A semana começa com tempo firme em todas as regiões de Santa Catarina e sob a atuação de uma massa de ar frio e seco. Mas a previsão é de que haja uma desestabilização ao longo da semana, com possibilidade de chuva, ressaca e temperaturas ainda mais baixas.
A influência da massa de ar frio e seco nesta segunda-feira causou temperaturas mais baixas em todo o Estado. No amanhecer, a mínima chegou a -3,2ºC em Urupema e -2,8ºC em Bom Jardim da Serra.
As primeiras horas desta segunda-feira também foram de temperaturas baixas em todas as regiões. Confira as mínimas, segundo a Epagri/Ciram:
Urupema: -3,2ºC
Bom Jardim da Serra: -2,8ºC
São Joaquim: 0ºC
Painel: 0,2ºC
Rancho Queimado: 1,6ºC
Timbé do Sul: 2,5ºC
Campos Novos: 3,1ºC
Tangará: 3,8ºC
Água Doce: 4,2ºC
Papanduva: 4,6ºC
Major Vieira: 6ºC
Lontras: 5,3ºC
>> Confira mais detalhes no Blog do meteorologista Leandro Puchalski
Ao longo do dia, a máxima não deve ultrapassar os 18ºC no Oeste e Extremo-Oeste e dos 10ºC na Serra. Na Grande Florianópolis, a previsão é que os termômetros marquem, no máximo, 17ºC.
O órgão que monitora as condições climáticas aponta que a quantidade de nuvens deve aumentar no Centro-Norte do Estado com possibilidade pequena de chuva à noite.
Os ventos que sopram de sul a sudeste no Litoral podem chegar a 60 Km/h no Sul do Estado. Nas demais regiões, a direção do vento é sudeste a nordeste com previsão de máxima de 45 Km/h.
A partir de terça-feira, o tempo muda em SC. O tempo começa a ficar mais instável e deve haver mais nuvens. Há possibilidade de chuva e trovoadas no decorrer do dia, especialmente da Serra ao Litoral. No Oeste do Estado o tempo permanece mais estável e com temperaturas semelhantes às desta segunda-feira.
DIÁRIO CATARINENSE
O tempo terá mudanças no primeiro fim de semana de inverno em Santa Catarina. A chuva se afasta em direção ao mar e permite o ingresso de uma massa de ar seco e frio no Estado. Com isso, o sábado e o domingo serão de tempo seco e baixas temperaturas em todas as cidades.
>> Veja mais informações no blog de Leandro Puchalski
A previsão indica frio no amanhecer de sábado. As temperaturas devem ficar perto de 0°C em cidades da Serra e entre 7°C e 9°C nas demais regiões. As áreas com maiores temperaturas pela manhã serão no Litoral, com mínima variando de 12°C a 14°C.
Para o domingo não devem ocorrer grandes mudanças no comportamento do tempo. O amanhecer será frio, um pouco menos do que no sábado, com previsão de temperatura mais agradável à tarde. Em boa parte das cidades catarinenses os termômetros devem atingir os 20°C ao longo do dia.
O sol aparece, mas com maior variação de nuvens, principalmente na noite de domingo e madrugada de segunda-feira. Apenas o Extremo-Oeste poderá ter chuva fraca no final do domingo.
Previsão para esta sexta-feira:
A chuva que cai sobre Santa Catarina desde a noite de quinta-feira deve se afastar da costa. Ao longo da manhã, regiões como Oeste e Serra ainda terão predomínio da instabilidade, com termômetros marcado entre 13°C e 15°C à tarde.
No decorrer do dia a previsão é que o tempo fique seco, mas com muitas nuvens. Nas demais regiões as temperaturas ficam um pouco mais elevadas, mas a sensação será de frio.
Veja algumas temperaturas registradas nesta manhã:
Chapecó – 9,3°C
Lages – 5,2°C
Criciúma – 13,5°C
Joinville – 17,2°C
Florianópolis – 16,4°C
DIÁRIO CATARINENSE
A instabilidade no tempo continua ao longo desta terça-feira em Santa Catarina. A previsão da Epagri/Ciram é que a terça-feira seja de sol entre nuvens na maior parte do Estado.
