Árbitro entre 1993 e 2011, o gaúcho Leonardo Gaciba (foto), 42 anos, atual comentarista da Globo, fala sobre a arbitragem do Brasileirão e da Copa Libertadores da América.
Como você analisa a arbitragem brasileira antes do Brasileirão?
Leonardo Gaciba – Creio que na “era dos pontos corridos” este ano é o que a arbitragem iniciará a competição mais pressionada. Os estaduais deixaram, em sua maioria, uma amostragem ruim.
O Brasil perdeu dois árbitros Fifa recentemente, Paulo César de Oliveira e Wilson Seneme. Quem você acha que serão os escolhidos?
Gaciba – A aposta de São Paulo é Luiz Flávio de Oliveira, aspirante a Fifa e irmão de Paulo César de Oliveira (agora colega de Gaciba na Rede Globo). A segunda vaga ainda está aberta.
O comportamento dos jogadores em campo no Brasil mudou muito nos últimos anos?
Gaciba – O futebol, o jogo, mudou, assim como os atletas. A velocidade é outra e as exigências também.
Como você observou o trabalho dos árbitros na fase de grupos da Libertadores?
Gaciba – Foi uma renovação muito forte na América do Sul. Houve o início de um novo ciclo. Mesmo assim foi melhor que o ano passado.
Enrique Osses apita San Lorenzo e Grêmio, quarta-feira, pela Libertadores. Como você analisa o arbitro chileno, que estará na Copa?
Gaciba – Osses está com a moral alta e muito motivado com a indicação para o Mundial. Sem dúvida está com mais experiência, mas ainda oscila em momentos decisivos. Se tivermos o árbitro da semifinal da Copa das Confederações, entre Brasil e Uruguai, ótimo; se tivermos o da final da Copa Sul-Americana entre São Paulo e Tigre…
Comentários