O Diário Gaúcho publica nesta quinta-feira mais um artigo do jornalista e psicólogo Luiz Carlos Prates. Gaúcho, Prates vive desde 1979 em Santa Catarina, onde atua como comentarista do Jornal do Almoço, âncora da Rádio CBN/Diário e colunista do Diário Catarinense. As opiniões são fortes. Você acha que ele deveria escrever diariamente no Diário Gaúcho?
A modernidade feminina
Todos os dias são um perigo. Sábados e domingos, mais. Estou falando para os jovens. Às garotas, mais ainda. E digo isso, leitora-mãe, em razão do que acabo de ler. Ué, mas e o pai? Os pais se metem mais é na vida dos guris. No que estão gravemente errados, os guris não engravidam.
Li, numa revista, o “choro” de uma jovem. Ela contou que bebeu demais numa rave, essas detestáveis festas orgíacas de gente que não se respeita e nem respeito tem para ser respeitada. Dessa bebedeira, a moça “acordou” grávida. Ela não aceita a gravidez, não quer o filho, nada. Agora, santinha, queres te livrar da “encrenca”? É tarde, tinhas de ter juízo na “hora da bobeira”.
Mas não é disso que quero falar. É sobre uma “modernidade” das mulheres de hoje. Elas estão bebendo tanto ou mais do que os homens. Por quê? Porque não se garantem de cara limpa, acham-se feias, sem graça, sem ideias. Bêbadas não veem isso, ficam corajosas, é o que pensam. Ficam ridículas.
Para que a menina que me esteja a ler saiba dos corrosivos da bebida alcoólica: “Por ter menos concentração da enzima responsável por metabolizar o álcool, … toda mulher está sujeita a ficar quatro vezes mais embriagada do que o homem consumindo a mesma quantidade de copos”.
Sei que não adianta dizer. Aliás, não adianta dizer que as malditas “balinhas” que correm de bolsa em bolsa nas baladas vão danar a saúde deles e delas mais cedo do que pensam. O grande problema é que as garotas, para não passar por antiquadas, fora do grupo, entram na fria de aceitar ecstasy.
Para não serem caretas, garotas tolas se drogam, bebem e se entregam a bermudões. Depois acordam grávidas num banco de carro ou num motel. Não esqueça, garota, garoto, só a “caretice” salva. Beber para ficar “macho” é coisa de impotente. E garota que bebe é uma pobrezinha risível. Mas se garantiria se tivesse o bom “vício” da leitura, por exemplo.
Sei que estou sendo odiado por muitos. Paciência. É o preço.
Postado por Claudio Thomas – Editor-chefe