Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
O Governo Federal anunciou a liberação de R$ 10 milhões para a compra de tratores e distribuidor de adubo líquido para 100 municípios catarinenses atingidos pela estiagem. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que o dinheiro já está na conta do Governo de Santa Catarina. Os equipamentos servirão para o transporte de água nos municípios, em caso de nova estiagem. Os tratores tem potência de 75 cavalos e o distribuidor tem capacidade para seis mil litros. O Governo do Estado dará uma contrapartida de R$ 1,15 milhão nesse projeto.
De acordo com o secretário de Agricultura, João Rodrigues, o edital de licitação será lançado nos próximos dias e os equipamentos devem ser adquiridos em 60 dias.
Os municípios foram escolhidos pelo número de decretos de emergência, entre cinco e sete nos últimos dez anos. Alguns municípios como Chapecó, Abelardo Luz e Concórdia vão receber dois tratores, por terem maior extensão territorial e maior número de produtores.
>> Confira a lista dos municípios beneficiados
Ideli afirmou que outros R$ 10 milhões do Ministério da Integração Nacional devem ser disponibilizados nos próximos dias, para a perfuração de 336 poços artesianos. O edital de licitação já está pronto e deve ser lançado em outubro.
Além disso o Governo de Santa Catarina tem um empréstimo de R$ 60 milhões já aprovado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. De acordo com João Rodrigues falta só a autorização para Santa Catarina lançar a licitação. Com este recurso serão adquiridos mais 162 distribuidores de adubo líquido, construídas quatro mil cisternas de 10 mil litros e perfurados outros 200 poços artesianos.
Metade dos recursos serão utilizados para subsidiar 30% dos custos de irrigação de até dois hectares, ou construção de cisternas grandes ou açudes. Neste caso os agricultores farão financiamento e o governo bancará parte dos projetos.
Os beneficiados serão os municípios que nos últimos anos tiveram decreto de emergência em virtude da estiagem.
Na estiagem do verão passado, foram 152 municípios em situação de emergência e perdas de mais de R$ 700 milhões na agropecuária.
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Santa Catarina mal acabou de sair de um período de estiagem, que trouxe prejuízos de R$ 777 milhões, e a falta de chuva já começa a trazer problemas no estado, principalmente na região Oeste. Ontem houve uma reunião da Defesa Civil de Chapecó para tomar algumas medidas de fornecimento de água, que já está faltando em algumas propriedades do interior.
Agosto, com 2,3 milímetros, foi o mês com menor chuva já registrado na Estação Meteorológica da Epagri em Chapecó. Isso em 43 anos de registro, segundo o observador meteorológico Francisco Schervinski.
De acordo com o secretário de Agricultura de Chapoecó, Altair Silva, a produção de leite no município já caiu 30%, devido às pastagens secas, e o plantio das lavouras de milho está atrasado cerca de 15 dias.
O produtor Flávio Fonseca, por exemplo, deveria ter plantado 20 hectares de milho.
– Já deveria estar nascido – explicou. Ele lamenta que teve prejuízo na safra passada, onde perdeu 70% das lavouras de milho e soja.
– Deixei de colocar no bolso R$ 600 mil. Agora está preocupado pois novamente falta água para as plantas. Pelo menos ele conseguiu um desconto R$ 17 mil no financiamento de R$ 30 mil do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).
Outro produtor que teve perdas na safra passada e agora novamente amarga prejuízo é Claudemir Laval. Ele perdeu 50% da safra de milho e de soja. Agora já tem quebra de 50% nos 43 hectares de trigo e, nos 26 hectares de milho, não germinaram 35% das plantas.
– Já é uma lavoura estragada – explicou.
Se chover nos próximos dias ele vai tentar replantar manualmente nos espaços onde o milho não nasceu. Ele afirmou que o ano de 2012 não está favorável ao agricultor.
– Às vezes dá vontade de vender tudo e ir para o Mato Grosso – desabafou.
O funcionário da Agropecuária Locatelli, Paulo Kreibich, aguarda a chuva para plantar os 150 hectares de milho, que já deveriam estar na terra.
– Estamos com as máquinas prontas e paradas há duas semanas – explicou. O solo chega a estar rachando de tão seco.
O secretário adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, afirmou que as perdas são mais concentradas na região Oeste. Mas ainda não tem um levantamento de quanto é o prejuízo. Spies disse que a falta de chuva já começa a comprometer a próxima safra. E lembrou que a estiagem passada, que causou perda de 900 mil toneladas de milho no Estado, é um dos fatores que está agravando a crise na suinocultura e avicultura, causada pelo alto custo de produção.
Ele lembrou que, no início do ano, a saca de milho de 60 quilos estava em R$ 24 ou R$ 25. Atualmente, está em R$ 35. Se não chover, o problema pode se estender para a próxima safra.
>> 33 municípios seguem em situação de emergência em Santa Catarina
Previsão de chuva a partir da segunda quinzena de setembro
Até metade de setembro os moradores de Santa Catarina ainda vão conviver com a falta de chuva. Segundo o meteorologista do Grupo RBS, Leandro Puchalski, há uma massa de ar seco que funciona como um bloqueio atmosférico desviando as massas de ar frio, que vem da Argentina, para o Oceano Atlântico. Puchalski disse que a falta de chuva não é uma estiagem nova e nem continuidade da ocorrida no verão passado.
– É uma condição pontual – explicou.
A boa notícia é que as chuvas devem normalizar a partir da segunda quinzena de setembro. As chuvas podem até ser acima do normal se confirmar o fenômeno El Niño, que é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico na altura da linha do Equador.
–Há uma expectativa de El Niño – disse Puchalski. O efeito deste fenômeno é o contrário do La Niña, que provocou estiagem em Santa Catarina.
O secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, disse que a Epagri/Ciram também prevê normalização das chuvas a partir da segunda quinzena de setembrol. Em outubro as chuvas podem passar de 200 milímetros no Oeste e Meio Oeste, com volume de 140 a 180 milímetros do Planalto ao litoral.
Em Chapecó 375 famílias do interior já estão recebendo água em caminhões pipa. O volume transportado é de 65 mil a 80 mil litros por dia. No verão passado esse volume chegou a 350 mil litros/dia.
Oito meses de chuva abaixo da média
Em Chapecó, nos últimos 10 meses, houve chuva abaixo da média em oito, segundo registro da Epagri. Apenas em abril e julho o volume superou a média.
2011
Novembro: 91,1 milímetros (média de 166,7 mm)
Dezembro: 56,7 milímetros (média de 167,5 mm)
2012
Janeiro: 86,2 milímetros (média de 182,5 mm)
Fevereiro: 98,5 milímetros (média de 184,8 mm)
Março: 85 milímetros (média de 125,9 mm)
Abril: 197,4 milímetros (média de 167,9 mm)
Maio: 47 milímetros (média de 167,6 mm)
Junho: 101,6 milímetros (média de 170,7 mm)
Julho: 180.4 milímetros (média de 155,9 mm)
Agosto: 2,3 milímetros (média de 142,5 mm)
Observação: Um milímetro é um litro de água por metro quadrado
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Representantes da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos realizaram na segunda-feira, dia 9 de julho, uma reunião com o secretário de Agricultura do Estado, João Rodrigues, em Concórdia, para discutir a crise da suinocultura. Nesta terça-feira haverá um novo encontro às 10 horas, em Braço do Norte. Entre as reivindicações para o governo do estado estão a isenção do ICMS, aumento do consumo de carne suína nos programas governamentais e construção de silos para depositar milho.
Rodrigues disse que o governo já está atendendo algumas das medidas dos produtores e vai apoiar a categoria na mobilização do dia 12, em Brasília, quando haverá uma audiência com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Os produtores querem garantia de preço mínimo, renegociação de dívidas, financiamentos novos e subsídio no transporte do milho.
Mais seis municípios decretaram situação de emergência: Bom Jesus, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Ipuaçu, Ouro Verde e Vargeão. Com isso pelo menos 19 cidades já fizeram o decreto
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Os suinocultores realizaram nesta quinta-feira um ato em São Miguel do Oeste para chamar a atenção das autoridades para a crise do setor, que está acumulando prejuízos. O prefeito de Guaraciaba, Ademir Zimermann, decretou situação de emergência em apoio à categoria. Já são pelo menos 14 municípios que tomaram a medida. Guaraciaba tem 75 famílias que trabalham com a atividade, com um plantel de 45 mil animais e movimento econômico de R$ 30 milhões por ano.
