Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Uma celebração ecumênica em frente à Catedral Santo Antônio, em Chapecó, marcou os 30 dias da morte do vereador Marcelino Chiarello (PT). Amigos, colegas de partido e de trabalho e familiares vestiram camisas pretas e marcaram presença.
-Passaram 30 dias e não temos nenhum avanço oficial – lamentou Deise Paludo, uma das organizadoras do ato e integrante do Fórum em Defesa da Vida, Justiça e Democracia, que reúne cerca de 40 entidades.
A vereador Angela Albino, colega de Chiarello no legislativo, manifestou sua preocupação com o passar do tempo.
- As provas podem começar a sumir- explicou .
O deputado estadual Dirceu Dresch questionou a demora na conclusão dos laudos.
-Será que o estado tem a estrutura necessária?.
>> Mais de 50 pessoas foram ouvidas no caso Chiarello
O deputado federal Pedro Uczai entende que falta a Secretaria de Segurança Pública priorizar o esclarecimento do caso.
- Porque não mandam a DEIC pra Chapecó? – Uczai lembrou que um dos delegados do caso está acumulando a função de delegado regional.
O delegado Ronaldo Neckel Moretto informou que vai pedir a prorrogação para a conclusão do inquérito. Ele informou que já está certo que o vereador saiu sozinho da escola onde dava aula e também chegou sozinho em casa. Moretto disse ainda que é provável que mais de uma pessoa participou do crime.
Além da celebração houve distribuição de um panfleto cobrando respostas da investigação e também com uma declaração da esposa de Marcelino, Dione Guarnieri Chiarello: “…A cada dia que passa aumenta nossa angústia. Já se passara 30 dias e não temos nenhuma resposta. Quero conclamar as autoridades que cuidam da investigação que se empenhem em desvendar este assassinato. Quero pedir que a verdade seja revelada”.