com os do Brasil: força, reflexo, posicionamento, bola parada.
Você está pronto para vestir a camisa da Seleção Brasileira?
Diego – Estou. Mas não faço disso uma obsessão. Eu tive uma boa experiência na base da Seleção, aprendi a não ter ansiedade com relação a esse assunto. Vivo um momento muito bom na Espanha. Desde 2007 enfrento grandes atacantes do futebol mundial, jogadores de seleções de quase todos os países. Domingo, encaro o Messi, por exemplo. É uma preparação diária.
Quem são os melhores goleiros europeus?
Diego – Petr Cech, Gianluigi Buffon, Iker Casillas, Manuel Neuer e Joe Hart.
O Inter queria que a CBF liberasse Leandro Damião dos próximos amistosos da Seleção. A entidade disse não.
O Santos também não teve sucesso. Queria Neymar no Brasileirão. O Inter vai perder o centroavante nos jogos com São Paulo e Fluminense.
A CBF quer que os clubes entendam que a Seleção e prioridade absoluta até 2014, ano da Copa do Mundo do Brasil.
Os jogadores se apresentam segunda-feira em São Paulo. Passam a semana treinado e enfrenta a África do Sul, dia 7, e a China, dia 10 . Os atletas voltam” a seus clubes no dia 11, uma terça-feira.
A CBF maltrata os clubes. Chama os jogadores no meio do Brasileirão e não suspende a competição, ao contrário do que acontece na Europa, onde os clubes têm mais força. Sem união, os clubes brasileiros são dominados pela CBF.
O Corinthians atrasou a venda do direito sobre a propriedade do nome (naming rights) de vários estádios no Brasil.
O ex-presidente Lula entrou no processo, quer ajudar seu time. Empresas e agências aguardam um movimento dos paulistas.
O Grêmio ofereceu o nome da Arena por R$ 15 milhões anuais, sugere um contrato de 20 anos, o que renderia R$ 300 milhões.
Há interessados.
A Adidas avisou ao Grêmio que não está interessada em ver seu nome estampado na Arena, mas tem interesse em ser parceira nos uniformes. As conversas continuam. Foram os alemães que procuraram o clube.
O Grêmio tem contrato com a Topper.
A multa por quebra de contrato é pesada, mas nada que assuste uma marca mundial.
A entrada da Nike no mercado gaúcho, via Inter, atiçou o interesse das três listras no Tricolor. A concorrências entre as duas empresas é fortíssima.
O Inter aderiu ao calendário europeu de lançamentos de camisas depois de fechar acordo com a Nike. Os uniformes da temporada 2013 serão lançados em agosto.
Depois do número 1 e do 2, o terceiro será exibido antes do final da próxima temporada. Os modelos das três camisas de 2014 já foram aprovados pelo clube. Como é uma marca com ação planetária, a Nike trabalha com antecedência para atender os pedidos.
O Corinthians, que é parceiro da mesma empresa, mostrou ontem seu uniforme número 3, de cor cinza, depois da roxa e da grená. Com camisas brancas e vermelhas no mercado, o Inter lançará uma outra opção na virada deste ano.
A cor não fugirá do básico vermelho e branco, mas a camisa fará uma homenagem especial as origens do clube e ao Rio Grande do Sul. As imagens do novo fardamento ainda são secretas
O uruguaio Diego Lugano, 31 anos, do PSG, é o reforço preferencial do Grêmio para a temporada 2013.
Ele é reserva na França, quer deixar a Europa e viver no Uruguai ou perto do seu país de origem. Uma das suas metas é estar em plena forma na Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
O Grêmio pensa no zagueiro como o xerife dos primeiros anos da Arena, que será inaugurada em dezembro.
O São Paulo também está de olho no jogador.
Um dos problemas é o salário de Lugano, que recebe cerca de R$ 800 mil mensais no PSG.
Fernandão queria fazer 40 pontos em 19 jogos no returno. Não pode mais. Terá 18 partidas para somar 40 pontos. A derrota em Curitiba atrasou a conta e a vida do Inter e, outra vez, irritou a torcida.
O Inter do Paraná foi um time confuso e desorganizado. Mesmo com jogadores qualificados e de três seleções, comportou-se como uma equipe comum. Foi pouco ativo, carente de criatividade e com um ataque sem poder. O brilho do Inter sumiu. O time não se acerta em campo.
