Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Chapecoense. Este nome é muito mais que um time ou o gentílico de Chapecó. Ele é o orgulho de toda uma região. São mais de 100 municípios e mais de um milhão de catarinenses que em 2013 vão assistir a Série B do Campeonato Brasileiro e torcer por mais um time catarinense que faz bonito no cenário nacional.
Milhares de pessoas acompanharam o jogo transmitido pela TVCOM na praça Coronel Bertaso, num telão instalado pelo Grupo RBS. O agricultor Elizandro Pastorio fez 15 quilômetros de motocicleta, junto com o filho Gabriel, para acompanhar o jogo.
A atendente de caixa de supermercado Keli Bonsere trabalhou com a camisa da Chapecoense debaixo do uniforme e saiu do trabalho para ver o jogo. A cidade, que há uma semana respirava a decisão, ontem parou.
Os degraus da Catedral Santo Antônio viraram arquibancada. Perto dali, o monumento O Desbravador, parecia que observava tudo. Os símbolos da cidade, o colonizador Bertaso, o Desbravador, a Catedral Santo Antônio e a torcida da Chapecoense, estavam todos unidos por um objetivo.
>> Acesse o Blog da Chapecoense
Nem a chuva fina espantou a torcida. Elas serviram para lavar a alma de uma torcida que chorou em 2010 e 2011, quando o time chegou perto, mas perdeu a vaga.
— Hoje eu choro de alegria- disse a aposentada Ijones Rigo, que pintou unha, usou brinco e ontem comprou duas camisetas, uma delas só para pegar autógrafo.
É indescritível, nós chegamos lá- comemorou Natan Ribeiro de Melo.
O apito final fez culminar uma explosão de alegria. –É a melhor coisa do mundo- disse Henrique Martins, de 11 anos, que pintou as cores verde e branca no rosto. A Chapecoense une pessoas de todas as idades, nascidos ou não em Chapecó.
O estudante Jeferson Scortegagna disse que agora quer ver Chapecoense e Palmeiras, na Série B de 2013. Hoje, Santa Catarina está pintada de verde. Falta pintar o Brasil com o título da Série C.
Comente aquiDarci Debona | darci.debona@diario.com.br
O acesso para a Série B traz conquistas que vão além do futebol. Chapecó e região ganham em projeção nacional e até em movimentação econômica. A cidade passa a ter uma presença mais forte na mídia, atrair mais torcedores da região e receber clubes maiores, inclusive que já figuraram na Série A do Campeonato Brasileiro.
— A Chapecoense passa a ser a embaixatriz de Chapecó — avaliou o prefeito, José Cláudio Caramori.
Ele destacou que cada vez que o time for jogar pela Série B, vai atrair a atenção das pessoas. Isso também pode chamar negócios para a cidade. O prefeito lembrou que o clube estava em baixa em 2005 e, graças ao apoio do poder público municipal, se reestruturou e conquistou os estaduais de 2007 e 2011, além do acesso à Série D em 2009.
— O time está crescendo junto com a cidade — comparou, lembrando que Chapecó está com 189 mil habitantes.
Caramori disse que o clube estimula os jovens à pratica do lazer e, seu sucesso, é o sucesso da comunidade.
— A Chapecoense é nosso orgulho — declarou.
O acesso à Série B também contribui na busca de parcerias com o governo estadual e federal para a Conclusão da Arena Condá, que já teve construída as alas Sul e Norte.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó, Gilberto Badalotti, o acesso à Série B vai alavancar o nome da cidade e a economia, a exemplo de Criciúma.
— É um marco na história onde todos vão sair ganhando — afirmou.
Badalotti disse que o clube ganha com mais patrocínios, público e renda. A cidade ganha com a vinda de torcedores de toda a região, que vão movimentar postos de combustíveis, bares e restaurantes. As lojas de material esportivo vão vender mais. E o aeroporto ficará mais movimentado com times dos grandes centros do país.
Além disso, o acesso é um sonho de muitos anos. -A cidade vai ficar mais alegre- avaliou Badalotti. Ele acompanha o time desde 1977, quando seu pai, Arthur Badalotti, foi o primeiro presidente campeão catarinense pelo time. No final da década de 70 a Chapecoense chegou a disputar nacionais, mas de forma efêmera. Agora, Badalotti vê uma cidade mais estruturada que pode manter um time entre os 40 maiores do país.
