Os suinocultores, insatisfeitos com o pacote de medidas de apoio ao setor, conseguiram do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, o compromisso de tentar convencer a área econômica do governo federal a conceder aos criadores independentes uma subvenção direta de até R$ 0,60/kg de suíno vivo, por um período de seis meses. Ontem, foi concedido benefício de R$ 0,40.
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) disse que, se houver aval do Ministério da Fazenda, vai propor uma emenda para incluir a Medida Provisória 574, para renegociar as dívidas acumuladas até o ano passado pelos estados e municípios.
O assunto será votado em 8 de agosto. Na reunião com os técnicos do Ministério da Agricultura, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, argumentou que as medidas para contornar a crise da suinocultura são insuficientes.
De acordo com ele, os leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), com subvenção de R$ 0,40/kg e preço mínimo de R$ 2,30/kg atendem apenas os criadores que trabalham integrados às grandes empresas e cooperativas, que darão prioridade para compra de sua própria produção. Lopes explicou que a ideia é que os criadores independentes apresentem aos órgãos governamentais as notas fiscais e as guias de trânsito que acompanham o transporte dos animais para ter direito à subvenção do governo federal de até R$ 0,60/kg por suíno.
Mecanismos dependem de aprovação pelo CMN Embora o governo federal tenha assegurado que os mecanismos de apoio anteriormente anunciados já poderiam ser acessados, estes dependem ainda da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), no próximo dia 26. É o caso da prorrogação das dívidas. Por isso, a Agricultura encaminhou um ofício à federação brasileira de bancos antecipando as decisões e pedindo que as dívidas não sejam executadas até essa data.
Em uma nova frente de ação, na última quarta-feira, os líderes do segmento se reuniram com representantes da Associação Brasileira dos Supermercados. Na pauta, a discussão de uma campanha nacional que permita o escoamento da carne estocada.
A ideia é baixar o preço da carne suína nas prateleiras dos supermercados e com isso estimular o consumo do produto entre os brasileiros, que hoje é de 15 quilos por pessoa ao ano.A campanha deve começar daqui a dois meses, e se repetir anualmente.
DIÁRIO CATARINENSE
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou no mês de maio ao registrar taxa de 0,91%, após subir 1,02% em abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é utilizada como indexador das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado nesta quarta-feira o indicador acumula altas de 2,89% no ano e de 4,80% em 12 meses.
A FGV também informou o resultado dos três indicadores que compõem o IGP-DI: O IPA-DI, que representa o atacado, também subiu 0,91% no mês passado, após registrar alta de 1,25% em abril; o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve aumento de 0,52% em maio, mesma variação verificada no mês anterior; e o INCC-DI, que mede o impacto de preços na construção, que apresentou elevação de 1,88% no mês passado, em comparação com a taxa de 0,75% de abril.
AGÊNCIA ESTADO
A valorização do dólar frente ao real voltou a acelerar os preços na indústria da transformação em abril. Embora não tenha sido a única causa da aceleração na taxa do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que saiu de 1,04% em abril para 1,38% em maio, o câmbio ajudou a puxar os preços de setores importantes, como alimentos, outros equipamentos de transportes, papel e celulose, fumo e outros produtos químicos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE).
— Todos os produtos que são exportados, quando o dólar se valoriza, a gente converte para reais, e eles ficam mais caros por isso. É o caso do suco de laranja, por exemplo. Aviões são exportados com preço em dólar, e também a celulose — observou Alexandre Brandão, gerente do IPP no IBGE.
No caso de outros produtos químicos, a contribuição de 0,30 ponto porcentual no IPP do mês deveu-se também aos preços mais altos do petróleo no mercado internacional, o que puxou a contribuição de 0,15 ponto porcentual do setor de refino de petróleo e produtos de álcool em abril.
Já o impacto de 0,53 ponto porcentual do setor de alimentos teve influência de produtos de exportação, como suco de laranja e carnes de bovinos refrigeradas, mas também da quebra de safra da soja, que pressiona os preços internacionalmente.
AGÊNCIA ESTADO
Comente aquiA inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,51% em maio, após subir 0,43% em abril. O resultado, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,45% e 0,63%, com mediana de 0,56%. Com o resultado anunciado nesta segunda-feira, o IPCA-15 tem taxa acumulada de 2,39% no ano e de 5,05% em 12 meses, até maio.
