Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br*
Já se passaram 76 dias da morte do vereador Marcelino Chiarello, do PT de Chapecó e até agora muitas perguntas não foram respondidas. A Polícia Civil de Chapecó revelou, depois de entrar na residência do vereador, que se tratava de homicídio. O laudo sobre a causa da morte – traumatismo craniano – foi conhecido dois dias depois.
Nos últimos dias foi levantada a hipótese de que os dados da perícia técnica teriam apontado suicídio. Há rumores de que especialistas em São Paulo constataram a ocorrência de suicídio.
Porém o diretor o Instituto Geral de Perícias em Florianópolis, José Maurício da Costa Ortiga, disse que todas as perícias e análises do caso foram realizadas no estado e que o laudo já foi entregue para a Polícia Civil. Ele disse ainda que nada foi encaminhado para São Paulo.
O delegado Ronaldo Neckel Moretto, responsável pelo caso também desconhece essa informação.
Federalização do caso
Os dirigentes do PT catarinense mobilizaram-se em vários atos e em diferentes escalões do governo federal, convencidos de que houve homicídio. Na sexta-feira, dia 10, lideranças do PT estiveram reunidos em Brasília com o Procurador Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel. A Polícia Civil não se pronuncia sobre o inquérito em virtude do segredo de justiça.
*Colaborou Darci Debona