Comente aquiAos 38 anos, Nivaldo é a cara da Chapecoense. Passou pelas mais diferentes fases do time e esteve nas decepções de 2010 e 2011, quando o Verdão passou perto de conquistar o acesso à Série B. Em 2012, fez parte da trajetória vitoriosa. Começou como reserva na campanha e, com a lesão de Rodolpho, tornou-se titular. Além disso, foi fundamental.
Na partida contra o Luverdense, esteve decisivo quando teve que trabalhar. Foi o cara da partida decisiva e a Chapecoense deve, e muito, o posto que ocupa: estar entre os 40 melhores times do Brasil.
– Graças a Deus consegui o objetivo tão sonhado. Não tem como não enaltecer o grupo. Os que jogam e os que não jogam, que sempre ajudam. Não tem nem o que falar – disse o camisa 1, emocionado.
A programação da Chapecoense prevê a chegada a Chapecó na sexta-feira. Os jogadores dormem em Cuiabá, de onde pegam um avião para Florianópolis e, posteriormente, embarcam em um ônibus para o Oeste.
Comente aquiNão foi sofrido. Pelo contrário. A vantagem de três gols que a Chapecoense conseguiu na Arena Condá trouxe tranquilidade aos catarinenses para alcançar a maior conquista da história do clube, o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. No Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, o Verdão do Oeste controlou a partida e se classificou às semifinais com uma derrota por 1 a 0.
Agora, a Chapecoense faz parte de um grupo seleto. Entre os 40 melhores times do país, a torcida está onde merece. Depois de ficar próxima da segunda divisão em anos anteriores, a equipe amadureceu sob o comando de Gilmar Dal Pozzo e, quando estava pronta, conquistou a vaga. Mas o ano de 2012 pode reservar outras surpresas. O Verdão tem a chance de tentar conquistar a estrela de campeão da Série C. Do confronto entre Oeste e Fortaleza sai o adversário na luta por uma chance de disputar a final. Com o acesso garantido e sem obrigações, o título pode ser algo bastante palpável.
O mérito da conquista tem que ser dividido. Dos habitantes de Chapecó, aos jogadores. Até Itamar Schulle, técnico que iniciou a campanha da Série C deu sua contribuição. Claro, Gilmar Dal Pozzo foi fundamental. Com a chegada do técnico, o time passou a jogar ofensivamente. Teve também a contribuição de Rodrigo Gral. O artilheiro dos 500 gols é identificado com o time e com a cidade e, apesar de ter ficado fora da partida que definiu o acesso, deve ser carregado pela torcida no desfile que, certamente, haverá em Chapecó.
TRÊS GOLS À MÃO, SÓ ADMINISTRAR
O experiente meia Athos, antes do início da partida, garantiu que a equipe não ia estar totalmente fechada. Era preciso não dar chance de levar um gol e acabar trazendo a torcida adversária para dentro do gramado. E assim foi feito, até com certa tranquilidade para a melhor defesa do campeonato. O Luverdense até tentou exercer uma pressão inicial, mas quando o volante Paulinho Dias dividiu uma bola e comemorou como se fosse um gol, logo aos dois minutos, os jogadores da Chapecoense acordaram.
A partir daquele momento, os catarinenses tornaram-se os donos da partida. Aplicados e dedicados, os jogadores do Verdão sabiam que a dois mil quilômetros longe de casa, não retornariam de mãos vazias. A festa já havia começado, e eles não queriam ficar de fora. O primeiro passo havia sido dado. A etapa inicial terminou sem gols, vantagem mais do que suficiente.
Na segunda etapa, o estádio passou a jogar com a Chapecoense. Sem chances claras, os torcedores estavam impacientes e, como se jogassem fora de casa, encontravam outro adversário além dos incansáveis jogadores do Verdão. A vontade de vencer era tanta que Athos, ao ser substituído, saiu reclamando. Disse que não havia se cansado e nem tinha sentido lesão, logo, não entendia a mudança de Dal Pozzo, que colocava outro volante na partida.
Nada parecia ser possível para tirar a Chape da Série B em 2013. Nem quando os jogadores bateram cabeça, tirando o goleiro Nivaldo da jogada e fazendo a bola sobrar para o atacante do Luverdense, que com o gol aberto, chutou por cima do gol defendido pelos catarinenses. Nem um pênalti marcado aos 42 minutos, convertido por Rubinho, tirou a alegria. Naquele momento, a chuva que caía em Chapecó não foi suficiente para atrapalhar a festa dos torcedores. A conquista planejada no começo do ano tornou-se real e, quem sabe, seja a hora de mirar mais alto. Série A, o Verdão quer te conhecer.
