FALANDO ALTO
“Eu sou tão legalista que não deixei os golpistas chegarem perto”
YEDA CRUSIUS (PSDB), na reunião-almoço da CIC, em referência às denúncias contra seu governo
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
FALANDO ALTO
“Eu sou tão legalista que não deixei os golpistas chegarem perto”
YEDA CRUSIUS (PSDB), na reunião-almoço da CIC, em referência às denúncias contra seu governo
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Pela manhã, na inauguração da Escola Estadual de Ensino Médio Fazenda Souza, a governadora Yeda Crusius (PSDB) disse o óbvio, que a materialização do anseio da comunidade é uma “decisão de governo”. Sem decisão de governo, não saem obras. Sem a doação de dois hectares por parte do morador Agenor Boff parece que também não. E Yeda citou São Tomé: - Viva São Tomé. Mais uma obra para aqueles que precisam ver para crer. Seria interessante que citasse, também, que a obra, embora tenha demorado em outros governos, começou no último ano da gestão de Germano Rigotto (PMDB). A terraplenagem, no início, foi da prefeitura. Yeda e o prefeito José Ivo Sartori (PMDB) posaram sorridentes no laboratório de informática da escola, que está com 295 alunos matriculados e foi um investimento de R$ 768 mil. Mas não é um bom hábito a falta de registro aos esforços anteriores.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
A governadora Yeda Crusius (PSDB) convocou as lideranças regionais à parceria para resolver problemas de logística e infraestrutura na reunião-almoço desta segunda-feira na CIC. Esse foi o fio condutor de seu discurso, ainda que tenha vindo à CIC para falar sobre as ações do Estado na Serra, tema que pincelou com auxílio de lâminas projetadas em telão. Nelas, constavam a destinação de R$ 482 milhões em investimentos já feitos e por fazer para as regiões da Serra, Região das Hortênsias e Campos de Cima da Serra. Provocada pelo presidente da CIC, Milton Corlatti, que cobrou o anúncio do local do futuro Aeroporto Regional da Serra e a continuidade da remodelação do Trevão, Yeda enfatizou a estratégia da parceria como instrumento. E, no início, no meio e no fim, referiu-se ao Trevão, ainda que veladamente, sem citá-lo nominalmente: - Afora aquilo que eu não posso fazer, porque eu não posso fazer obra federal, aquilo que nós pudermos fazer, que tenha projeto e estiver dentro da previsão orçamentária, nós vamos ser felizes juntos. Logo depois, Yeda deixou de lado o discurso de que não pode concluir o Trevão, que tem repetido a meses, para propor a alternativa da parceria: - Sozinha eu não consigo. Aquilo que estiver se atrasando, peço ajuda para poder desencravar obras que precisam ser feitas. Vamos levantar uma marcha por meio da qual o governo (federal) possa atender. Estou à disposição para agir com os senhores, mas é sobre Brasília. Ou seja, lavou as mãos quanto à responsabilidade do governo estadual na obra. E, ao final, reiterou: - Eu estou disposta a me associar a uma pressão política sobre Brasília.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
O desfile da Festa da Uva melhorou em sua quarta edição, no domingo.
Um dos motivos foi a participação do trio de soberanas, que desfilou no chão. A iniciativa fez muita diferença na aproximação com o público.
Um pequeno gesto de ousadia, se medo de mudar.
É do que mais precisa o desfile, mantendo os aspectos essenciais a sua identidade, como a participação marcante dos moradores dos distritos. Garantindo-se a identidade e a autenticidade, o resto é espaço para ousadia.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
A Festa da Uva está divulgando 15 motivos para atrair o visitante. O detalhe do número de motivos também salta aos olhos. Não são 12, nem 13, nem 14. 15 motivos.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Jamais tomaria a iniciativa de determinar o corte de 630 árvores para a construção de uma cancha de rodeios que depois foi coberta e hoje recebeu a denominação de Espaço Multicultural para, entre outras coisas, acolher os shows musicais da Festa da Uva. Foi uma irresponsabilidade ambiental.
Bem esclarecido esse ponto, é preciso que se reconheça: o Espaço Multicultural cumpre com louvor com essa finalidade a que se propõe, de servir como palco para os shows da Festa.
A acústica é muito boa, 100% melhor do que antes, nos Pavilhões 1 e 2. Claro que a vizinhança sofre. É tempo de festa, mas não pode os shows extrapolarem horários recomendáveis ao sossego de quem trabalha cedo no dia seguinte. Já que a vida em uma cidade requer habilidade na harmonização das convivências e interesses, e já que o parque de exposições é lugar de festa e a vizinhança existe, é preciso bom senso apurado para que não se ultrapasse a fronteira do desrespeito.
Mas que o Espaço Multicultural ficou com uma acústica excelente para shows e espetáculos, lá isso ficou.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
O Parque de Exposições da Festa da Uva recebeu sábado à tarde o plantio de 101 mudas de árvores nativas, ao lado do monumento Jesus Terceiro Milênio. O plantio foi promovido pelo Programa Equilíbrio Verde, que tem o objetivo de compensar ambientalmente os resíduos e gases gerados na preparação e na montagem do corso alegórico.
Mudas de ingá-feijão, cerejeira, pitangueira e chal-chal, entre outras, foram plantadas pelo secretário municipal do Meio Ambiente, Adelino Teles, pelo diretor de Desfiles, Vinicius Ribeiro, pelas Princesas Aline Galvan Perera e Kátia Pisetta Weber, que aparecem na foto acima, e ainda pelo presidente da Festa da Uva, Gelson Palavro, pelas embaixatrizes e integrantes da Comissão de Desfiles.
Muito nobre e ambientalmente correto. Bastante recomendável o plantio, é de se registrar. Entrentanto, é de se notar que ninguém apareceu para fotos quando foi o caso do corte das 630 árvores para a construção de uma cancha de rodeio, hoje em dia Espaço Multicultural. Não é crítica gratuita, apenas registro em nome da exatidão dos fatos e da memória ambiental.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul