Segundo a estação agrometeorológica da Embrapa Suínos e Aves em Concórdia/SC, o domingo, dia 5, foi o dia mais quente de 2012. A temperatura registrada chegou aos 35,5ºC, além de 4 mm de chuva, no local de medição, no distrito de Tamanduá, interior de Concórdia.
É importante lembrar que a temperatura registrada não corresponde à sensação térmica, que pode ser diferente dependendo da umidade e velocidade do vento.
Nos últimos oito dias, as temperaturas máximas tem se mantido acima dos 30ºC. A seguir, uma relação dos dias mais quentes já registrados pela estação da Embrapa em Concórdia, os dias consecutivos com temperatura acima dos 30ºC e os dias mais quentes de fevereiro.
A estação agrometeorológica da Embrapa funciona desde 1985, seguindo normatização do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Na internet, estão disponíveis para consulta as informações a partir de 1987, no endereço www.cnpsa.embrapa.br/meteor.
Temperaturas máximas registradas
37,5ºC, em 12/3/2005
37,0ºC, em 19/12/1988
37,0ºC, em 15/11/1990
37,0ºC, em 9/12/2008
37,0ºC, em 6/11/2009
36,5ºC, em 28/12/1990
36,5ºC, em 2/12/1998
36,5ºC, em 24/2/2005
36,5ºC, em 9/1/2006
36,5ºC, em 5/11/2009
36,5ºC, em 4/2/2010
36,5ºC, em 5/2/2010
36,5ºC, em 22/12/2011
36,5ºC, em 23/12/2011
Dias consecutivos com temperaturas acima dos 30ºC
21 dias, entre 29/12/1996 e 18/1/1997
21 dias, entre 24/2 e 16/3/2001
21 dias, entre 26/1 e 15/2/2010
20 dias, entre 3/12 e 22/12/1988
19 dias, entre 31/12/2007 e 18/1/2008
Dias mais quentes de fevereiro
36,5ºC, em 24/2/2005
36,5ºC, em 4/2/2010
36,5ºC, em 5/2/2010
36,0ºC, em 20/2/2005
36,0ºC, em 21/2/2005
36,0ºC, em 22/2/2005
36,0ºC, em 23/2/2005
35,5ºC, em 4/2/2003
35,5ºC, em 5/2/2012
35,0ºC, em 27/2/1991
35,0ºC, em 3/2/2010
35,0ºC, em 3/2/2012
35,0ºC, em 4/2/2012
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
O motociclista José Valdomiro Eufrázio, que ficou cinco dias acidentado em um barranco à beira da SC-465, em Passos Maia, até ser resgatado, pode ter alta nesta terça-feira do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. Segundo o neurocirurgião Clézio Alex Onuki Castro, o motociclista está neurologicamente recuperado.
Eufrázio está consciente e não apresenta nenhuma sequela aparente, mas não lembra do acidente. Como teve um braço amputado, ele ainda depende de uma avaliação da cicatriz para saber se poderá ser liberado.
O acidente
José Valdomiro Eufrázio se acidentou na SC-465 em 7 de outubro, por volta das 20h30min, no quilômetro 4,4, quando retornava para casa após o trabalho, em Ipumirim. Familiares procuraram o rapaz e teriam comunicado o desaparecimento à Polícia Civil.
Ele ficou desaparecido quase cinco dias e foi encontrado com vida em 12 de outubro, embaixo de sua moto, por volta das 13h30min, em Passos Maia. Eufrázio foi localizado após um grupo de crianças que retornava para a cidade de ônibus ver a moto e a vítima.
— A primeira impressão é que ele estava morto — disse o chefe de socorro dos bombeiros de Ponte Serrada, Edson Brites de Oliveira.
A vítima estava a sete metros da rodovia, em um declive cheio de vegetação e em uma região onde não há moradores por perto.
Ele estava com o braço direito quebrado, já em estado de putrefação, uma queimadura no rosto provocada pelo cano de descarga e um corte no supercílio. Ele foi levado para o hospital de Ponte Serrada, onde recebeu atendimento até melhorar os batimentos cardíacos, e em seguida encaminhado para o Hospital Regional do Oeste em estado grave, onde passou por cirurgia.
Eufrázio teve o braço direito amputado e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até 19 de outubro. Na última semana, o jovem fez fisioterapia e tratamento psicológico para se recuperar do trauma.
Segundo o neurocirurgião Castro, Eufrázio se mostrou mais calmo nos últimos dias, conversa com a família e tem se alimentando bem.
DIÁRIO CATARINENSE
Comente aquiNa tarde desta sexta-feira, mais um passageiro do ônibus envolvido no acidente na BR 163 em São José do Cedro, teve alta. Renato Cornelli de Oliveira deixou o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso em São Miguel do Oeste.
Dez pessoas, entre elas o motorista do caminhão envolvido no acidente permanecem internados. Hedy Freitag e Debora Cavalheiro permanecem sedadas em estado grave na UTI.
O custo da cesta básica, calculado pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, com base nos preços dos principais supermercados da cidade, apresentou elevação de 2,33% em agosto. O valor passou de R$ 175,35, registrados em julho para R$ 179,44 em agosto, ou seja, R$ 4,09 mais cara para o bolso do consumidor.
O produto responsável pelo aumento é a cenoura, que registrou alta de 42,91% no mês e o pão francês, com 5,58%. Segundo a economista e professora da Unochapecó, Rosemari F. Orlowski, o aumento da cenoura se deu porque a safra foi prejudicada com os frios e geadas na região. Para abastecer os supermercados de Chapecó a hortaliça está vindo de São Paulo e Minas Gerais.
Já o pão absorveu R$ 32,80 ou 18,28% do custo total da cesta. Além do pão e da cenoura mais nove produtos que fazem parte da cesta básica também registraram aumento em agosto, entre eles se destacam a banana caturra, em 7,49%; açúcar, em 3,66% e leite ‘tipo C’, em 2,92.
Conforme o coordenador da pesquisa, professor Guilherme de Oliveira, considerando o salário mínimo líquido de R$ 501,04 o gasto com os 13 produtos da cesta básica passou a representar 35,79% dessa remuneração.
O curso de Ciências Econômicas da Unochapecó acompanha, desde 1994, a variação do custo da cesta básica. O levantamento realizado pelo curso baseia-se na composição dos principais alimentos definidos pelo Decreto-lei nº 399, de 30 de abril de 1938. A coleta de preços é realizada em 10 supermercados da cidade.
Cesto de produtos básicos
Outro levantamento realizado pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó é do custo do cesto de 57 produtos básicos. No mês de agosto, o custo do cesto de produtos básicos apresentou uma elevação média 1,32%. O valor para sua aquisição ficou em R$ 767,56. O cesto de produtos básicos considera famílias que residem em Chapecó e ganham de um a cinco salários mínimos. É composto por produtos alimentares in natura, semi-industrializados e industrializados, além de produtos de higiene e materiais de limpeza, bem como o item diversos.