Luverdense
Willian Alves; Régis (Edgar), Zé Roberto, Braga, Raul Prata; Julio Terceiro (Rafael Tavares), Gilson, Carlos Alberto, Rubinho; Rômulo e Valdir Papel (Fio)
Técnico: Dado Cavalcanti
Chapecoense
Nivaldo; Fabiano, André Paulino, Raffael Lima, Gilton; Wanderson (Souza), Paulinho Dias, Athos (Chicão), Neném; Jô (Eliomar), Henrique
Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Gol: Rubinho (L), aos 42 minutos do 2º tempo
Amarelos: Neném (C), Zè Roberto (L), Raul (L)
Arbitragem: Luís Flávio de Oliveira, auxiliado por Carlos Nogueira Júnior e Daniel Paulo Zioli
Local: Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT)
Público: 4.680
Renda: R$ 64.650,00
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Três é o número mágico da Chapecoense na caminhada da Chapecoense Rumo à Série B do Campeonato Brasileiro. Faltando três jogos para terminar a primeira faze, dois fora (Oeste e Madureira) e um em casa (Tupi), o time catarinense precisa de apenas três pontos para garantir classificação para segunda fase.
No sábado, a Chapecoense fez 3 a 0 no Brasiliense, garantiu três pontos e a liderança do Grupo B, com 26 pontos. Mas pode ser ultrapassada pelo Macaé, que na terça-feira enfrenta o Madureira, em jogo atrasado.
Foi a terceira vez que o Brasiliense levou 3 a 0 da Chapecoense, no Índio Condá. As anteriores foram em 2010, pela Copa do Brasil, e em 2011, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
Os gols foram marcados no segundo tempo, por Paulinho Dias, Jô e Wanderson. E quase que o autor do primeiro, Paulinho Dias, não voltou para o segundo tempo.
Num lance no final da etapa inicial, ele tentou alcançar uma bola na linha de fundo e acabou chocando-se contra uma placa. O resultado foi um corte acima do joelho. Para que o jogador pudesse voltar na segunda etapa, o médico Carlos Mendonça precisou fazer três pontos no local.
Mas valeu a pena. –Foi na superação, fiz a anestesia e voltei pro jogo- afirmou Dias. O volante da Chapecoense agradeceu ao pai, mãe e irmão, que acompanharam o jogo. E já imaginava que poderia chegar a sua hora. –Eu vinha jogando bem mas não tinha feito gol, hoje Deus me abençoou- agradeceu.
O passe foi do atacante Rodrigo Gral, que atuou apenas em três partidas, mas ajudou a fazer as três goleadas: 4 a 1 sobre o Caxias, 3 a 1 sobre o Duque de Caxias e 3 a 0 no Brasiliense.
Jô ampliou aos 38 minutos e Wanderson fechou o placar, aos 47 anos. E o esquema com um trio de zagueiros, garantiu a inviolabilidade da defesa. Pelo terceiro ano consecutivo a Chapecoense deve decidir uma vaga para a Série B do Campeonato Brasileiro. Só que, desta vez, a torcida espera não ter a terceira decepção.
TRIO QUE GARANTIU A VITÓRIA
O comandante
O técnico Gilmar Dal Pozzo está invicto no comando da Chapecoense. São três vitórias e um empate em quatro jogos. São 10 gols marcados e apenas um sofrido. Contra o Brasiliense, o primeiro tempo foi difícil, pois o adversário povoou o meio e não deixava espaço. Dal Pozzo trocou o lateral Rafael Mineiro pelo meia Dudu Figueiredo e o time melhorou. Cristiano, que também entrou no segundo tempo, deu o passe para o segundo gol e cavou a falta do terceiro. Prova que o técnico sabe mexer. Além disso ele resgatou o espírito de luta do time. –Aqui não tem bola perdida, isso sempre foi uma característica do clube- afirmou Dal Pozzo.
O herói
Paulinho Dias encarou o papel de herói num jogo difícil. Mesmo com o joelho sangrando em virtude de um choque contra uma placa de publicidade no primeiro tempo, ele fez três pontos no vestiário, voltou para o jogo e fez o gol que abriu o caminho para a vitória. Além de marcar gol ele foi o motor do time, trocando passes, marcando e aparecendo para concluir. Paulinho Dias já conseguiu um acesso da Série D para a C, em 2010. Agora quer um acesso da Série C para a Série B.
