Comunidade

Leandro Zvirtes, Diretor-geral da Udesc Joinville

Em 31 de julho de 1965, há 50 anos, na Sociedade Harmonia-Lyra, o professor Alcides de Abreu, grande idealizador da Udesc, proferia a aula inaugural da Faculdade de Engenharia de Joinville (FEJ). Iniciava-se ali uma história de muito sucesso, competência e dedicação com a educação. A FEJ iniciou suas atividades com os cursos de engenharia mecânica de operação e eletrotécnica. Ao longo dos anos, cresceu e se transformou, ganhando cada vez mais e respeito. Em 1979, mudou de endereço, saindo da sua sede inicial na rua Otto Boehm para a Zona Industrial, com a criação do centro tecnológico no Campus Universitário. A FEJ se consolidou como grande referência na área de ensino de engenharia em SC. No início da década de 90, com a reestruturação da universidade e com todos os cursos passando a ser integralmente gratuitos, a FEJ mudou de nome e passou a se chamar Centro de Ciências Tecnológicas (CCT).

Ao longo destes últimos vinte e poucos anos, o CCT cresceu e se expandiu. É hoje o maior centro da Udesc. Tem nove cursos de graduação, nove mestrados e dois doutorados, atendendo a aproximadamente 3.100 alunos. Atualmente, a Udesc vem atingindo resultados que nos orgulham muito, sendo avaliada pelo Ministério da Educação como a quarta melhor universidade estadual do País entre 192 instituições avaliadas e a 18ª no ranking geral. Em Santa Catarina, foi considerada a melhor universidade em cursos de graduação.

O enfoque atual está direcionado para a qualificação da instituição, para que o ambiente de trabalho também passe por um processo de transformação, para que evolua, cresça e forneça melhores oportunidades para todos. Hoje, a Udesc busca cada vez mais se aproximar da indústria, focando no estabelecimento de parcerias e convênios que nos permitam gerar ciência e tecnologia voltadas à melhoria de produtos, serviços e processos que garantam maior competitividade às organizações. Acredito que com este estímulo às parcerias, garantiremos condições para alavancar a inovação e a pesquisa e, consequentemente, para o desenvolvimento econômico de Canta Catarina.

Sistema da Receita Federal

Sistema temporariamente indisponível. Esta é mensagem que aparece quase todos os dias no site da Receita Federal. Um dia significa muito para nós, que precisamos entregar os serviços prontos aos nossos clientes, para, aí sim, poder cobrar, pagar impostos, nossos compromissos etc.

Não temos um canal direto de contato para tentar entender o que acontece: pergunta para um, para outro, e a resposta é sempre a mesma: ou não sabem ou o problema é de Brasília. Se existe tanta excelência em controlar e fiscalizar, a recíproca deveria ser a mesma, não acham? João Luiz D’Avila, Joinville

*******

Santa Catarina

Que o Estado de Santa Catarina é um belo exemplo para todo o Brasil, isso não temos dúvidas. O que choca é o governo estadual gastar uma bela verba em TV anunciando suas virtudes e, ao mesmo tempo, o Jornal Nacional mostrar que quatro conjuntos novos de equipamentos para abertura de poços artesianos encontram-se estacionados na ilha-capital desde maio de 2014, ou seja, há 14 meses, sem perfurar um só metro de poço, enquanto que alguns agricultores do oeste sofrem com a falta de água para produzirem alimentos.

Explicações daqui e dali, mas na realidade o que emperra mesmo é a “burrocracia”, como falava o senador Luiz Henrique. Isso é uma vergonha para nós, catarinenses. Vinicius Marcos Allage, Joinville

*******

Reforma no PA Norte

Pena que não façam manutenções regulares, deixam tudo se deteriorar para depois investir em melhorias. Sempre será mais caro. Edson Anderle, via Facebook do “AN”

*******

Patrocínio para o JEC

O time está precisando é de jogador com vergonha na cara, que mostre raça e respeito ao torcedor tão apaixonado pelo clube.

