Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Foi condenado a 36 anos de prisão um homem de 41 anos que estuprou as três filhas em Pinhalzinho. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a sentença equivale a soma das penas máximas de 12 anos de reclusão para o crime de estupro de vulnerável contra cada uma das vítimas.
As meninas de 13, 11 e nove anos de idade, vivem hoje sob a proteção do Estado. Isso porque, a pedido do MPSC, o pai perdeu a guarda delas na época em que os fatos foram descobertos.
No primeiro semestre do ano passado, uma das meninas contou à sua professora o que estava acontecendo. A professora procurou o Conselho Tutelar do município, que levou o caso à Polícia Civil para abertura de inquérito e coleta de provas.
Na denúncia-crime formulada pelo Promotor de Justiça Germano Krause de Freitas, o homem, M.V., de 41 anos, usava de sua autoridade de pai e da condição de dono da casa para obrigar as filhas a manterem relações sexuais com ele, durante dois anos.
Ajude a combater a violência e a exploração sexual infantojuvenil
Se você tiver conhecimento de violência ou exploração infantojuvenil, DENUNCIE! Sua atitude pode ajudar a mudar essa realidade.
Qualquer pessoa pode denunciar, ainda que por mera desconfiança, e a denúncia pode ser anônima.
A denúncia de abuso sexual pode ser feita:
- à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da sua cidade ou Comarca;
- ao Conselho Tutelar de sua cidade;
- às Delegacias comuns ou às especializadas em crimes contra criança e adolescente;
- ao “Disque 100″, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, com ligação gratuita;
- ao SOS Criança, por meio do telefone 0800.643.1407, com ligação gratuita;
- à Safernet (combate à pornografia infantil na Internet no Brasil): http://www.safernet.org.br/;
- à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos: htpp://www.denunciar.org.br.