A torcida
A torcida da Chapecoense voltou a ser aquela força que empurra o time rumo às vitórias e desestabiliza os adversários. Contra o Brasiliense o apoio das arquibancadas foi durante os 90 minutos. Eles apoiaram Rodrigo Gral, Nivaldo, entre outros. Apesar do empate sem gols no primeiro tempo, continuaram incentivando. Vaiaram o adversário, principalmente o atacante Washington, que chegou a se apresentar em Chapecó e depois foi para o Brasiliense. E no final fizeram até ola, para comemorar mais uma vitória. Foi a sexta vitória em casa na Série C. Há ainda dois empates em casa e nenhuma derrota.
Comente aquiDarci Debona | darci.debona@diario.com.br
A Chapecoense pode encaminhar sua classificação para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro neste sábado, se vencer o Brasiliense, a partir das 16 horas, na Arena Condá.
Faltando quatro rodadas para encerrar o primeiro turno o Verdão do Oeste está na vice-liderança do Grupo B, com 23 pontos, e pode passar para a segunda fase com mais duas vitórias. O presidente do clube, Sandro Pallaoro, calcula que cinco pontos já garantiriam uma vaga entre os quatro classificados.
Mas o objetivo é somar pelo menos 30 pontos para ficar entre os dois primeiro e, no confronto mata-mata, que vai decidir quem sobe para a Série B, fazer o segundo jogo em casa. Até porque no Grupo A estão clubes tradicionais como Fortaleza, Santa Cruz e Paysandu, que tem muita força em seus estádios.
Na segunda fase o primeiro de um grupo pega o quarto do outro e, o segundo, enfrenta o terceiro. Os times de melhor campanha jogam a segunda partida em casa.
Por isso a direção da Chapecoense fez promoções de ingressos, com metade do preço para quem fizer doação de um brinquedo, para a campanha Pedágio do Brinquedo, da RBS TV. A intenção é superar os 3,4 mil torcedores do jogo passado, contra o Duque de Caxias.
Cinco motivos para acreditar na Chapecoense
1-A Melhor Defesa da Série C
A Chapecoense tem a melhor defesa da Série C do Campeonato Brasileiro 2012, ao lado do Fortaleza, com nove gols sofridos, em 14 jogos. Além disso, conta com reservas à altura dos atuais titulares: Fabiano, André Paulino e Rafael Lima . Os atuais reservas: Dema, Leonardo e Souza, já foram titulares e apenas saíram do time por lesões ou suspensões. E além de jogarem na defesa os zagueiros ajudam no ataque. Fabiano já marcou oito gols em 2012. Souza marcou cinco e, Leonardo, fez três.
2-Rodrigo Gral em busca dos 500 gols
O atacante está motivado e pouco mais de dois tempos, já marcou um gol e deu o passe para outros dois. Gral pode atingir neste sábado a marca pessoas de 500 gols na carreira. Além disso, com a chegada do experiente atacante, todo o setor melhorou. Tanto que as duas maiores goleadas, 4 a 0 sobre o Caxias e 3 a 1 sobre o Duque de Caxias, foram nas duas partidas que ele atuou.
3-Técnico Invicto
Com o técnico Itamar Schulle a Chapecoense fazia boa campanha mas não estava convencendo. Com a chegada de Gilmar Dal Pozzo e mais alguns reforços, como Rodrigo Gral, Gilton e Henrique, o time engrenou de vez. Em três partidas com o novo técnico, são duas vitória e um empate, sete gols marcados e apenas um sofrido.
4- Time fortalecido
A Chapecoense chega na fase decisiva do campeonato com o grupo de jogadores fortalecido. Mesmo com o orçamento limitado a direção não se acomodou e seguiu buscando reforços para o time. Recentemente chegaram os atacantes Rodrigo Gral e Henrique, para arrumar um setor que vinha rendendo pouco. Além disso o lateral esquerdo Gilton mostrou que supriu com qualidade a saída de Esquerdinha. O time conta com um banco de qualidade para enfrentar lesões e cartões nessa reta final.