As ausências de D’Alessandro e Dátolo retiraram do Inter a capacidade de criação. Forlán perdeu um gol incrível, jogou mal outra vez e foi substituído.
O Inter de Fernandão parece longe do rumo que todos esperavam. O grupo de jogadores do Inter é o melhor do Brasil. Uma vitória contra o Flamengo, domingo, é fundamental.
Vencer o Vasco, 19 rodadas no G4, foi significativo. Foi um avanço na tabela, um ótimo começo de returno numa rodada que beirou a perfeição, numa noite em que os líderes tropeçaram.
Os resultados paralelos ajudaram o Tricolor. O Galo empatou. O Flu ficou no 1 a 1.
O Grêmio se impôs no Olímpico, controlou o adversário, ganhou com certa naturalidade. Marcou duas vezes, com seus dois atacantes, Marcelo Moreno e Kleber, um gol em cada tempo, mesmo sem contar com Elano e Gilberto Silva.
Em casa, o Grêmio se impôs fisicamente. Cercou os cariocas no seu campo de jogo até nascer o primeiro gol. Voltou aplicado no segundo tempo, pressionou, fez o segundo. Quando recuou, imprensado pelo Vasco do tudo ou nada, correu certo perigo, mas então Marcelo Grohe salvou.
O Grêmio foi consistente. Não só com 11, como grupo. Foi aplicado, decidido e sempre buscou a vitória. É um time que se arruma aos poucos. Tem mais para dar.
Três partidas seguidas sem vitória não assustaram os jogadores do Real Madrid.
Em casa, no majestoso Santiago Bernabeu, o Madrid superou o Barcelona, 2 a 1, e venceu a Supercopa da Espanha, primeiro dos quatro títulos que o clube disputa na temporada. A torcida festejou ruidosamente, como um título de verdade. Ganhar do Barça vencedor é uma façanha.
Higuaín e Cristiano Ronaldo fizeram os gols da vitória. Messi, numa magistral cobrança de falta, marcou o gol isolado do Barcelona. Só o chute, em curva, pelo lado externo da barreira, valeu a entrada.
Foi um jogo de duas grandes equipes recheadas com grandes jogadores, com várias chances de gol e que premiou o Real Madrid, que marcou dois gols em Barcelona, na derrota de 3 a 2, na semana passada.
O começo da era Tito Villanueva, sucessor de Pep Guardiola, começa com uma derrota logo no primeiro título.
A Seleção jogará três vezes no mês que vem: África do Sul (dia 7), China (10) e Argentina (19), este só com jogadores que não atuam na Europa.
A CBF acha que os amistosos podem ajudar a recuperar a desgastada imagem de Mano Menezes. Mas teme as vaias paulistas no primeiro jogo, no Morumbi.
Nos bastidores da CBF, a guerra continua. O presidente José Maria Marin quer a continuidade de Mano, que tem o apoio total do diretor de seleções e ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez. Os dois contam ainda com a força política do ex-presidente Lula.
Seu poderoso vice, o paulista Marco Polo Del Nero, insiste em ter Felipão como técnico na Copa.
Grêmio e Vasco não é jogo decisivo. É superdecisivo, partida de seis pontos ou mais. A partida do Olímpico, às 22 horas, representa muito.
1) Com vitória, o Grêmio passará duas rodadas fixas no G-3. Sua posição não será ameaçada. Perseguidores próximos, os cariocas, com 35 pontos, não poderão alcançar os gaúchos, hoje com 37 pontos
2) Por outro lado, mesmo com a vitória, 40 pontos, o Grêmio não poderá alcançar o vice-líder Fluminense, que tem 42 pontos em 20 rodadas.
3) Mas o Tricolor tem problemas sérios. Gilberto Silva, o melhor da defesa, e Elano, o grande nome do meio-campo, estão fora. Os reservas (Naldo e Marquinhos) não têm o talento dos titulares. Será um encontro de 35 mil espectadores.
A estranha decisão de sacar Índio, que havia atuado em 17 dos 19 jogos do primeiro turno e era um dos líderes da terceira defesa menos vazada, trava o jogador de 37 anos no ranking dos que mais atuaram com a camisa do Inter.
