Antecipo aos leitores a Carta da Redação de amanhã. E faço um convite à solidariedade.
Está enganado o leitor que acredita que na Redação do Diário Gaúcho se fala apenas de reportagens e notícias. Aqui, como em qualquer local de trabalho, também tratamos de coisas pessoais, dos nossos problemas familiares. Dos filhos, das encrencas com os nossos carros. E nesta época do ano, abrimos um grande espaço na nossa rotina de trabalho para também praticarmos solidariedade.
Já está em andamento, por exemplo, uma grande campanha para arredacar brinquedos e outros tipos de presentes que serão distribuídos para famílias carentes. São cartas com pedidos que o jornal publica e, aos poucos, vai recebendo doações. Como acontece há muitos anos, em uma noite antes do Natal, o editor de Empregos, Plínio Nunes, 54 anos, se veste de Papai Noel e, acompanhado de três Mamães Noéis (a repórter Denise Waskow, 22 anos, a auxiliar Ana Karina, 29 anos, e a secretária Cláudia Fernandes, 37 anos), faz a alegria da criançada, distribuindo as doações. Quem quiser colaborar com o Bom Velhinho, é só ficar de olho nas cartas que publicamos todos os dias.
Também a repórter Mariana Mondini, 22 anos, deu início a outra grande corrente de solidariedade. Na edição da última quarta-feira, Mariana fez uma reportagem falando que muitas crianças estavam escrevendo ao Papai Noel trocando pedidos de brinquedos por comida, numa inversão da ordem natural das coisas (afinal de contas, criança tem que brincar!) de partir os mais duros corações. Tão logo a reportagem foi publicada, os telefones da Redação não pararam de tocar, com mais doações para alegrar também a mesa das famílias carentes.
Nesta jornada solidária, o jornal também conta com parceiros de peso. Uma terceira ação que está em andamento é o Natal Solidário, com as Lojas Colombo. Tudo o que for arrecadado em brinquedos nas lojas serão distribuídos nas comunidades carentes.
Talvez os estudiosos do jornalismo digam que este tipo de ação não é função de um jornal, que devemos apenas nos preocupar em informar. Pode ser que estejam certos, que tenham razão em seus argumentos. Certamente são grande estudiosos, mas péssimos seres humanos.
Neste caso, preferimos desconsiderar o que manda o manual de jornalismo e ouvir o que sempre nos disseram nossos 1,3 milhão de leitores: que devemos ser sempre solidários com quem precisa.
Postado por Alexandre