Estou indignado com essa campanha vergonhosa do time do Joinville. Os jogadores parece que já entram em campo derrotados. Bota a gurizada para jogar e se livra desses medalhões que estão aí tirando o pouco de dinheiro que o time tem. Renato Gomes Ferreira, via Facebook do “AN”

*******

Evento no MAJ

Que bom ver esse lugar funcionando novamente. Boa notícias. Quantas noitadas de bons papos no bar do porão do museu. Eduardo Tomasini, via Facebook do “AN”

*******

Greve no Hospital São José

Isto está se refletindo até no serviço dos PAs, que já estão sem cirurgião para atender a pequenos procedimentos. Susana de Oliveira Conradi, via Facebook do “AN”

*******

Tecnologia

O avanço da tecnologia é fantástico, mas oferece perigos os mais diversos, porque sempre há quem faz uso para fins que não consultam os interesses da coletividade. Todo cuidado é pouco, portanto. Natal Marchi, via Facebook do “AN”

Paulo Luiz Mattos, Presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs)

Ao lado da expressiva indústria, que alcançou reconhecimento internacional pela qualidade, Jaraguá do Sul se orgulha de abrigar incontáveis exemplos de abnegação à causa comunitária.

O voluntariado está presente em diversos setores da nossa sociedade e tem emprestado valorosa demonstração de espírito público a favor de questões como saúde, educação, cultura, assistência social, defesa civil e o próprio associativismo empresarial.

Referências como a Associação de Amigos dos Autistas (AMA), a Rede Feminina de Combate ao Câncer, o Corpo de Bombeiros Voluntários, os hospitais São José e Jaraguá, além da Acijs e de entidades como a CDL e a Apevi, que têm apoiado as várias iniciativas de boas práticas, permitem a Jaraguá, nos seus 139 anos, comemorados em 25 de julho, o exercício do altruísmo que tanto bem faz a toda a coletividade.

Esta é uma marca plenamente identificada com o que Jaraguá do Sul tem de melhor: a sua gente. Pessoas nascidas na cidade ou que a escolheram para empreender seus negócios e constituir suas famílias. Há muitas referências de homens e mulheres que trazem no seu DNA o amálgama da filantropia. De empresários e líderes – que emprestam horas de seu tempo – a anônimos, cada qual com seu valor humano e conhecimento intelectual colocados à disposição da sociedade, construindo uma têmpera que contagia e que deve ser inspiração aos mais jovens nestes tempos em que a humanidade necessita de bons exemplos de caráter e honradez.

Jaraguá é gigante, como afirma o mote que tem se tornado slogan da nossa cidade. Um gigantismo que não deve, entretanto, ser aplicado somente como marketing de valor a sua pujante força econômica. Mas, principalmente, como expressão da sua capacidade de mobilização, a soma de esforços para que esses exemplos não arrefeçam e possam estimular cada vez mais a sociedade, da iniciativa privada ao poder público, agregando um valor ainda maior a tudo que se conquistou pela mistura de etnias e pelo trabalho.

Que o nosso principal produto continue sendo esse espírito solidário, sem ignorar as dificuldades, mas buscando superá-las com a união e o comprometimento de todos.

Rogério Manoel dos Anjos, Gerente industrial

“Um povo sem cultura é um amontoado de gente”. Com esta frase do saudoso Luiz Henrique da Silveira quero iniciar este artigo. Esta frase ecoou por muitos dias após a sua despedida e lembrei então de meus dias em Dublin, capital da Irlanda, e recordei, quando lá estive, de estar presente bem no dia em que o país celebra a Cultural Night.

Nesse dia, que acontece uma vez por ano, há uma intensa programação para celebrar e chamar a população em geral, não apenas turistas, a frequentar museus, bibliotecas, apresentações de dança, de rua etc. E tudo fica mais acessível, afinal, naqueles lugares que costumam cobrar neste dia é gratuito e funcionam até mais tarde. Se funciona lá, por que não funcionaria em Joinville?