Durante o ato foi retirado um documento de reivindicações, como subsídio para a compra de milho, garantia do preço mínimo de custo de R$ 2,57 e renegociação das dívidas.
Na próxima segunda-feira haverá uma reunião em Concórdia, no auditório da Associação Catrinense dos Criadores de Suínos, às 10 horas, com o secretário de Agricultura, João Rodrigues. No dia 12 uma comitiva com cerca de 100 pessoas de Santa Catarina vai à Brasília para pressionar o Ministério da Agricultura a anunciar medidas de apoio ao setor.
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Criadores com suínos gordos sem ter para quem vender, criadores chorando por ter que abandonar a atividade que exerciam há décadas, gente com dívidas que não consegue pagar, chiqueiros que estão sendo transformados em estufa, galinheiro ou então depósito e municípios decretando situação de emergência.
Esta é a realidade da suinocultura catarinense, uma das principais atividades econômicas do Estado, que somente em exportações movimentou US$ 452 milhões no ano passado.
A situação da família Altenhofen, de Xavantina, é desesperadora. Eles acumulam uma dívida de R$ 200 mil com a criação e agora estão vendendo a terra. No mês passado, Natalino Altenhofen entregou as 80 reprodutoras por um real ao quilo, pois não tinha mais milho para alimentar os animais. Sobraram quatro porcas de descarte e oito vacas de leite, que dão o sustento para a família.
Um filho que ajudava na criação foi trabalhar de empregado em outra propriedade. A filha Rosane, que ainda está em casa, pensa em ir trabalhar de diarista ou numa padaria. E o casal Natalino e Rosália tenta vender a propriedade por um valor que, pelo menos, cubra as dívidas.
— Senão vamos pra debaixo da ponte — afirma Altenhofen, que está com 65 anos e ainda enfrenta problema de saúde em um olho e nos rins.
Nas últimas duas semanas, 10 municípios decretaram situação de emergência: Braço do Norte, Seara, Xavantina, Grão Pará, Arroio Trinta, São Ludgero, Salto Veloso, Lindoia do Sul, Orleans. Nesta segunda-feira, foi a vez de Concórdia decretar emergência. Outros municípios estudam a mesma medida.
Os decretos precisam ser reconhecidos pela Defesa Civil, mas o principal objetivo, segundo o secretário de Agricultura de Concórdia, Márnio Cadore, é dar apoio aos produtores e sensibilizar as autoridades, pois as perdas do setor impactam também na economia destes municípios, com reflexo no comércio e na arrecadação.
— O primeiro impacto é no social, mas depois começa a influenciar na arrecadação — explica o secretário de Agricultura de Seara, Fred Müller.
— Se o governo não der uma mão, a suinocultura está com os dias contados — sentencia o produtor Sigmar Ruppenthal, que está com cerca de 700 leitões e não consegue vendê-los.
Ele entregava os animais com oito quilos e alguns já estão com quase 40 quilos.
— Ninguém quer — lamenta.
Ruppenthal vendeu suínos a R$ 2,50 por quilo há um ano e, recentemente, negociou algumas reprodutoras a R$ 0,94 por quilo. Ele diz que as economias que tinha acumulado se foram, pois a despesa mensal na criação é de R$ 28 mil a R$ 30 mil.
O suinocultor Moacir Mattielo decidiu que vai terminar com a criação. Ele tinha 70 porcas e restam apenas 30, que devem ser vendidas até o final do ano.
— Não tem mais o que fazer — decreta.
Seu filho, que ajudava na criação, foi trabalhar na cidade de Seara. E um dos chiqueiros que Mattielo tinha está sendo desmanchado.
— Vou fazer uma estufa para cultivar tomate — diz.
Para o diretor da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia, Dirceu Talamini, o aumento na produção nacional e o excesso de suínos no mercado, aliados às restrições da Argentina, fizeram o preço despencar. Por outro lado, os custos de milho e soja aumentaram muito. A Embrapa calcula o custo em R$ 2,57 por quilo, para uma remuneração de R$ 1,90.