>> Veja mais informações no blog de Leandro Puchalski
A exceção deve ficar para as regiões da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e as cidades ao norte do Meio-Oeste. A previsão é de que o maior volume acumulado de chuva seja no Litoral Norte, ficando entre 40mm e 50mm.
As temperaturas devem se manter amenas, chegando a 22ºC em todo o Litoral. Na Serra, a máxima não deve passar de 16ºC, conforme a previsão do órgão que monitora as condições climáticas em Santa Catarina.
Na Serra e no Litoral Norte, o tempo segue instável com condições de chuva a qualquer hora do dia, moderada em alguns momentos, devido a um cavado, isto é, uma área alongada de baixa pressão.
Os ventos sopram de sudoeste a sudeste, com intensidade fraca a moderada na maior parte do dia e algumas rajadas. As velocidades não devem passar de 40 Km/h.
DIÁRIO CATARINENSE
A semana começa com chuva em todas as regiões de Santa Catarina. A previsão é de que o dia seja de tempo encoberto com chuva mal distribuída e persistente. As temperaturas não devem passar de 22ºC.
>> Veja mais informações no blog de Leandro Puchalski
Os maiores volumes de chuva devem ser entre a Grande Florianópolis e o Norte do Estado. O acumulado entre as 7h de domingo até as 7h desta segunda-feira estavam entre a Serra e o Litoral e a Grande Florianópolis.
Confira os volumes registrados pela Epagri/Ciram (em mm)
79,6 – Bom Jardim da Serra
62,4 – Urupema
54,8 – Alfredo Wagner
48,6 – Painel
30,7 – Rancho Queimado
30,4 – Itajaí
A chance de chuva deve diminuir ao longo do dia para as cidades entre o Oeste e o Litoral Sul de Santa Catarina.
A previsão da Epagri/Ciram é que a chuva permaneça sobre o Estado pelo menos até a próxima quinta-feira, embora a quantidade varie ao longo dos dias.
Os ventos sopram de noroeste passando a sul, com intensidade fraca a moderada com rajadas. A velocidade não deve passar de 50 Km/h na Serra e até 45 Km/h nas demais regiões.
DIÁRIO CATARINENSE
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Com o decreto de Urupema e Ibiam, subiu para 150 o número de municípios em situação de emergência, devido à estiagem, em Santa Catarina.
Segundo a Defesa Civil do Estado já são 796.338 mil pessoas afetadas. Conforme avaliação de danos da Defesa de 141 municípios, dos 150 afetados, os prejuízos na agricultura e pecuária chegam a R$ 726.584 milhões.
>> Estiagem começa a ir embora em SC
150 municípios em situação de emergência
Abelardo Luz
Abdon Batista
Agrolândia
Água Doce
Águas de Chapecó
Águas Frias
Alto Bela Vista
Armazém
Anchieta
Anita Garibaldi
Atalanta
Araranguá
Arabutã
Arroio Trinta
Arvoredo
Balneário Gaivota
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bocaina do Sul
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Brunópolis
Caibi
Campo Erê
Campos Novos
Capinzal
Catanduvas
Caxambu do Sul
Celso Ramos
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Correia Pinto
Criciúma
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Ermo
Erval Velho
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Forquilhinha
Fraiburgo
Frei Rogério
Galvão
Grão Pará
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambu
Herval d´Oeste
Ibiam
Ibicaré
Içara
Imbuia
Iomerê
Ipira
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irani
Irati
Itá
Itapiranga
Ituporanga
Jaborá
Jacinto Machado
Jardinópolis
Joaçaba
Jupiá
Lacerdópolis
Lajeado Grande
Lindóia do Sul
Luzerna
Macieira
Maracajá
Maravilha
Marema
Meleiro
Modelo
Mondaí
Nova Erechim
Nova Itaberaba
Novo Horizonte
Ouro
Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
Paraíso
Passos Maia
Peritiba
Pinhalzinho
Pinheiro Preto
Piratuba
Planalto Alegre
Ponte Alta
Ponte Serrada
Praia Grande
Presidente Castello Branco
Princesa
Quilombo
Rio das Antas
Rio do Campo
Riqueza
Romelândia
Saltinho
Salto Veloso
Santa Helena
Santa Rosa do Sul
Santa Terezinha
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São João do Sul
São José do Cedro
São José do Cerrito
São Lourenço do Oeste
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Siderópolis
Sombrio
Sul Brasil
Tangará
Tigrinhos
Timbé do Sul
Treze Tílias
Tunápolis
Turvo
União do Oeste
Urupema
Vargeão
Vargem
Vargem Bonita
Videira
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Lista atualizada do dia 14 de junho de 2012, pela Defesa Civil.