O direito de acesso à vida cultural de uma sociedade é, ao mesmo tempo, causa e efeito do processo de amadurecimento dos direitos humanos. A relação entre cultura e direitos humanos, bem como de seu papel na luta contra a discriminação, é questão que o Brasil enfrenta. Entretanto, a integração da cultura com as demais políticas sociais é uma experiência recente que necessita ser aperfeiçoada.

Fico imaginando e sonhando com a Noite Cultural em Joinville: Bolshoi, museus abertos, apresentações de teatro, bibliotecas, universidades, cinemas, rádio, Prefeitura e Câmara, todos participando para promover a cultura. A população, tendo acesso à cultura em geral, em lugares em que nunca se viu entrando ou conhecendo, assim se tornando diferente como pessoas e cidadãos.

Tive o privilégio de ter Luiz Henrique da Silveira como paraninfo da minha graduação na Univille. Tenho certeza de que se soubesse e aprovasse esta ideia, seria um grande apoiador e auxiliaria na sua execução. Por isso peço ajuda de vereadores e pessoas ligadas à cultura de Joinville. Vamos fazer não uma, mas muitas noites culturais em Joinville todos os anos.

Encerro este artigo com a citação de George Bernard Shaw, que Luiz Henrique da Silveira uma vez utilizou em um de seus artigos: “Alguns homens veem as coisas como são e dizem: ‘Por quê?’ Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo: ‘Por que não?’”

Impostos x dívidas

Os brasileiros já pagaram R$ 1,159 trilhão em tributos em apenas 210 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A dívida externa do Brasil é de US$ 345 bilhões e a interna, de R$ 2,5 trilhões. O País está devendo, aproximadamente, R$ 3,6 trilhões.

Haja dinheiro para pagar tantas dívidas e juros tão altos! Seriam necessários 652 dias de impostos direcionados unicamente para quitar todas as dívidas. José Carlos Saraiva da Costa, Rio de Janeiro

*******

Bolshoi

Parabenizo a RBS TV pela excelente matéria do dia 25 (sábado) sobre a origem do Bolshoi em Joinville. Como sempre, o jornalista Rafael Custódio esteve impecável. As entrevistas, com renomados bailarinos, foram emocionantes. Marlene Rzeppa, Joinville

*******

Painel Local

Joinville é a cidade mais populosa e, independentemente dos números que vão e vêm, é a maior do Estado, sem dúvida. Terra de dois ex-governadores e das maiores indústrias, portanto, a que deveria ser a mais influente. E agora terra das balas perdidas que acertam crianças em meio à guerra dos criminosos.

O atraso das ações governamentais para com Joinville é palpável e certamente justifica comentários como o feito por Edenilson Leandro em seu Painel Local de terça-feira (A segurança sacudida, página 2). A situação é vergonhosa. Só nossos políticos e líderes não assumem isso publicamente. Do contrário, já teriam causado fato novo. Mauro Ferreira, Joinville

*******

JEC

• O JEC não tem plantel para enfrentar uma Série A. Viliam Oto Boehme, via Facebook do “AN”

• Cada jogador que faça seu papel, honrando o salario que recebe e a camisa do Joinville. Zanyr Francisco Gomes Junior, via Facebook do “AN”

• Edigar Junio e Ricardo Bueno titulares, tendo como opção de banco Silvinho, Kempes e Marion. Fica a dica. Elieser Pacheco, via Facebook do “AN”

• Tomara que o JEC mude com Edigar Junio. É do que estava precisando, de um atacante de peso. Artulino Mendes, via Facebook do “AN”

Radares no trânsito

• Seria bom que tivessem rapidez em arrumar as ruas como têm em colocar radares. A rua Piratuba, esquina com a Tenente Antônio João, tem tanto buraco, mas com certeza vão primeiro colocar radares lá.Anderson Elizama, via Facebook do “AN”