O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, afirma que SC já teve 70 mil suinocultores na década de 1970 e hoje tem cada vez menos. Só neste ano, 240 produtores desistiram. O setor pede ao governo federal a renegociação de dívida e financiamento de R$ 500 por matriz para manter os plantéis. Também querem subsídio de 67 centavos por quilo de suíno vendido, que é a diferença entre o custo e o preço de mercado.
1 comentárioDarci Debona | darci.debona@diario.com.br
Nas últimas duas semanas, sete municípios decretaram situação de emergência devido a crise na suinocultura. Braço do Norte, Seara, Xavantina, Grão Pará, Arroio Trinta, São Ludgero e Salto Veloso encaminharam o decreto. Outros municípios, como Concórdia e Lindóia do Sul, estudam a mesma medida.
Os decretos precisam ser reconhecidos pela Defesa Civil, mas o objetivo é dar apoio aos produtores, pois as perdas do setor impactam também na economia destes municípios, com reflexo no comércio e na arrecadação.
– O primeiro impacto é no social, mas depois começa a influenciar na arrecadação – afirmou o secretário de Agricultura de Seara, Fred Müller.
O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, informou somente neste ano 240 produtores desistiram da atividade.
Os suinocultores pedem ao governo federal a renegociação de dívida e finaciamento de R$ 500 por matriz para manter os plantéis.
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Com o decreto de São Ludgero, subiu para 152 o número de municípios em situação de emergência, devido à estiagem, em Santa Catarina.
Segundo a com a Defesa Civil do Estado chega a 826.815 mil o número de pessoas afetadas. Conforme avaliação de danos da Defesa de 142 municípios, dos 152 afetados, os prejuízos na agricultura e pecuária chegam a R$ 728.292 milhões.
152 municípios em situação de emergência
Abelardo Luz
Abdon Batista
Agrolândia
Água Doce
Águas de Chapecó
Águas Frias
Alto Bela Vista
Armazém
Anchieta
Anita Garibaldi
Atalanta
Araranguá
Arabutã
Arroio Trinta
Arvoredo
Balneário Gaivota
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bocaina do Sul
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Braço do Norte
Brunópolis
Caibi
Campo Erê
Campos Novos
Capinzal
Catanduvas
Caxambu do Sul
Celso Ramos
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Correia Pinto
Criciúma
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Ermo
Erval Velho
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Forquilhinha
Fraiburgo
Frei Rogério
Galvão
Grão Pará
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambu
Herval d´Oeste
Ibiam
Ibicaré
Içara
Imbuia
Iomerê
Ipira
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irani
Irati
Itá
Itapiranga
Ituporanga
Jaborá
Jacinto Machado
Jardinópolis
Joaçaba
Jupiá
Lacerdópolis
Lajeado Grande
Lindóia do Sul
Luzerna
Macieira
Maracajá
Maravilha
Marema
Meleiro
Modelo
Mondaí
Nova Erechim
Nova Itaberaba
Novo Horizonte
Ouro
Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
Paraíso
Passos Maia
Peritiba
Pinhalzinho
Pinheiro Preto
Piratuba
Planalto Alegre
Ponte Alta
Ponte Serrada
Praia Grande
Presidente Castello Branco
Princesa
Quilombo
Rio das Antas
Rio do Campo
Riqueza
Romelândia
Saltinho
Salto Veloso
Santa Helena
Santa Rosa do Sul
Santa Terezinha
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São João do Sul
São José do Cedro
São José do Cerrito
São Lourenço do Oeste
São Ludgero
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Siderópolis
Sombrio
Sul Brasil
Tangará
Tigrinhos
Timbé do Sul
Treze Tílias
Tunápolis
Turvo
União do Oeste
Urupema
Vargeão
Vargem
Vargem Bonita
Videira
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Lista atualizada do dia 28 de junho de 2012, pela Defesa Civil.
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Com o decreto de Araranguá, no sul do estado, subiu para 148 o número de municípios afetados pela estiagem. Segundo a Defesa Civil do Estado, já são mais da metade dos 293 municípios com decretos de situação de emergência. No Oeste agroindústrias voltaram a transportar água para garantir a produção.
