O primeiro turno do Catarinense terminou neste domingo, e com algumas conclusões:
A Chapecoense confirmou o que se esperava dela, uma arrancada melhor que os demais. Mas superou expectativas com uma campanha quase impecável (22 pontos em 27 possíveis). O time está muito bem, mas é bom não cair no golpe da ilusão de ótica do bom estadual e achar que o time está pronto para a Série B. É preciso mais.
Metropolitano e Juventus, terceiro e quarto colocados, respectivamente, são as surpresas até aqui. Ótimas campanhas, times bem acertadinhos. É briga pela última vaga catarinense na Série D. E eles até podem sonhar com mais no returno.
O Figueira de Adilson Batista foi vice no turno, venceu a campeã Chape (única derrota) e o clássico com o Avaí, ambas no Scarpelli, mas em nenhum momento encheu os olhos do torcedor. Ainda gera muita desconfiança.
Avaí, Criciúma e Joinville decepcionaram mais pela irregularidade, e preocupam o torcedor catarinense para o Brasileirão. O trio precisa de reforços de qualidade, e pra ontem.
O Atlético de Ibirama foi outra decepção até o momento, mas projeto campanha melhor. O Camboriú até fez bons jogos, mas dificilmente escapará da sina de cair ao lado do Guarani, esse sim com jeitão de quem já comprou passagem pra Segundona.
Mas o assunto dessa última rodada, claro, foi a demissão do técnico Paulo Comelli e de toda a comissão técnica e até de diretores do Criciúma após a derrota no Sesi para o Metropolitano.
Convenhamos, Comelli teve méritos no acesso do Tigre, no ano passado, ainda que o time quase tenha entregado a vaga na reta final. Mas não era técnico para a Série A. Ganhou, até pelo mérito no acesso, a chance de fazer o time engrenar no turno do Catarinense e mostrar que podia ficar. Não deu, a campanha foi muito abaixo do que o Tigre, que largou como favorito, precisa fazer no Estadual.
Mas a culpa não é apenas dele. O Criciúma precisa, sim, de um técnico de Série A. Mas também, e, principalmente, de reforços de Série A. E urgente! Do contrário, vai ser feia a coisa no Brasileirão.
Diante das opções, quem vocês contratariam para dirigir o Tigre daqui por diante? Missões: recuperar a equipe no Catarinense (e levá-la, no mínimo, até a semifinal) e montar o elenco que vai disputar o Brasileirão e a Copa do Brasil.
Candidatos? No Twitter, lancei a pergunta ainda no domingo à noite e as opções mais “votadas” foram Silas, Renato Gaúcho, Jorginho, Celso Roth e Geninho. Outros foram citados, como Carpegiani, Mauro Ovelha, Márcio Goiano e até Paulo Porto, finalista do turno do Gauchão com o São Luiz de Ijuí (quando passou pelo Metropolitano não deixou saudade alguma na torcida).