As três manchetes do DC Esportes (diário.com.br/esportes) são interessantíssimas. Merecem e suscitam uma reflexão e até enceram, nelas, pequenas lições.
A chamada do DC Esportes é dinâmica, já pode até ter mudado, mas uma delas dizia assim: “Para Cleverson, Avaí deve jogar “feio” e vencer ao invés de dar espetáculo e perder a partida”. (clique aqui e leia).
Quero dizer que discordo de Cléverson. Acho que é aceitável jogar “feio” e vencer, mas não pode ser condição. Aceitável porque os jogos do Catarienense, assim como as arbitragens, estão feias. Agora, ter esta filosofia como conceito, é atestado de mediocridade. Se o jogador pensa assim, é dever imediato do técnico e do departamento de futebol trabalhar a parte psicológica e mudar esta lógica que esteja fixada em qualquer atleta do grupo.
A outra chamada dizia assim: “Roni garante que o Figueirense nunca desistiu do título” (clique aqui e leia).
Roni já demonstrou ter a língua tão solta quanto o bom futebol que o fez ser o melhor jogador do Catarinense do ano passado. Não acho que atleta tenha de ser cordeirinho e politicamente correto. Sempre dá um molho uma declaração interessante, com pimenta. Não se deve podar o atleta. Apenas que esta manifestação traz à tona um episódio em que o técnico branco foi “realista” e admitiu (obviamente em momento inoportuno) estar praticamente fora da disputa do título. O que se provou errado. O técnico aprendeu uma lição desta sua nova profissão, não duvidar nunca da matemática. E o atleta precisa não colocar lenha na fogueira que já causou estresse ao treinador.
E, por fim, a última chamada dizia: “Lopes é dispensado do Metrô”.
Bom, nessa a opinião do colega Rodrigo Braga, no seu blog (clique aqui e leia) já é suficiente. Fico apenas com a máxima: “De onde menos se espera, é que não sai nada mesmo”. E com o alerta de que, no futebol atual, mágica não existe. Nem com alguém do talento de um Adriano, do Corinthians, quanto mais com um Lopes. O cara chegou gordo, seguiu gordo e festando. Completamente fora da casinha. Mais uma para o folclore.