Em Concórdia a Unidade da BRF faz, desde a sexta-feira, dia 25, o transporte de água do Rio Rancho Grande em 20 carretas. A unidade utiliza mais de 13 mil metros cúbicos de água e abate cerca de 280 mil frangos e 4 mil suínos por dia.
Já em Seara, a Unidade da Seara iniciou nesta terça-feira o transporte de água do Rio Uvá de Itá. Segundo o gerente geral da unidade, Neri Cosmann, foram colocadas seis carretas para o transporte diário de aproximadamente 800 mil litros.
– Esperamos que chova nesta quarta-feira e normalize a situação – disse. A unidade abate por dia 4 mil suínos e 197 mil aves.
De acordo com a Defesa Civil já são 789.330 mil pessoas afetadas. Conforme avaliação de danos da Defesa de 140 municípios, dos 148 em situação de emergência, os prejuízos na agricultura e pecuária chegam a R$ 715.144 milhões.
148 municípios em situação de emergência
Abelardo Luz
Abdon Batista
Agrolândia
Água Doce
Águas de Chapecó
Águas Frias
Alto Bela Vista
Armazém
Anchieta
Anita Garibaldi
Atalanta
Araranguá
Arabutã
Arroio Trinta
Arvoredo
Balneário Gaivota
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bocaina do Sul
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Brunópolis
Caibi
Campo Erê
Campos Novos
Capinzal
Catanduvas
Caxambu do Sul
Celso Ramos
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Correia Pinto
Criciúma
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Ermo
Erval Velho
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Forquilhinha
Fraiburgo
Frei Rogério
Galvão
Grão Pará
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambu
Herval d´Oeste
Ibicaré
Içara
Imbuia
Iomerê
Ipira
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irani
Irati
Itá
Itapiranga
Ituporanga
Jaborá
Jacinto Machado
Jardinópolis
Joaçaba
Jupiá
Lacerdópolis
Lajeado Grande
Lindóia do Sul
Luzerna
Macieira
Maracajá
Maravilha
Marema
Meleiro
Modelo
Mondaí
Nova Erechim
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Ouro
Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
Paraíso
Passos Maia
Peritiba
Pinhalzinho
Pinheiro Preto
Piratuba
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Praia Grande
Presidente Castello Branco
Princesa
Quilombo
Rio das Antas
Rio do Campo
Riqueza
Romelândia
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Salto Veloso
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Santa Rosa do Sul
Santa Terezinha
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São João do Sul
São José do Cedro
São José do Cerrito
São Lourenço do Oeste
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Siderópolis
Sombrio
Sul Brasil
Tangará
Tigrinhos
Timbé do Sul
Treze Tílias
Tunápolis
Turvo
União do Oeste
Vargeão
Vargem
Vargem Bonita
Videira
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Lista atualizada do dia 29 de maio de 2012, pela Defesa Civil.
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Ermo e Siderópolis foram os últimos municípios a encaminhar decreto de situação de emergência devido a estiagem que assola Santa Catarina desde novembro de 2011. Segundo a Defesa Civil do Estado, com estes decretos subiu para 147 o número de municípios afetados no estado.
De acordo com a Defesa Civil já são 789.330 mil pessoas afetadas. Conforme avaliação de danos da Defesa de 139 municípios, dos 147 em situação de emergência, os prejuízos na agricultura e pecuária chegam a R$ 711.885 milhões.
