MEU LÍDER “Eles POMPEO DE MATTOS
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
MEU LÍDER “Eles POMPEO DE MATTOS
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
DA COLUNA COTIDIANO Ter de chegar ao estágio da proibição é uma lástima. Proibir o funcionamento de lojas de conveniência depois da meia-noite, o ato de proibir como resposta, isso é muito ruim. Significa o naufrágio da convivência respeitosa entre pessoas que têm interesses divergentes. Uns querem se divertir, outros pretendem dormir, porque estão cansados e precisam levantar cedo. Em ambos os casos, santas e justas pretensões, o diabo é que elas não conseguem se harmonizar. Por esse ângulo, a proibição é trágica, um símbolo de nossos fracassos. Não são poucos os que criticam as proibições como resposta. Claro que sim, o melhor dos mundos é aquele onde seria proibido proibir, como declaravam os movimentos de juventude – olha a juventude aí! – nos anos 60. Ocorre que há respostas a serem oferecidas cotidianamente aos desrespeitos, às inconveniências, aos excessos e barbarismos praticados por alguns que contaminam o todo. Então é preciso providências, a serem analisadas caso a caso. É assunto para policiamento, claro, essas confusões noturnas. Precisa fiscalização para conter a falta de educação e de bons modos que afronta o que está no Código de Posturas, ou até mesmo para conter situações de risco e insegurança. Ocorre que faltará gente no serviço público para cuidar de toda a cidade. E aí, como é que faz? Ou esperamos até os governos contratarem mais fiscais e policiais? Proibir é vergonhoso. Antipático e não raras vezes um excesso de quem proíbe. Mandar fechar lojas de conveniência depois da meia-noite é, antes de tudo, medida burra para uma cidade que quer crescer. Mas proibir é vergonhoso e vexatório para toda uma comunidade que não consegue conciliar diferenças e a convivência e coloca a alternativa de proibir como um dos instrumentos cogitados como resposta. Proibir no mais das vezes, aquele ato de proibir que não se justifica apenas para regular o funcionamento da cidade, que é uma medida antipática, coercitiva, de imposição de força, esse proibir significa que não temos a capacidade de nos entender. É uma hematoma no corpo da cidade. A quantidade de proibições com as quais convivemos dá uma boa medida do tamanho de nossa falta de educação e da ineficiência dos serviços públicos. Uma boa medida do estágio de uma civilização, portanto. O nosso, por aqui, anda lá embaixo.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Assim ficam muitas das ruas de Caxias do Sul. Os buracos se abrem, em geral decorrentes de redes de esgoto que se esfarelam, e não se fecham. A foto acima, enviada por Altemir Nascimento, mostra o buraco que existe há meses na Rua José Ceccatto, 138, bairro Cinquentenário. Até que um dia um carro cai. Moradores contam que já pediram ajuda na prefeitura, mas sem sucesso. Buracos abertos como o da José Ceccatto, à espera de conserto, encontram-se por todo o canto da cidade.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Concretagem em construção de prédio no Centro é algo cada vez mais comum nas vidas de cidades médias em crescimento. Aconteceu na quarta-feira à tarde na Rua Sinimbu, entre a Borges de Medeiros e a Alfredo Chaves. Só que tal necessidade da construção civil precisa ser adequadamente prevista pela administração municipal. Ou com um esquema de trânsito montado para a ocasião, ou com uma exigência de localização adequada para máquinas de concretagem prevista na hora da liberação de empreendimentos. Alguma saída deve estar planejada, e ser acompanhada de perto. Só o que não pode acontecer é a situação prática que motoristas e pedestres tiveram de enfrentar: o trânsito na Sinimbu, já bastante complicado, ficou ainda pior. O caminhão que fornecia o concreto ficou sobre o corredor e os ônibus foram jogados para o meio do trânsito. Estrangulou todo o tráfego, e durante a tarde. O transtorno chegou a tal ponto que motoristas levavam 15 minutos para vencer o trecho entre as ruas Garibaldi e Alfredo Chaves. A foto acima, que mostra a situação, foi enviada por Liciane Troian. Assim não é possível. A imprevidência é muito grande. Não se brinca com o trânsito e com os pedestres durante horário comercial em uma rua como a Sinimbu, a duas quadras da Praça Dante.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Uma casa de madeira era transportada inteira na manhã desta sexta-feira e se equilibrava na carreta de um caminhão na Rua Cristiano Ramos de Oliveira, um dos principais acessos ao bairro Desvio Rizzo. Ocorre que a largura da moradia ocupou toda a largura da via e praticamente ninguém mais passava. Na curva, a situação ficou mais perigosa ainda, como mostra a foto acima, feita por Tatiana Waechter, que trabalha nas proximidades. Ela conta que o trânsito emperrou por meia hora e formou-se uma fila de carros. Transporte de casa é algo excepcional. Portanto, deve exigir todo um aparato de apoio, em especial fiscalização de trânsito. E horários adequados, principalmente porque o Desvio Rizzo é um bairro residencial e, ao mesmo tempo, com muitas empresas. O que não pode é a situação que se criou: o transporte da casa com o bloqueio de uma rua importante.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul