Daisy Trombetta | daisy.trombetta@diario.com.br
O destino do prêmio de quase R$ 28 milhões da Mega-Sena, sorteado em 2007 para Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense, pode ser conhecido na próxima semana. O julgamento em torno da disputa pelo dinheiro será retomado na terça-feira, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A sessão havia sido suspensa no último dia 12 de junho, quando o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva pediu vistas do processo. Ele seria o último a votar, sendo que os outros três integrantes da Terceira Turma do STJ já votaram pela divisão do prêmio.
Todos acompanharam o parecer do relator, o ministro Massami Uyeda, que proferiu voto em dezembro de 2011 mantendo a decisão da Justiça de Santa Catarina, favorável à divisão do dinheiro em partes iguais entre o empresário Altamir José da Igreja e o marceneiro Flávio Junior Biass, na época patrão e empregado, que disputam o prêmio há quase cinco anos.
Seja qual for a decisão do STJ, eles ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dois julgamentos anteriores, um em Joaçaba e outro em Florianópolis, decidiram pela divisão do prêmio em partes iguais.
O dinheiro do prêmio está bloqueado desde 2007 em uma conta da Caixa Econômica Federal. Com o rendimento dos juros da poupança, as cifras já ultrapassam R$ 36 milhões. Na época da aposta, Igreja e Biass teriam feito um acordo informal para dividir o prêmio caso fossem sorteados.
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O caminhoneiro Carlos Eduardo Faccin, de 31 anos, foi condenado a sete anos e seis meses de reclusão, em regime semi aberto. O julgamento, que iniciou às nove da manhã desta sexta-feira, encerrou às 17h da tarde e foi realizado no Fórum de Concórdia.
Carlos Eduardo foi o responsável pela morte de Sandra Mara Barbieri de 35 anos. De acordo com o Ministério Público, Sandra estava no acostamento da SC 283, quando Carlos Eduardo deu cavalinho de pau com o caminhão e atingida a vítima. O fato ocorreu no dia 11 de junho de 2007.
Carlos Eduardo chegou a ficar 10 meses preso, mas conseguiu um habeas corpus e foi solto. Em função disso, mesmo com a condenação, ele vai recorrer da sentença em liberdade.
Os setores de pecuária e ovinocultura estiveram presentes na Expo São Miguel 2011, com a exposição de animais, venda e compra e também julgamento de vacas leiteiras. A Secretaria Municipal de Agricultura de São Miguel do Oeste organiza a atividade, que contou com a exposição de mais de 250 animais de altíssima qualidade genética e registrados, vindos de toda a região Extremo-oeste.
Conforme explica o diretor do departamento de Agricultura, Adair José Cunico, o julgamento de vacas leiteiras contou com mais de 150 animais participando em quatro categorias: até 10 meses, de 11 a 16 meses, novilhas cobertas e vacas. A premiação foi entregue às três primeiras colocadas de cada categoria. O julgamento aconteceu no sábado, dia 12, a partir das 14h, no pavilhão de remate de gado.
A atividade contou com a presença do prefeito Nelson Foss da Silva, do deputado estadual Dirceu Dresch, do secretário municipal de Agricultura, Atílio Stolarski, do presidente Núcleo de Ovinocultores, Paulo Siebel, do presidente Núcleo de Criadores de Gado de Leite, Lenoir Spironello e do representante da ABS PECPLAN, Vanderlei Sturmer.
Vencedores:
Raça Jersei
até 10 meses
Primeiro lugar: Cabanha Pinhal
Segundo lugar: Alves e Souza
Terceiro Lugar: Cabanha Pinhal
11 a 16 meses
Primeiro lugar: Cabanha Pinhal
Segundo lugar: Alves e Souza
Terceiro Lugar: Cabanha Princesa
Novilha Coberta
Primeiro lugar: Alves e Souza
Segundo lugar: Cabanha Pinhal
Terceiro Lugar: Cabanha Sturmer
Vaca
Primeiro lugar: Alves e Souza
Segundo lugar: Cabanha Sturmer
Terceiro Lugar: Cabanha Pinhal
Raça Holandesa
Até 10 meses
Primeiro lugar: Cabanha Nonemacher
Segundo lugar: Cabanha Mezalira
Terceiro Lugar: Cabanha Spirolnelo
11 a 16 meses
Primeiro lugar: Cabanha Nonemacher
Segundo lugar: Alves e Souza
Terceiro Lugar: Cabanha Familia Honr
Novilha Coberta
Primeiro lugar: Cabanha Nonemacher
Segundo lugar: Cabanha Wehebrink
Terceiro Lugar: Alves e Souza
Vaca
Primeiro lugar: Cabanha Nonemacher
Segundo lugar: Edson Griep
Terceiro Lugar: Alves e Souza
Os oito acusados da morte do agricultor e líder sindical Olices Stefani — ocorrida em Abelardo Luz, no Oeste Catarinense, em 2004 — serão julgados a partir da próxima segunda-feira. A sessão do Tribunal do Júri deve iniciar às 9 horas, no campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) em Joaçaba, e deve durar sete dias.
Como se trata de acusação de crime doloso contra a vida (com intenção), a decisão caberá a sete jurados, que serão escolhidos por sorteio antes do início do julgamento. Durante os trabalhos, além dos oito réus, devem ser ouvidas 31 testemunhas de acusação e defesa. A sessão será presidida pela juíza federal substituta Marta Weimer, da Vara Federal de Joaçaba.
De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal em Santa Catarina, dois procuradores da República, do Ministério Público Federal, e um advogado assistente atuarão pela acusação. Já pela defesa, serão quatro procuradores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dois defensores dativos.
O julgamento, que inicialmente ocorreria em Chapecó, foi transferido para Joaçaba a pedido da defesa, para garantir a imparcialidade dos jurados.
Crime teria sido motivado por disputa de terras
Olices Stefani era presidente de um sindicato de produtores rurais da região quando foi morto, no dia 15 de fevereiro de 2004. Entre os oito acusados do crime, sete são indígenas da etnia Kaingang. O assassinato teria relação com a demarcação da Terra Indígena Toldo Imbú.
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