5-Força do Condá
Tradicionalmente a Chapecoense tem sido forte nos jogos em casa, independentemente do adversário. Nem clubes como Atlético Mineiro e Cruzeiro conseguiram vencer a Chapecoense no Condá, pela Copa do Brasil. Na Série C de 2012 o Verdão do Oeste está invicto em seus domínios, com cinco vitórias e dois empates em sete jogos. Restam dois jogos em casa, contra Brasiliense e Tupi.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE
Nivaldo
Fabiano
André Paulino
Rafael Lima
Rafael Mineiro (Dudu)
Wanderson
Paulinho Dias
Athos
Gilton
Jô
Rodrigo Gral
Técnico: Gilmar Dal Pozzo
BRASILIENSE
Guto
Bocão
Luan
Leandro Camilo
Thiago Crispin
Baiano
Everton
Ferrugem
Rafael Ipuã
Washington
Frontini
Técnico: Márcio Fernandes
Horário: 16 horas
Arbitragem: Fabrício Neves Correa será auxiliado por Paulo Cesar Silva Faria e Fabio Rodrigo Rubinho
Local: estádio Índio Condá, em Chapecó
Ingressos: R$ 15 (aposentados, estudantes e crianças entre 8 e 12 anos), R$ 30 (geral), R$ 40 (cobertas) e R$ 50 (sociais). Quem levar um brinquedo em bom estado paga meia entrada na geral e cobertas. Os objetos recolhidos serão encaminhados para a promoção Pedágio do Brinquedo, da RBS. Ingressos antecipados no Posto de Marco, Maidana Esportes, Sensação do Mate no Shopping Pátio Chapecó e Palácio dos Esportes.
Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
A Chapecoense aguarda o final das Séries B e C do Campeonato Brasileiro para anunciar mais dois reforços.
–Já acertamos mas como eles continuam jogando vamos aguardar para divulgar- afirmou o diretor de futebol Cadú Gaúcho, que estava visitando familiares em Venâncio Aires/RS, nesta segunda-feira, dia 14.
Até agora o zagueiro Souza, que jogou no Joinville e estava no Caxias, é o único reforço.
Gramado?
Em relação à troca do gramado da Arena Condá não havia definição até o a tarde de desta segunda-feira, segundo o outro diretor de futebol, Mauro Stumpf.
Comente aquiDarci Debona | darci.debona@diario.com.br
Ao final da partida de hoje, contra o Ipatinga, em Ipatinga-MG, a Chapecoense saberá se continua na briga por uma vaga na Série B ou se apenas cumpre tabela nos dois últimos jogos da Série C. O confronto inicia às 17 horas e o time do Oeste Catarinense precisa da vitória para seguir na briga e diminuir a diferença de cinco pontos em relação ao Joinville e quatro pontos em relação aos mineiros.
-É o jogo que pode deixar nós vivos ou mortos- disse o técnico Mauro Ovelha. Ele afirmou que o time deve voltar a ter atenção para não cometer erros como no primeiro confronto contra o Ipatinga, em que perdeu por 3 a 2.
Ovelha quer o time pressionando o adversário, mas com equilíbrio.
O atacante Neílson sabe a importância de manter a tranqüilidade na hora da finalização. –Espero que o gol saia para que possamos vencer e seguir vivos na competição- afirmou. Ele considera o confronto de hoje o mais importante da Série C. –É o jogo da nossa vida- comparou. Mesmo tendo somado apenas dois pontos em três jogos, o atacante não perdeu a esperança de buscar longe de casa o que a equipe não fez no Índio Condá. –Temos time para isso- explicou.
O goleiro Rodolpho disse que o time está muito focado no jogo para não errar como nas partidas anteriores. –Temos que estar muito atentos, concentrados- explicou.
Para esta partida Ovelha não poderá contar com o ala Aelson, suspenso. Ovelha pode escalar Fabinho ou então deslocar Neguette para a lateral, abrindo vaga para Marcos Alexandre ou Amaral Rosa.
CHAPECOENSE
Rodolpho; Kleber Goiano (Amaral Rosa), Groli, Marcos Alexandre; Sagaz, Everton Cezar, Diego Felipe, Neném, Neguette (Fabinho); Jean Carlos, Neílson. Técnico: Mauro Ovelha.
IPATINGA
João Carlos; Alex, Cláudio Luiz, Pedrão, Chiquinho; Leandro Brasília, Tiago Gaúcho, Everton, Welington Bruno; Cristiano, Frontini. Técnico: Ney da Matta.
Horário: 17h
Arbitragem: Diego Pombo Lopes, auxiliado por Adson Márcio Lopes Leal e Edson Glicério dos Santos
Ingressos: R$ 20
Local: estádio Ipatingão, em Ipatinga-MG