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Depois de sete meses a estiagem em Santa Catarina começa a dar sinais de que está indo embora. As lavouras secas de milho e soja foram colhidas e o verde das pastagens toma conta da paisagem. Os rios começam a voltar ao seu leito normal e os açudes, que antes estavam secos, agora já estão quase cheios.
- Já recuperou uns 80% – calcula Valdir Gunewald, gerente de uma propriedade rural no interior de Descanso, onde o Diário Catarinense registrou o açude seco e com rachaduras no final de fevereiro.
Ele disse que houve perda de praticamente toda a lavoura de 10 hectares de milho, mas que agora a pastagem está boa e rebanho de 400 bovinos está recuperando o peso que perdeu quando a grama estava seca.
– Acabou a estiagem- avaliou Grunewald.
De acordo com o meteorologista da RBS, Leandro Puchalski, não dá para dizer que a estiagem terminou. Mas dá para dizer que ela dá sinais de que está indo embora.
– Com o fim do La Niña entramos num período de neutralidade climática- explicou.
O La Niña é o resfriamento das águas do Oceano Pacífico que influencia as chuvas em Santa Catarina.
Com isso desde novembro do ano passado iniciou uma estiagem no estado, que iniciou pelo Oeste e foi avançando para outras regiões, até atingir 148 municípios em situação de emergência, segundo dados da Defesa Civil catarinense.
Puchalski lembrou que, em abril, houve uma boa sequência de chuvas, o que está se repetindo em junho. No final de semana foram registrados bons volumes de precipitação no estado e, uma nova chuva deve chegar ao Oeste entre sexta-feira e sábado.
O engenheiro agrônomo do escritório regional da Epagri em Chapecó, Ivan Baldissera, informou que em junho já choveu 68 milímetros, mais do que os 48 milímetros de maio. A média dos dois meses é de 170 milímetros. Baldissera disse que já houve recuperação de rios e pastagens mas teme que um frio intenso possa prejudicar novamente os agricultores.
Para o diretor de Resposta aos Desastres da Secretaria de Defesa Civil do Estado, major Aldo Batista Neto, as chuvas recentes ajudam a agricultura, os córregos estão retomando seus níveis, mas ainda não dá para dizer que a estiagem terminou.
– Deu um fôlego, mas não é o suficiente- afirmou.
Ele destacou que os lençóis freáticos ainda não se recuperaram. Neto disse que a Defesa Civil continua monitorando os municípios em emergência, que já representam uma população de 789 mil pessoas e perdas de R$ 715 milhões. Ele afirmou que já foram investidos R$ 10,5 milhões no atendimento aos municípios, com água mineral apoio no transporte e a distribuição de kits com duas bombas de água e quatro caixas de água com cinco mil litros cada. A Defesa Civil também está retomando um projeto de ações de prevenção, como redes de água e reservatórios. Para isso o Governo do Estado vai buscar financiamento de R$ 60 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Hidrelétricas ainda com níveis baixos
As chuvas deste mês estão ajudando a recuperar o nível dos rios, mas ainda não o suficiente para normalizar a situação das hidrelétricas localizadas no rio Uruguai. Itá e Machadinho continuam com geração mínima, de 20% e 15% respectivamente, segundo o gerente das duas unidades, Elinton Chiaradia.
-Nas hidrelétricas o efeito é mais atrasado- lembrou Chiaradia. No início da estiagem, as hidrelétricas ainda tem água acumulada. Agora, necessitam que chova muito, para recuperar os reservatórios.
Chiaradia disse que inicialmente as chuvas vão encharcando o solo, o que já ajuda a agricultura mas não recupera os mananciais. Depois, com uma sequência de chuvas, é que a água excedente vai escorrendo para os rios até chegar nos reservatórios.