Tarifas de bancos tiveram alta de 1,66%, um dos destaques no índice de 0,51%. No IPCA fechado de abril, os serviços bancários já tinham subido 1,42%, contribuindo para a alta de 2,23% no grupo Despesas Pessoais no período. Em maio, o grupo Despesas Pessoais teve alta de 1,32%, a maior dentre o grupo que compõem o índice.
Além dos serviços bancários, do cigarro, dos remédios e do feijão carioca, destacaram-se também na inflação medida em maio pelo IPCA-15 os artigos de vestuário (0,97%), seguro de veículos (1,66%), telefonia celular (1,58%), mão de obra para pequenos reparos (1,51%), táxi (1,29%), taxa de água e esgoto (1,16%), gás de botijão (1,01%) e artigos de limpeza (0,99%).
AGÊNCIA ESTADO
Comente aquiO cesto de 57 produtos básicos, depois de ter apresentado em março elevação de 3,08% no custo, teve no mês de abril aumento de 0,91%. Com essa diferença de R$ 7,43, o cesto de produtos básicos passou de R$ 816,95 para R$ 824,38, conforme mostra pesquisa realizada pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó.
Dos 57 produtos pesquisados, 32 registraram aumento, 23 tiveram redução e dois não sofreram alteração. Os produtos que lideraram as quedas e altas são do grupo de alimentos, exceto o sabão em barras.
Os ovos lideraram a alta, com 24,36%, seguindo-se a batata inglesa, em 13,36% e a margarina, em 13,33%. A maior queda de preço ocorreu no tomate, em 18,11%, a segunda foi no sabão em barras, em 15,94%, e a terceira no queijo de colônia, em 14,47%.
Quanto à evolução do custo, de abril de 2011 a abril de 2012 há um aumento acumulado de 6,57%. Com isso, em 12 meses o valor passou de R$ 773,57, de abril do ano passado, para R$ 824,38, de abril último, o que representa uma diferença de R$ 50,81.
Cesta de 13 produtos
Em outro índice levantado pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, quanto à cesta básica de 13 produtos, houve redução. Essa queda foi de 4,36% em abril passado no município de Chapecó. Com isso, o custo passou de R$ 189,87, em março, de 2012, para R$ 181,60 em abril último.
Foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, dia 19, a Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) que autoriza reajustes de até 5,85% no preço dos remédios vendidos em todo o país.
As alterações podem ser feitas a partir do próximo dia 31 e devem ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.
De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.
O reajuste de até 5,85% tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
AGÊNCIA BRASIL
Pesquisar. Esta é a principal recomendação do Procon de Chapecó aos pais antes de realizar a compra do material escolar dos filhos. De acordo com a pesquisa divulgada pelo Órgão, a diferença de preços entre o mesmo item e a variação de valores entre os estabelecimentos comerciais podem representar uma economia para quem conferir e comparar as mercadorias antes da aquisição.
O levantamento foi realizado entre os dias 06 e 11 de janeiro de 2012, em sete estabelecimentos (sendo que 13 foram convidados a participar) e está a disposição no site da Prefeitura. Para a pesquisa, foi elaborada uma lista com 22 itens, verificando o menor e o maior item em cada comércio. Após análise, o Procon constatou uma diferença de preços acentuada, podendo chegar a mais de 3000% no mesmo item, sem levar em consideração a marca ou modelo.
A maior diferença encontrada foi no lápis preto nº 2, onde os valores variaram de R$ 0,10 a R$ 3,90, um percentual de 3800%. A segunda maior diferença foi do esquadro plástico de 21 cm com preços que variam de R$ 0,35 a R$ 13,00, percentual de 3614%. Diante dos resultados apresentados, o Procon recomenda que os pais pesquisem, pois a economia pode ser significativa.
- Os pais também podem se reunir e tentar o melhor preço para uma compra maior. É importante que o consumidor esteja atento à qualidade do produto, mas é importante também que não cedam aos pedidos das crianças quando insistirem em determinada marca. Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Sugerimos também que evitem comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados. A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes – explica a Coordenadora do Procon, Inajara Antonini.
É de extrema relevância também esclarecer que a escola não pode solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone; ou ainda, a aquisição de produtos de marca específica; determinar a loja ou a livraria onde o material deve ser comprado.
A pesquisa
A finalidade do estudo é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços encontradas no mercado do material escolar, chamando a atenção para a necessidade de comparação antes da compra. Além disso, é importante que o consumidor exija a nota fiscal. – Esse documento é imprescindível em caso de defeitos ou problemas que gerem algum tipo de reclamação. Seguindo estas dicas, os pais irão economizar e garantir seus direitos de consumidor – ressalta Inajara.