Mais de 1,5 milhão de exibições em dois dias. O número impressionante maior do que o do público que assistiu a Alice no País das Maravilhas no fim de semana de estreia no Brasil é de uma paródia do longa “Homem de Ferro” no YouTube. O produtor de vídeos Patrick Boivin fez sua versão do filme, usando como personagem principal sua filha. Apesar dos efeitos especiais, o vídeo não traz nada além de um bebê lutando contra coelhos de pelúcia do mal.
O astronauta Soichi Noguchi atualiza seu perfil do Twitter com imagens da Terra vistas da Estação Espacial Internacional (ISS). Cidades turísticas como Las Vegas e Roma já foram clicadas por ele, além de outros pontos menos conhecidos do planeta mas tão belos quanto.
Fotos: Reprodução, Twitpic
A imagem acima, feita por Noguchi, mostra a formação de uma tempestade sobre o Oceano Atlântico. Para seguir o astronauta: @Astro_Soichi.
Veja outros pontos do nosso planeta captados pelo astronauta.
Em menos de um mês, Greyson Chance, até então um adolescente anônimo dos EUA, apareceu em um programa de TV, recebeu o telefonema de uma famosa cantora e assinou um contrato com uma gravadora de discos. Como ele conseguiu isso? Graças a um vídeo assistido quase 20 milhões de vezes no YouTube. Nele, o garoto faz cover de uma música de Lady GaGa em uma apresentação de talentos da sua escola. Assista ao vídeo que fez de Greyson Chance um fenômeno:
Às vezes, os hits da internet não fazem sentido algum. Um exemplo disso é um vídeo, visto mais de 600 mil vezes, que se tornou febre na última semana. Nele, Jessica, uma guriazinha de pijamas, diz, em inglês, frases positivas em frente a um espelho. Não há nada de especial nas imagens. Mas a positividade das frases de Jessica, exaltando seus cabelos, seus primos, sua casa, seus pais, fez do vídeo um hit. Um hit sem sentido, mas um hit. Assista:
Tem uma reunião importante e não quer se esquecer dela? No site Twittelembra, você pode marcar a hora e o dia de qualquer compromisso e receber um alerta pelo Twitter. Você também pode enviar lembretes para seus amigos. Para usar o serviço, é preciso que você e quem você quer alertar sigam o perfil do Twittelembra.
Navegar pelas imagens do Google Earth pode ser um passatempo com resultados curiosos. Thomas de Bruin vasculhou milhares de imagens da Holanda capturadas por satélite e encontrou localidades com formatos que lembram letras, números e símbolos.
Além disso, personalidades famosas foram chamadas para fazer uma espécie de curadoria. Eles escolheram os melhores vídeos do site na opinião deles. Abaixo, veja os preferidos do diretor de cinema espanhol Pedro Almodóvar:
O interessante na linha do tempo do canal especial de cinco anos é perceber que, aos poucos, o YouTube vai deixando de ser apenas um site para compartilhamento de vídeos engraçados ou criativos e vai se tornando um importante instrumento de comunicação com participação ativa do público. Uma prova disso, é o vídeo abaixo - um marco histórico da internet. Barack Obama, recém empossado, deu uma entrevista em que respondeu a perguntas enviadas pelos usuários do site:
Mas é claro que ainda há espaço para as bobeiras cotidianas. Até pouco tempo atrás, o singelo “Charlie bit my finger – again!” (em português, “Charlie mordeu meu dedo outra vez”) levava o posto de “o mais assistido”. Tente não dar risadas com esses bebês:
Esse vídeo aí de cima só perdeu a coroa com a chegada do clipe de “Bad Romance”. Neste ano, o vídeo da cantora Lady GaGa se transformou no mais exibido de todos os tempos:
E daqui a cinco anos? Qual será a cara do YouTube?
Um vídeo com mais de 2 milhões de exibições no YouTube é a polêmica da vez. Nele um grupo de meninas participa, em roupas íntimas, de um concurso de dança. Até a rede de TV americana ABC deu destaque a comentários negativos que circulam na internet: a coreografia é considerada provocante demais para a idade das crianças. Assista abaixo:
O redator publicitário Alec Brownstein usou o Google para conseguir uma vaga de emprego em Nova York. Quando diretores de agências digitavam seus próprios nomes no site de buscas, surgia a mensagem criada por Brownstein: “Ei, fulano, procurar pelo seu nome no Google é divertido. Me contratar também é”. E, assim, conseguiu convite para trabalhar em duas empresas. Ele conta sua história em vídeo (em inglês) no Youtube, já assistido mais de 280 mil vezes:
A briga das duas gigantes da tecnologia já acontecia há um bom tempo. Nas últimas semanas, a coisa esquentou. A Apple, criadora de aparelhos inovadores, como o iPod, e a Adobe, desenvolvedora de, entre outros softwares, tecnologias que ajudam a navegação na internet, estão se estapeando publicamente.
Encurtando história: as duas discordam sobre o uso de recursos desenvolvidos pela Adobe em aparelhos produzidos pela Apple. Para ser mais preciso, a Apple não quer usar a linguagem Flash, desenvolvida pela Adobe, em iPhones e iPads.
Blogs e sites de notícia especializada não param de repercurtir as declarações de dirigentes das duas companhias. Steve Jobs publicou há alguns dias uma carta com duras críticas ao Flash. Adobe não ficou atrás e veio com outra alfinetada nessa semana: um anúncio irônico com os dizeres: “Nós amamos a Apple. O que nós não amamos é que qualquer um nos tire a liberdade de escolher o que você pode criar, como você pode criar e o que você experimenta na web”.
Barbara Nickel é jornalista. No espaço Conexão ZH, de segunda a sábado em Zero hora, escreve dicas para quem quer ficar por dentro das novidades da web.