QUEM CONSERTA?
“Não é prioridade destinar dinheiro público ao aumento de quem ganha mais de R$ 20 mil. Temos outras categorias que precisam ter um salário menos injusto”
NELSON MARCHEZAN JÚNIOR (PSDB), deputado estadual, sobre a aprovação de reajustes de 8,8% para desembargadores, procuradores e conselheiros do TCE
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
O secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Vinicius Ribeiro, recebeu os participantes do ato chamado pela UAB, realizado na frente do prédio da secretaria na tarde desta quarta-feira, na Rua Moreira César. Disse a eles que sua luta é para não aumentar tarifa e para que não se mexa em direito adquirido. Perguntado sobre o que são direitos adquiridos no âmbito da gratuidade, Vinicius explicou. - Tudo. tudo. Sobre como equilibrar a equação para manutenção de tarifa sem mexer em direitos adquiridos, o secretário mencionou ações administrativas que estão sendo tomadas e metas de eficientização, isto é, que garantam controle de consumo.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
As etapas da prevenção e da assistência são essenciais na guerra contra o crack. Mas o caráter relevante de cada uma delas não pode encobrir ou empurrar para depois a exigência e a emergência da etapa das ações policiais. Nesse momento em que são retomadas as mobilizações contra o crack por conta do lançamento da segunda etapa da campanha Crack, Nem Pensar, a cidade não pode conviver com situações como a da Rua Ernesto Alves. Na quarta-feira à noite, estava lá a rapaziada que costuma aproveitar-se da escuridão da rua, a quadra e meia da Estação Rodoviária. O espaço é convidativo e utilizado para consumo de crack em plena calçada. Segundo moradores da vizinhança, isso ocorre “direto”, isto é, a qualquer hora do dia ou da noite. Não pode. No momento em que os esforços são redobrados, uma imagem de rapazes e meninos na calçada escura de uma rua central onde se consome crack é um soco no estômago. Não pode a cidade conviver com tal cena no momento em que se volta a falar da guerra contra o crak. É um símbolo demolidor. No âmbito das ações de governo contra o crack, em especial na esfera da repressão, é preciso que os serviços públicos tomem conta de regiões conflagradas. Tem de marcar presença lá dentro. Um levantamento da Brigada em Caxias indica que os três bairros onde mais ocorrem apreensões de drogas são, pela ordem, o 1º de Maio, o complexo São Vicente-Jardelino Ramos e o Euzébio Beltrão de Queiroz. Então os serviços públicos têm de estar lá dentro, tem de se transferir para lá de malas e bagagens: lazer, que não há, educação, saúde, serviços públicos, policiamento. Como diz o vice-prefeito Alceu Barbosa Velho, “isso aqui não é nenhum Complexo do Alemão”. É preciso ações emergenciais. O cenário da Ernesto Alves irá persistir?
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Foram muito poucos os participantes na manifestação denominada Ato pela continuidade dos direitos de um povo, no início da tarde desta quarta-feira, na frente da Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade. Convocada pela UAB, a mobilização reivindicou a manutenção de conquistas incluídas no debate da revisão das gratuidades. Ela reuniu, basicamente, representantes de associações de bairros e de entidades sindicais.
Trata-se de assunto de interesse relevante, em especial para os moradores de bairros. Eles, no entanto, não acorreram à mobilização. Não participaram.
Tal tipo de ato é difícil de se realizar. É horário de trabalho, a divulgação deu-se em dois dias, no máximo, e a passividade é uma característica cada vez mais marcante dos brasileiros. Em especial, os moradores da Serra não são muito dados a tal tipo de manifestação, a não ser em circunstâncias muito especiais de mobilização. A população desaprendeu de se organizar.
Independentemente do baixo quórum do ato da UAB, as reivindicações são importantes: o debate criterioso sobre a revisão de gratuidades e maior informação sobre as mudanças no transporte coletivo, em especial quanto ao horários e localização de paradas e à transferência de terminais do centro da cidade para os bairros.
É impossível não deixar de constatar: a falta de informação para os usuários é grande.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
Um espécie de monitor protegido por um invólucro de plástico amarrado por cordas está pendurado no alto da Estação Catedral do transporte coletivo (foto ao lado). Trata-se de um monitor com informações dinâmicas que passará a oferecer orientações aos usuários nas principais estações. Como pelo menos 15% da frota da Visate deve operar com GPS, o monitor apresentará informações a respeito de determinada linha, como horários e o tempo previsto para a chegada do ônibus até a estação. O monitor está em fase de instalação para começar a operar em breve.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
A transferência dos terminais de ônibus para os bairros ainda gera reclamações e, de fato, exige ajustes. O final da linha Universitário, por exemplo, que era na Rua Bento Gonçalves, agora fica na Rua Botafogo. De acordo com a moradora Patriane Padilha Melo, uma parada na via foi desativada e outra instalada 20 metros adiante para funcionar como terminal, o famoso fim da linha, porém em local com uma série de problemas que ela enumera: falta de iluminação pública, calçada estreita, como mostra a foto acima, feita por Patriane, e localização em frente a uma pracinha escura. Além disso, a moradora alerta que um cadeirante utiliza a linha, mas, no novo ponto, não há infraestrutura para ele acessar o coletivo. É preciso qualificar essas paradas estratégicas, ofercendo abrigo adequado e um local que contemple o máximo de segurança possível, já que usuários, motoristas e cobradores ficam expostos enquanto o ônibus está parado.
Postado por Ciro Fabres, Caxias do Sul
