As dificuldades encontradas pela Acadêmicos da Orgia nos últimos anos escondem uma história marcada por vitórias e por grandes desfiles.
Fundada em 2 de fevereiro de 1960, a Verde e Branco (cores adotadas em 1972) viveu seus melhores momentos na década de 70, quando conquistou três títulos no grupo principal.
O primeiro, em 1971, com o tema Branca de Neve e os Sete Anões (na foto abaixo, comemorações do primeiro título, em 1971. No trompete, Joaquim Lucena Neto, atual coordenador de Manifestações Populares da prefeitura).
No ano seguinte, com Lendas Brasileiras, veio o bicampeonato. Em 1978, Festa no Gantois garantiu mais um título (na foto abaixo, comemoração nas ruas da cidade).
Pelo menos até o início da década seguinte, a escola se manteve como uma das referências de nosso Carnaval. Sua quadra (no mesmo endereço de hoje – Av. ipiranga, 2741) estava sempre lotada em dias de ensaio.
A Acadêmicos tinha ainda a ousadia como característica (chegou a desfilar com duas baterias). Ah, e num tempo em que era escolhida a melhor apresentação na Muamba Oficial, a Verde e Branco acumulava títulos – o que lhe valeu o apelido de Campeã das Muambas.
Vários nomes fazem parte dessa história, como falecido presidente Aimoré Silva, os também saudosos compositores Bebeu e Leleco Telles, e ainda Joaquim Lucena, Mestre Cy, Wilson Ney entre tantos outros.
Depois de 1978, só vieram títulos em grupos inferiores: em 1990 e 1994 no Intermediário A, em 2004 e 2007, no Acesso. Mas a história, ninguém apaga.