O texto abaixo está na coluna de Sérgio Zambiasi, na contracapa do DG desta quarta-feira.
Tá sobrando?
Dia desses alguém me disse que “o que está sobrando não faz falta”. Casualmente, ontem, a amiga Vera Caetano mandou mensagem, escrita por Joseph Newton, que reproduzo, pelo menos em parte, nesta semana em que as noites estão gélidas e os dias, mesmo ensolarados, permanecem muito frios. “Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios e outras coisas que já não usas há muito tempo? Não faças isso, vai contra a tua prosperidade. Tens o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos? Também não faças isso.
É preciso deixar um espaço, um vazio para coisas novas chegarem em tua vida. Se a gente acumula objetos e sentimentos velhos, e muitas vezes inúteis, falta espaço para novas oportunidades. E os bens materiais também precisam circular. Então, é hora de limpar gavetas, armários, depósitos, a garagem e doar o que está sem uso. A atitude de guardar um monte de objetos que dificilmente terão utilidade acaba de alguma forma sendo negativa. Acumular coisas ou sentimentos inúteis acorrentam e paralisam a vida.
Quem só pensa em guardar acaba ficando sem conhecer a alegria de quem precisa e recebe, seja o bem material ou o apoio solidário da palavra e do abraço. Todos os dias, o Diário Gaúcho e a Rádio Farroupilha contam histórias de pessoas que mudam suas vidas para melhor. Graças a tanta gente que não fica de braços cruzados diante dos problemas e prefere agir. A conclusão a que todos chegam é de que é muito melhor ajudar que ser ajudado, e a retribuição sempre vem na forma mais surpreendente e positiva e as vezes, mais rápido do que se espera.
Até amanhã, se Deus quiser.