• Ando por Joinville toda e acho que ficou ótimo, mas mesmo assim tem gente que tem o pé pesado. Falta pouco para passar por cima de quem respeita a sinalização de trânsito. E acho que deveria melhorar o asfalto da cidade. Michel Fagundes, via Facebook do “AN”

Cristiane França Turnes, Psicóloga

Conversando com um cliente, aprendi uma interessante metáfora acerca de bicicletas, velocidade e segurança. Bem, contou-me que, ao fazer uma curva com certa velocidade em estradas, ele pende sua bicicleta no sentido contrário à curva, porque, caso perca o equilíbrio e possa tombar, não baterá de frente com os demais veículos que vêm no sentido contrário. Pensei, imediatamente, o quanto isso servia para a vida pessoal e profissional, “alterar o nosso sentido”, pender para o lado oposto, poupando a si e ao outro de um confronto desnecessário.

Caminhos feitos de modo individual são tão necessários quanto aqueles que fazemos com quem amamos ou admiramos e, até mesmo, dependemos. A realidade é esta: muitas vezes, deixamos ou permitimos que o outro nos “derrube”. Melhor a prudência e, de certo modo, um distanciamento estratégico.

O problema do afastamento é a ansiedade e o estranhamento de estarmos solitários na estrada. Mas a solitude é uma forma de superarmos o medo que paralisa, tornando-nos pessoas aquém de nossas capacidades. A razão do medo tem a ver com estar descoberto, sem proteção do pai, da mãe, do líder, do aliado no trabalho, dos parceiros e amigos ou de esposos e esposas.

Sim, medo de não termos nossas muletas existenciais porque simplesmente não estamos em um mundo confiável. Mas, acredite, o mundo é confiável. As pessoas, na maioria das vezes, querem ajudar. Tudo bem, todos já tiveram decepções, mas porque não analisaram bem os fatos e as palavras. Geralmente, está tudo lá, dito em palavras e gestos, porém, são nossas expectativas e temores de ficarmos sós que nos fazem errar ou “mascarar” o que vemos.

Sinta-se livre e único para, depois, ser coletivo. O medo e a ansiedade são resultados apenas de nossa dependência e insegurança. Você pode mais, bem mais do que aquilo que acredita sobre si mesmo. As pessoas, o dinheiro, os bens e as empresas não são garantias de nada, pois tudo é transitório e seguimos um processo evolutivo consciente ou inconsciente. Portanto, é melhor, bem melhor, que façamos desse processo algo consciente. Boa reflexão.

Bernadéte Schatz Costa, Presidente da Associação das Letras

Escrevo para felicitar os artistas das letras, os jovens criativos, os veteranos amantes da literatura. Escrevo para homenagear todos os escritores – os escultores de palavras! Sintam-se lembrados aqueles que fazem da leitura um hábito e nela se alicerçam para multiplicar, numa ação progressiva, a escrita.

Diz-se que a escrita é um ato solitário, assim como a leitura, mas ambas se completam, como o Sol e a Lua. Em analogia, podemos dizer que de dia o escritor luta ao Sol para mostrar suas obras e, no silêncio da noite, à luz da Lua, deixa sobre o papel as elucubrações diárias. Neste ciclo, se apropria da leitura e da escrita, para içar seus sentimentos e inspirações.

O ofício de escrever, que nasce solitário se fortalece quando escritores se juntam em academias, confrarias e associações. Como gravetos que amarrados em feixe são inquebráveis, estes três movimentos literários ligam pessoas à mesma causa, tornando possível revolucionar, em Joinville, a área literária. A união dos 60 escritores integrantes da Associação das Letras, que iniciou atividades em 18 de maio de 2012, faz com que a literatura em Joinville ganhe força, possibilitando a execução de projetos e ações de fomento artístico-cultural à leitura e ao livro. Esta ideia agora se agiganta, rompe fronteiras e conquista membros de outras cidades e Estados.

