BARRAGEAMENTO
“Que almoço com o “seu Lázaro” do Bradesco. Após, assinatura da construção do barrageamento do Marrecas, que obra! Viva Caxias, Ela merece!”
ALCEU BARBOSA VELHO (www.twitter.com/Alceu_Barbosa) ), vice-prefeito, entusiasmado com a quinta-feira na Festa da Uva(PDT
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
MEDO
“Não quero falar, porque vai parecer que sou pedante. Sequer sou candidato confirmado. Mas estou com muita criatividade, cheio de ideias diferentes”
POMPEO DE MATTOS (PDT), deputado federal e pré-candidato preferencial a vice-governador na chapa de José Fogaça (PMDB)
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
A papeleira Rita de Cássia da Silva, moradora do bairro Reolon, passa fome em Caxias, uma cidade com altos índices de qualidade de vida. Na geladeira, um pote de margarina, outro de maionese e uma leiteira com água, mais meio quilo de feijão no armário. Rita de Cássia vive na casa com mais seis pessoas, mas o marido está doente e apenas o filho mais velho, de 16 anos, pode ajudá-la a catar latas de refrigerante e cerveja no Aterro São Giácomo. A situação de sua família foi mostrada esta semana no jornal.
Não faltará quem se apresse e diga que as pessoas devem conquistar suas oportunidades. Claro que sim, mas não é possível ignorar as agruras sociais extremas, tampouco formular juízo acerca das circunstâncias que envolvem famílias como a de Rita de Cássia. Parece claro que, em muitos casos, a fome alcança qual tsunami pessoas que foram sendo levadas pela vida sem reação nem visão dos imperativos da sobrevivência e da crueza da realidade. Para esses, sim, deve haver, e serem mantidos, programas sociais de emergência. Esses programas podem até, em certos casos, estimular a ociosidade, mas entender que os beneficiados por eles são apenas desocupados, ponto de vista que circula com alguma desenvoltura, é uma visão bem limitada da realidade.
E se Caxias parece rica, e se parece não haver fome em Caxias, a diretora de Segurança Alimentar e Inclusão Social, Janete Tavares, dá a impressionante dimensão do problema. Nem o fornecimento de 6 mil refeições diárias em restaurantes e cozinhas comunitárias ou 100 toneladas mensais de cesatas báscias é suficiente para a demanda dos moradores de Caxias por comida.
- É possível dizer que, em nossa cidade, ainda tem muita gente passando fome – atesta Janete.
Programas como o Bolsa-Família, que incluem ainda iniciativas na área de emprego e renda, precisam, sim, é de aperfeiçoamento permanente, para que sejam cada vez menos necessários. Mas a existência deles ainda adquire caráter emergencial.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Prosseguem as obras viárias na UCS, atualmente com a execução da rua de saída, que passa ao lado da Escola Estadual Técnica e do Hospital Geral. Claro que não ficaram prontas para o início do semestre. Talvez para o final, quem sabe no início do outro.
A Codeca, que executa a obra, tropeçou em problemas com indenizações para algumas desapropriações. Quem fez o projeto, aproveitou para alargar o canteiro do trevo central (foto acima), o que o torna mais seguro. Em compensação, retira um refúgio, em frente à escadaria, que tinha alguma utilidade como ponto de passagem provisória.
O grande problema na UCS, no entanto, termina semestre, inicia semestre, continua sendo o estacionamento. A universidade caminha para a solução mais radical do estacionamento pago. O que é um desestímulo ao transporte individual, pois tem carro demais em Caxias. Para isso, no entanto, só precisa qualificar, e muito, o transporte coletivo.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Quem já não encontrou e foi vítima de uma situação dessas, como a mostrada na foto acima? Ambos os carros ocupando espaço sobre as faixas demarcadoras de vagas no estacionamento do Shopping Iguatemi. Resultado é que não cabe carro no meio, e uma vaga se perde. No caso da foto, talvez até caiba, com jeitinho, mas não é a melhor situação e, para descer do veículo, será operação bem complicada.
Sem falar que o veículo sobre a faixa à direita ainda está recuado demais, ficando sobre o espaço destinado à circulação. O flagrante foi enviado por Rodrigo Collaro.
Muitas vezes, o estacionamento que avança sobre uma vaga é resultado do efeito-dominó dos carros anteriores. Mas é mais uma comprovação de que nossa falta de cuidado em espaços públicos acaba produzindo incomodações para todos.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Da perturbação do sossego, ou baderna, no Largo da Estação Férrea, há quem se apresse em concluir que faltam opções de lazer para os jovens em Caxias. Talvez até nem falte, o que é verdade é que elas são caras, em alguns casos caríssimas, fora do alcance do poder aquisitivo de muita gente. Mas opções de lazer e entretenimento o jovem também as cria, e dentro de parâmetros tranquilos e aceitáveis para a boa convivência urbana. Assim é em muitas cidades Rio Grande afora.
O que surge em questão no Largo da Estação Férrea é outra coisa, é o lazer que atropela limites, perturba o sossego e até cria riscos à segurança pública. Uma demasia completa que, logicamente, precisa ser controlada pelos órgãos de segurança pública. Aí, o comando da Brigada Militar afirma que não colocará posto fixo no local, o que desatenderia o restante da cidade. E, apesar da concentração significativa de jovens nas noites do final de semana no Largo da Estação, posto fixo parece mesmo uma demasia. E a Guarda Municipal diz que só cuida da Estação Férrea ou, no máximo, avisa a Brigada. Ou seja, lava as mãos.
Ora, a responsabilidade por conduzir e orientar a situação para um lazer tranquilo e uma convivência pacífica no Largo da Estação é da Brigada, claro, mas também, e especialmente, da Secretaria Municipal de Segurança Pública. E registre-se logo que câmeras são caras e não inibem. Então, outra vez, é a secretaria quem deve articular Brigada, Guarda, ver como é que vai fazer. Em geral, a secretaria tem falhado em sua tarefa de articulação, aliás tarefa essencial, como no caso das pichações. E é bom realçar que as pichações seguem do mesmo jeito.
E a Brigada, que entende que o policiamento rotativo resolve, bom, parece ser a opção que resta, mas é preciso operacionalizá-lo de forma eficiente. Do jeito que está, os jovens que extrapolam para a baderna estão debochando da cara dos donos e frequentadores de casas noturnas, dos moradores da região, dos órgãos de segurança pública, do patrimônio histórico, do espaço coletivo, da cidade, enfim.
E, no embalo, as verificações policiais e a organização das atividades de lazer noturno no Largo da Estação poderiam dar conta também de flanelinhas que praticam extorsão.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