Machadinho chegou a interromper a geração de energia entre 5 de abril e 21 de maio, pois o reservatório chegou a baixar 14,5 metros, restando apenas 3% do volume útil. Ontem ele estava com 16% do volume útil para a geração. Em Itá o reservatório baixou seis metros e o volume útil chegou a próximo de zero. Mas nessa semana o volume chegou a 12%. Itá tem potencial para gerar 1.450 megawatts, o que representa metade da demanda de Santa Catarina. Machadinho tem potencial de 1.140 megawatts, o que representa cerca de 40% da demanda do estado.
A segunda-feira deve ser marcada pela nebulosidade em todo o Estado. De acordo com a previsão da Epagri/Ciram, o dia começa com muitas nuvens em todas as regiões e possibiliade de chuva isolada no Litoral.
>> Confira mais no Blog do Puchalski
Depois do deslocamento da massa de ar polar, as temperaturas começam a subir gradativamente. No Litoral Sul e Grande Florianópolis, as máximas podem chegar a 23ºC.
Ao longo do dia, as nuvens começam a se dissipar, possibilitando aberturas de sol em todas as regiões, exceto no Litoral e Planalto Norte.
Os ventos sopram de nordeste a noroeste, com variação para sul e sudeste na Serra e Litoral. A velocidade não deve passar de 25 Km/H no Litoral Sul e Grande Florianópolis.
Chuva em Chapecó
Segundo o observador metereológico da Epagri Chapecó, Francisco Schervinski, foram registrados 32 milímetros de chuva, das 9 horas de domingo até às 9 horas desta segunda-feira no município. Para Francisco a média histórica para a cidade deve ser alcançada no mês.
- Temos acumulado até hoje 65 mm de chuva e a média histórica é de 170,7 mm – disse.
DIÁRIO CATARINENSE
Darci Debona* | darci.debona@diario.com.br
As rachaduras e pedaços quebrados na imagem de Nossa Senhora da Saúde revelam que nem a santa escapou do vendaval que atingiu São José do Cedro e Campo Erê na madrugada de domingo. Cerca 100 famílias foram atingidas nas duas cidades, que até hoje vão decretar situação de emergência.
Na igreja onde a imagem estava, na linha Derrubada Baixa, em São José do Cedro, o telhado veio abaixo com a força do vento. Uma parede chegou a entortar e parte de outra parede caiu. –Diz que onde mora santo não estraga mas aqui estragou- disse Roque Gerelli, que foi ajudar a filha a cobrir a casa na tarde de ontem. O presidente da comunidade, Élcio Zatti, disse que nem a igreja, nem o pavilhão, tinham seguro. –O pessoal até fazia piada que em casa de santo não aconteceria nada- lembrou. Agora a comunidade terá que gastar cerca de R$ 70 mil para recuperar a igreja e o pavilhão. –É triste, cheguei a desanimar no começo, mas agora vamos fazer uma rifa e em 60 dias vamos reconstruir tudo- disse Zatti.
Em volta da igreja era possível ver as árvores quebradas pelo vendo. Logo abaixo, o agricultor Nediro Bavaresco tentava reconstruir o telhado da casa com a ajuda de vizinhos. Ele lembrou que na madrugada de domingo chegou a ir no vizinho Renato Maldaner para pedir ajuda e, viu que seu vizinho estava em situação ainda pior.
Cerca de 30 pessoas auxiliavam ontem a família Maldaner a retirar as árvores caídas, limpar o pátio e recolocar as telhas na casa e galpão. O chão estava cheio de frutas que caíram com o vento. Um açude ainda estava com nível baixo em virtude da estiagem, que destruiu os nove hectares de milho. Ao lado, as pontas de árvores quebradas mostravam que a chuva veio não da forma que eles esperavam. –Vamos levar dois a três meses para arrumar o que o vento estragou- disse. Eles não tinham dormido desde domingo, quando acordaram com o barulho do vento que levou o telhado da casa. A primeira coisa que fizeram foi cobrir a moradia com lona até amanhecer, quando viram tudo destruído em volta. Até ontem eles nem energia elétrica tinham.
Na linha Santo Antônio, Neodi Rigo ainda tinha o curativo na testa resultado de três pontos de um ferimento durante o temporar. –Nem vi como foi, só notei quando estava saindo sangue- contou. Ele acordou com o barulho do vento e a filha dizendo que estava com medo. O agricultor, a mulher e os dois filhos tentaram ir para o banheiro se proteger e a porta da sala emperrou. Foi a sorte porque naquilo caiu a caixa de água de mil litros que ficava acima do banheiro. Rigo disse que foi tudo muito rápido. –Quando vimos o céu ficou aberto- explicou. O telhado de 90 metros quadrados foi parar no outro lado da rua, a 20 metros da casa. Mas algumas folhas de zinco voaram a 200 metros. O prefeito Renato Broetto disse que 25 propriedades tiveram prejuízos. O município já tinha um decreto de emergência por estiagem e agora terá outro pela chuva. O presidente da Defesa Civil do município, Ataídes Ottobelli, disse que as perdas já ultrapassam R$ 1 milhão. Em Campo Erê, onde pelo menos 70 casas foram destelhadas a estimativa é de um valor similar.
O meteorologista da RBS, Leandro Puchalski, analisou algumas imagens e disse que os indicativos são de um tornado ou micro-explosões. Há algumas árvores cortadas na Copa como se fosse um golpe de machado o que indica um tornado, que é uma espécie de funil que desce da nuvem até o solo, em diferentes pontos. Já a micro-explosão é um vento muito forte que desce da nuvem em um único sentido, mas pode provocar a queda de árvores em diferentes direções, uma para a esquerda e outra para a direita. Em São José do Cedro foram encontradas árvores com essa descrição. Puchalski disse que não há previsão de novos ventos fortes pois isso ocorre quando uma massa de ar frio choca-se com uma massa de ar quente, como no domingo, quando chegou a frente fria ao estado.
*Colaborou Juliano Zanotelli
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Os fortes ventos acompanhados por chuva na madrugada deste domingo, dia 3, causaram prejuízos e assustaram moradores de três comunidades do interior de São José do Cedro. Segundo o prefeito Renato Bruetto, cerca de 80 pessoas foram afetadas. Na manhã desta segunda-feira o prefeito esteve reunido com as secretarias de obras, agricultura, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Uma equipe está fazendo o levantamento dos danos para encaminhar a avaliação para a Defesa Civil do Estado.
De acordo com o prefeito os fortes ventos atingiram duas propriedades na comunidade Santo Antônio, três na linha São Roque e outras 12 na comunidade de Derrubada Baixa. Nesta comunidade a Igreja e o Salão Comunitário foram totalmente destruídos. Árvores também foram arrancadas. Algumas caíram às margens da BR 163.
>> Vendaval destelha 50 casas em Campo Erê
>> GALERIA DE FOTOS da destruição em São José do Cedro foi provocada por vendaval
Corpo de Bombeiros e a secretaria de obras do município realizaram os primeiros atendimentos na manhã do domingo. Equipes da Celesc também trabalharam no local para restabelecer a energia elétrica.
O município de 13 mil habitantes, já havia decretado situação de emergência devido a estiagem, que assola a região desde novembro de 2011.
>> Em SC são 148 decretos devido a estiagem
Comente aquiA formação de um sistema de baixa pressão faz com que a segunda-feira fique com o céu encoberto com chuva na maioria das regiões catarinenses. A chuva mais forte está prevista para o Norte do Estado, onde o acumulado pode chegar a 100mm.
>> Confira mais detalhes do tempo no Blog do Puchalski
>> Volume de chuva ultrapassa o previsto para as primeiras horas de segunda-feira
>> Vendaval destelha 50 casas no Oeste
Na Grande Florianópolis e Vale do Itajaí, a chuva deve ser moderada, com acumulados entre 40 e 50mm. Nas demais regiões, a previsão é de 10 a 20mm em média.
Além da chuva, as temperaturas diminuem em todas as regiões, ficando amenas. O dia deve ser mais quente entre no Litoral Norte e na Grande Florianópolis, com até 18ºC.
Os ventos sopram de noroeste a sudeste, com velocidade de até 45 Km/h no Sul do Estado e entre 35 e 40 Km/h nas demais regiões.
DIÁRIO CATARINENSE