
Foto: Mateus Ferraz / Rádio Gaúcha
O controle de acesso à Assembleia Legislativa ficará mais rigoroso a partir de março. Catracas eletrônicas estão sendo instaladas na porta principal do Palácio Farroupilha, que fica em frente à Praça da Matriz. Os visitantes só poderão acessar o prédio por essa entrada e terão que realizar um cadastro. Será preciso portar um cartão durante a permanência na Casa.
A decisão pela compra dos equipamentos foi da Mesa Diretora, em 2016, sob o comando da então presidente do Legislativo, deputada Silvana Covatti (PP). O custo das catracas foi de R$ 82,3 mil. A licitação também incluiu duas portas giratórias, uma na entrada principal e outra no acesso às galerias, com valor de R$ 99,4 mil. Elas não possuem detector de metais e serão utilizadas apenas para controle de fluxo.
De acordo com a superintendente-geral da Assembleia, Mari Perusso, a iniciativa vai garantir mais segurança aos servidores e visitantes do local. Ela nega que o controle possa dificultar o acesso de cidadãos que quiserem acompanhar votações no plenário.
“Vai possibilitar a identificação e o controle do número de pessoas que transitam no prédio. São medidas de segurança e de transparência para quem quiser vir à Casa”,relata.
O novo sistema já estará funcionando durante a votação da segunda parte do pacote de cortes encaminhado ao Parlamento pelo governador no ano passado, prevista para 7 de março.
A Assembleia ainda tem três entradas, exclusivas para funcionários. Uma fica na Rua Riachuelo, outra junto ao Theatro São Pedro e a terceira na Rua Duque de Caxias. Todas terão catracas eletrônicas. Um edital de licitação já foi lançado e o Legislativo aguarda propostas de empresas e, por isso, ainda não há a estimativa de valores.
Elevadores
A reforma dos cinco elevadores do Palácio Farroupilha, quatro para servidores e visitantes em geral e um exclusivo para deputados, deve ser concluída até o final do ano. Em dezembro de 2015, na gestão do então presidente Edson Brum (PMDB), foi lançada uma licitação para a reforma elétrica e da parte interna das cabines. O custo foi de R$ 690 mil.
Uma nova concorrência está sendo finalizada para a troca de motores e das portas, o que deve resolver os problemas enfrentados com os equipamentos nos últimos anos. Ainda não há previsão de custos.