Um exemplo positivo de trabalho conjunto aconteceu em 1960, após o 1º Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE), com a criação do Dia Nacional do Escritor – em 25 de julho, para celebrar a relevância do profissional das letras. Após quase 55 anos desta iniciativa, formulou-se o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Neste percurso, necessitamos incluir os que ainda não alcançam a palavra escrita.

Escritores, muitos são os desafios a serem superados até chegarmos à clareira da contemporaneidade, para que novas políticas de incentivo à escrita e à produção textual/literária sejam concretizadas.

O caminho é longo, e sendo a caminhada lenta, insistiremos na arte de escrever. Parabéns aos escultores de palavras!

Troca de comando na PM em Joinville

• O tenente-coronel Coelho foi um dos poucos homens que real- mente saíam do seio de sua família todos os dias para trabalhar com um verdadeiro policial, sempre engaja- do e preocupado com a segurança de Joinville. Mas quero lembrá-lo que o problema não está na pessoa do senhor Nelson Coelho, mas sim no governo, que não consegue man- ter a segurança em nosso Estado. O governo de SC perdeu o controle da situação e precisa investir em mão de obra, policiais militares e civis. Odejalma Santos via Facebook do “AN”

• Nelson Henrique Coelho tem trabalhado incansavelmente pela cidade. Infelizmente, mais uma vez, a política está influenciando de ma- neira errada. Comandante Nelson, continue firme na jornada, pois o senhor deixou muitos legados. Para- béns pelo trabalho. Anderson Alves via Facebook do “AN”

• Se a solução para o problema da violência em Joinville é a troca do comandante do 8º BPM, muito an- tes a solução é a troca do comado da 5ª Região de Polícia Militar, que não fez e não faz nada para melhorar a situação de insegurança. Margolf Neitzel via Facebook do “AN”

• Como se a culpa fosse do co- mando em Joinville… E mais uma vez, o governo não assume a culpa. Jorge A. Santos via Facebook do “AN”

• Isso não resolve. O governo deve investir em segurança, dar condições aos policiais para que possam trabalhar. Alaercio Benincá via Facebook do “AN”

*******

Paradigmas

Precisamos acabar com os para- digmas na cidade de Joinville. Onde já se viu não se poder fazer podas das árvores na cidade? Ruas escuras e mal iluminadas são um grande fator de risco para a população. As lâmpadas utilizadas em nossa cida- de são amareladas e não iluminam muito, e sem as podas elevam muito o perigo de assaltos. Ações precisam ser feitas pela Prefeitura, e se isso não for feito, depois não adianta dizer que não sabiam. Isso são fatores importantes para a segurança da população. Mudem o quanto antes, pois, caso contrários os índices de violência só vão continuar subindo. Roubos de veículos e os assaltos estão elevados, por isso as ações preventivas pre- cisam ser colocadas em prática. A troca de comando da PM não vai re- solver como não resolveu antes. Essa será a terceira troca do comando em um pouco mais de um ano. Orlando Silva Filho Joinville

*******

Assalto a caixas eletrônicos

• Joinville está abandonada. A alegria em viver aqui está se aca- bando. Muita violência e drogas por todo lado. Cris Lima via Facebook do “AN” 

• …e os coronéis discutindo quem vai ser o capitão da polícia. Eugenio Segata via Facebook do “AN”

• E o novo comandante do 8º BPM está onde? E o reforço policial onde anda? O governo de SC não está nem aí para Joinville. Joinville está igual a uma cidade de faroeste!

Redução no número de parlamentares

Não vai ser fácil conseguir essa proeza (proposta pelo senador Jorge Viana), pois o corporativismo é algo quase intransponível. A iniciativa, contudo, é ótima. Todas as instituições públicas têm que cortar na própria carne e não esfolar o povo. Outra ação elogiável seria a drástica redução do número de ministérios e dos cargos comissionados do governo federal, que consomem vultosa soma do erário, e, por via de consequência, da população.

