Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
No final da tarde de terça-feira, 29, após o enterro do vereador Marcelino Chiarello (PT), prestaram depoimento o filho de 10 anos e Dione Chiarello, esposa do vereador. Segundo o delegado Ronaldo Neckel Moretto, ninguém estava em casa na hora do homicídio.
Moretto disse ainda que não foram encontradas marcas de violação na porta de entrada da casa.
– Acreditamos que mais de uma pessoa esteja envolvida no caso – ressaltou o delegado que segue nas investigações para elucidar o caso.
Familiares, amigos e correligionários consideram que houve crime político, já que o vereador, que estava em seu segundo mandato, era conhecido na cidade por suas denúncias contra supostos atos de corrupção. Numa de suas denúncias conseguiu o afastamento do superintendente do bairro Efapi, Dalmir Peliciolli (PSD), por suspeita de improbidade administrativa.
Peliciolli, convocou a imprensa para uma coletiva, as 16h desta quarta-feira, no Gabinete na Câmara de Vereadores. Na pauta o caso da morte do vereador petista.
PT contrata advogado criminalista
O advogado criminalista Luiz Eduardo Greenhalgh, contratado pelo PT de Santa Catarina, já está em Chapecó. Ele vai acompanhar as investigações do caso. Durante a tarde ele participa de uma coletiva com a imprensa, as 17h15 na Presidência da Câmara de Vereadores. Greenhalgh Também foi o advogado do partido encarregado de acompanhar as investigações do assassinato do ex-prefeito de Santo André/SP, Celso Daniel.
Ministério Público auxilia no caso
Segundo o Promotor Fabiano Baldissarelli, 10 policiais do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações estão a disposição da Polícia Civil.
>> População pede justiça no enterro de vereador
ainda bem q veio um pessoal de fora investigar. ao contrario ia acabar em nada.
Com a morte do vereador marcelino a população mais pobre perde a unica liderença politica existente no municipio independente de partido era o unico vereador que lutava por causas justas e não se acovardava perante injustiças