Darci Debona | darci.debona@diario.com.br
Três jogadores foram dispensados na tarde de ontem na Chapecoense. O atacante Tiago Cavalcanti, o lateral-direito Gilberto Matuto e o meia Marcelinho não fazem mais parte dos planos do clube.
O meia Marcelinho. (Sirli Freitas / Agência RBS)
De acordo com o diretor de futebol Mauro Stumpf, em reunião da diretoria com a comissão técnica, que durou das 11 horas até às 16 horas, foi definida pela liberação dos jogadores. O presidente Sandro Pallaoro já havia anunciado após o empate contra o Brusque, por 2 a 2, no domingo, que haveria dispensas.
Afinal o time saiu vaiado de campo após o sexto jogo sem vitória e ao quinto empate consecutivo. A direção vai tentar uma rescisão amigável. Caso contrário os jogadores devem treinar separado dos demais. Stumpf disse que a intenção é buscar outros jogadores para suprir a saída dos três. No entanto, um dos possíveis reforços, o atacante Tatá, que estava no Lajeadense, acabou não acertando. O empecilho foi financeiro.
E até o técnico da Chapecoense, Gilberto Pereira, que no primeiro turno empilhou cinco vitórias seguidas, está na corda bamba. Sua permanência passa por um bom resultado contra o Camboriú, no domingo. Outro diretor de futebol do clube, Cadu Gaúcho, deixou isso nas entrelinhas. –Se não vencermos no domingo teremos que tomar outras atitudes- projetou.
Gilberto Pereira disse que preferia receber reforços sem as dispensas pois o grupo já é limitado de opções e vem sofrendo com as lesões e cartões. Mas entende que o clube tem uma realidade financeira e que às vezes precisa liberar alguns jogadores para trazer outros.
O treinador disse que nunca se preocupou com a permanência no cargo. –Tenho a certeza do que estou fazendo- argumentou. Ele reconhece que o time caiu de produção e espera que os atletas possam render mais no próximo jogo, contra o Camboriú. –Temos que buscar uma vitória a qualquer custo- explicou.
Pereira lembrou que a campanha da Chapecoense, terceira na classificação geral com 20 pontos, não é ruim.
– O que é ruim é a nossa sequência- argumentou.
Para o próximo jogo, ele não poderá contar com o zagueiro Souza e o volante Diogo Roque, suspensos. Pelo menos o atacante Eber, que estava no futebol Chinês, deve ter condições de jogo. Resta saber se ele será a solução do ataque da Chapecoense, que enfrenta uma estiagem de gols.
