Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Se na primeira rodada da Segunda Fase da Série C o empate contra o Brasiliense foi heroico, desta vez a igualdade diante do Joinville foi decepcionante. Uma pela Chapecoense jogar em casa. Outra por ter saído na frente, com um gol de Neném, logo aos seis minutos.
Neném, aliás, foi o melhor jogador do time. Ele deu carrinho e recuperou a bola armando contra-ataques. Fez lançamentos de primeira para Leandro, sofreu falta na estrada da área e foi o articulador das principais jogadas.
Mas aí teve o pênalti de Nequinha em Rafael Rangel, que Ronaldo Capixaba converteu, aos 17 minutos do primeiro tempo. Depois teve um pênalti não marcado em Neílson, que nas imagens da televisão dá a impressão de ter ocorrido. Depois a Chapecoense reclamou outro pênalti em chute de Neném, que teria desviado no braço do zagueiro, mas a impressão é de que o defensor estava com o braço encostado ao corpo.
O técnico Mauro Ovelha reclamou bastante.
– Já é difícil jogar contra 11 imagine jogar contra 13- desabafou.
O meia Neném e o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, também reclamaram. Ovelha disse que o foco agora é tentar tirar vantagem contra o Ipatinga, nos dois próximos jogos. O primeiro confronto é domingo, na Arena Condá. Uma vitória é fundamental, já que a Chapecoense está na terceira posição, com dois pontos. O Joinville lidera com quatro, seguido do Ipatinga, com três. O Brasiliense, que levou 2 a 1 do Ipatinga, tem apenas um ponto.