Segundo a Constituição, “o governo emana do povo e será por ele exercido”. E isso ocorre em nossa nação? Qual nada! Os clamores da sociedade não são levados na devida conta, deixando claro que o povo não tem vez e voz, contrariamente ao que está escrito na Carta Magna. Lamentável! Natal Marchi, via Facebook do “AN”

*******

Radares

Certamente, os radares vieram para ficar e alguns ajustes deverão ser feitos para melhorar o trânsito e a segurança. O que chama mais a atenção é a falta de sinalização, principalmente na pista de rolamento, uma vez que as faixas de orientação estão, na maioria delas, apagadas pela ação do tempo.

Com relação aos radares, me chamou a atenção aquele que está localizado na rua Tuiuti, em frente ao Supermercado Bistek, pois ali está estabelecido que a velocidade permitida para quem vai do Centro para o bairro é de 40 km/h. E aqueles que retornam do bairro para o Centro podem transitar a 60 km/h. Há maior perigo para os que vão do que para aqueles que retornam? Valdir Silva Joinville

*******

Painel Local

• Fazendo coro a uma das notas escritas por Edenilson Leandro na coluna Painel Local desta sexta-feira (Algumas notas soltas, “AN”, página 2), hoje, como ex-morador de Joinville e tendo meus filhos e seus familiares residindo e trabalhando na cidade, também quero me referenciar à duplicação das estradas do Distrito Industrial e da avenida Santos Dumont. No primeiro caso, o empresariado bancará em troca do ICMS que deveria pagar ao governo. Já no segundo, existe seguido enxugamento do projeto que fará da Santos Dumont qualquer coisa, menos uma avenida duplicada como as de Florianópolis e Curitiba.Pergunto-me, do alto dos meus 73 anos e grande parte deles vividos em Joinville, por que tão poucas conquistas para a cidade de maior representatividade do Estado? Onde estão os erros e cadê os seus guardiões? Anselmo Alfredo Ortiz, Curitiba

• Em abril, eu achava que o ano estava passando devagar. Mal fechei os olhos e já estamos chegando a agosto. Eu estava enganada. O tempo voa. Como Edenilson Leandro bem descreve na coluna Painel Local desta sexta-feira. De fato, precisamos estar atentos a isso, sob pena de virarmos máquinas ou boiadas. Vamos pensar nisso e um pouco em nós próprios, embora seja muito difícil, principalmente nestes tempos de crise. Quem sabe ainda dê tempo. Mirtes de Amorim, Joinville

Raquel Francine Liermann Garcia, Hepatologista do Programa Municipal das Hepatites Virais

As hepatites virais representam grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dados do Ministério da Saúde estimam que um em cada 12 brasileiros seja portador de alguma forma de vírus das hepatites. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, apenas cansaço, mal-estar, tontura, enjoos, vômitos, dor abdominal e, eventualmente, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Cronicamente, podem evoluir para cirrose e hepatocarcinoma (câncer no fígado).

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C, mas existem ainda os vírus D (delta) e E. O contato com os vírus A e E ocorre de maneira fecal-oral, em condições precárias de saneamento básico, higiene pessoal e dos alimentos. O contágio com os vírus B, C e D ocorre de forma parenteral (sangue e secreções), em transfusão sanguínea, contato com seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de cutícula, tatuagens, piercings e de mãe para filho durante gravidez e parto; e por transmissão sexual. A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas. O indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus. As hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas de infecção quanto crônicas, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

O tratamento também varia conforme o vírus. Para vírus A e E, a alimentação saudável e repouso são necessários. Para os vírus B, C e D, medicações antivirais específicas são iniciadas após avaliação adequada. Em 2015, novas medicações para hepatite C serão distribuídas pelo Ministério da Saúde. A vacinação para hepatite B é distribuída gratuitamente para adultos até 49 anos, e para hepatite A, para crianças até dois anos de idade. Para hepatite C, não há vacina.

Desde 2011 o Programa Municipal de Controle das Hepatites Virais realiza atendimento médico e de enfermagem especializado, realiz