Índio é o 12º colocado com 359 partidas, segundo os números do pesquisador Laerte Lopes.
Ele estava perto de Jair (381), mas bem distante dos três líderes, Valdomiro (711), Pontes (523) e Dorinho (463).
O sonho de Índio e Bolívar (332 hoje) é chegar ao número 400.
Índio é o zagueiro que mais fez gols na era dos campeonatos de pontos corridos do Brasileirão, desde 2003, com 22 gols, à frente de Antônio Carlos e Chicão (21), Fabão e Durval (16).
Numa ação inédita, os sócios do Inter poderão usar a Internet para votar nas eleições presidenciais de dezembro.
O voto virtual foi aprovado pelo Conselho do clube, segunda-feira, e alegrou especialmente o Convergência Colorada, o grupo mais organizado da oposição colorada e que vê na Internet um instrumento capaz de alcançar o voto do sócio colorado em qualquer lugar do mundo.
O torcedor não precisa mais sair da sua cidade no Interior, por exemplo, pegar carro ou ônibus, se deslocar até a Capital, bater pé em torno do estádio, enfrentar e votar.
Tudo se resolverá num só movimento de mão no final de ano.
Coritiba (F), Flamengo (C), São Paulo (F), Fluminense (C) e Botafogo (F).
Cinco jogos em 15 dias, três longe do Beira-Rio, definirão o futuro do Inter no Brasileirão e o de Fernandão no clube.
Com 31 pontos, o Inter projeta ganhar 40 no returno.
A arrancada precisa começar no Paraná, mesmo sem o melhor jogador, D’Alessandro, mesmo sem a presença da melhor contratação de 2012, Dátolo.
A CBF divulgou o calendário do futebol brasileiro de 2013
Início da pré-temporada: 2 de janeiro
Fim da pré-temporada: 18 de janeiro
Campeonatos Estaduais
De 20 de janeiro a 19 de maio, com 23 datas
Copa do Nordeste
De 20 de janeiro a 17 de março, com 12 datas.
Taça Libertadores
De 23 de janeiro a 22 de maio, com 15 datas
De 3 de julho a 24 de julho, com 4 datas
Copa do Brasil
De 3 de abril a 22 de maio, com 8 datas
De 3 de julho a 27 de novembro, com 12 datas
Copa das Confederações
De 15 de junho a 30 de junho, com 16 dias (todos campeonatos no Brasil serão interrompidos)
Amistosos da Seleção
De 6 de fevereiro a 19 de novembro, com 15 datas
Campeonato Brasileiro Série A
De 26 de maio a 9 de junho, com 5 datas
De 7 de julho a 8 de dezembro, com 33 datas
Campeonato Brasileiro Série B
De 25 de maio a 11 de junho, com 6 datas
De 7 de julho a 30 de novembro, com 32 datas
Campeonato Brasileiro Série C
De 2 de junho a 9 de junho, com 2 datas
De 7 de julho a 24 de novembro, com 22 datas
Campeonato Brasileiro Série D
De 2 de junho a 9 de junho, com 2 datas
De 7 de julho a 20 de outubro, com 16 datas
Copa Sul-Americana
De 14 de agosto a 28 de agosto, com 2 datas
De 23 de outubro a 11 de dezembro, com 8 datas
Mundial de Clubes
De 11 de dezembro a 21 de dezembro, com 11 dias
Grêmio e Vasco se enfrentaram 48 vezes na história do Campeonao Brasileiro. A igualdade é impressionante.
Cada time venceu 18 vezes, com 12 empates.
Em Porto Alegre, porém, a história é outra.
Em 28 visitas ao Olímpico, os cariocas ganharam apenas seis vezes, acumulando 16 derrotas. O Grêmio marcou 43 gols, sofreu 27 .
A última vez que os vascaínos venceram no estádio gremista foi em 2006 (2 a 1).
Blog do Zini (ou Bola Dividida) é a coluna do jornalista Luiz Zini Pires. Oferece informações exclusivas, comentários e análises sobre o futebol gaúcho, brasileiro e europeu. Trata dos bastidores do futebol, o que você vê e o que você não vê.
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