147 municípios em situação de emergência
Abelardo Luz
Abdon Batista
Agrolândia
Água Doce
Águas de Chapecó
Águas Frias
Alto Bela Vista
Armazém
Anchieta
Anita Garibaldi
Atalanta
Arabutã
Arroio Trinta
Arvoredo
Balneário Gaivota
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bocaina do Sul
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Brunópolis
Caibi
Campo Erê
Campos Novos
Capinzal
Catanduvas
Caxambu do Sul
Celso Ramos
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Correia Pinto
Criciúma
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Ermo
Erval Velho
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Forquilhinha
Fraiburgo
Frei Rogério
Galvão
Grão Pará
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambu
Herval d´Oeste
Ibicaré
Içara
Imbuia
Iomerê
Ipira
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irani
Irati
Itá
Itapiranga
Ituporanga
Jaborá
Jacinto Machado
Jardinópolis
Joaçaba
Jupiá
Lacerdópolis
Lajeado Grande
Lindóia do Sul
Luzerna
Macieira
Maracajá
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Nova Itaberaba
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Ouro
Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
Paraíso
Passos Maia
Peritiba
Pinhalzinho
Pinheiro Preto
Piratuba
Planalto Alegre
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Praia Grande
Presidente Castello Branco
Princesa
Quilombo
Rio das Antas
Rio do Campo
Riqueza
Romelândia
Saltinho
Salto Veloso
Santa Helena
Santa Rosa do Sul
Santa Terezinha
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São João do Sul
São José do Cedro
São José do Cerrito
São Lourenço do Oeste
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Siderópolis
Sombrio
Sul Brasil
Tangará
Tigrinhos
Timbé do Sul
Treze Tílias
Tunápolis
Turvo
União do Oeste
Vargeão
Vargem
Vargem Bonita
Videira
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Lista atualizada do dia 25 de maio de 2012, pela Defesa Civil.
Juliano Zanotelli | juliano.zanotelli@rbsonline.com.br
Timbé do Sul foi o último município a encaminhar decreto de situação de emergência devido a estiagem que assola Santa Catarina desde novembro de 2011. Segundo a Defesa Civil do Estado, com este decreto subiu para 145 o número de municípios afetados no estado.
De acordo com a Defesa Civil já são 784.116 mil pessoas afetadas. Conforme avaliação de danos da Defesa de 139 municípios, dos 145 em situação de emergência, os prejuízos na agricultura e pecuária chegam a R$ 711.885 milhões.
145 municípios em situação de emergência
Abelardo Luz
Abdon Batista
Agrolândia
Água Doce
Águas de Chapecó
Águas Frias
Alto Bela Vista
Armazém
Anchieta
Anita Garibaldi
Atalanta
Arabutã
Arroio Trinta
Arvoredo
Balneário Gaivota
Bandeirante
Barra Bonita
Belmonte
Bocaina do Sul
Bom Jesus
Bom Jesus do Oeste
Brunópolis
Caibi
Campo Erê
Campos Novos
Capinzal
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Caxambu do Sul
Celso Ramos
Chapecó
Concórdia
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Coronel Martins
Correia Pinto
Criciúma
Cunha Porã
Cunhataí
Descanso
Dionísio Cerqueira
Entre Rios
Erval Velho
Faxinal dos Guedes
Flor do Sertão
Formosa do Sul
Forquilhinha
Fraiburgo
Frei Rogério
Galvão
Grão Pará
Guaraciaba
Guarujá do Sul
Guatambu
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Ibicaré
Içara
Imbuia
Iomerê
Ipira
Iporã do Oeste
Ipuaçu
Ipumirim
Iraceminha
Irani
Irati
Itá
Itapiranga
Ituporanga
Jaborá
Jacinto Machado
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Joaçaba
Jupiá
Lacerdópolis
Lajeado Grande
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Luzerna
Macieira
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Marema
Meleiro
Modelo
Mondaí
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Ouro Verde
Paial
Palma Sola
Palmitos
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Pinheiro Preto
Piratuba
Planalto Alegre
Ponte Alta
Ponte Serrada
Praia Grande
Presidente Castello Branco
Princesa
Quilombo
Rio das Antas
Rio do Campo
Riqueza
Romelândia
Saltinho
Salto Veloso
Santa Helena
Santa Rosa do Sul
Santa Terezinha
Santa Terezinha do Progresso
Santiago do Sul
São Bernardino
São Carlos
São Domingos
São João do Oeste
São João do Sul
São José do Cedro
São José do Cerrito
São Lourenço do Oeste
São Miguel da Boa Vista
São Miguel do Oeste
Saudades
Seara
Serra Alta
Sombrio
Sul Brasil
Tangará
Tigrinhos
Timbé do Sul
Treze Tílias
Tunápolis
Turvo
União do Oeste
Vargeão
Vargem
Vargem Bonita
Videira
Xanxerê
Xavantina
Xaxim
Lista atualizada do dia 25 de maio de 2012, pela Defesa Civil.