Em reação à perspectiva de redução nos gastos públicos para este ano, o governo negou ontem que o valor do orçamento a ser contingenciado esteja definido. Conforme o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo “ninguém no governo falou em cortar R$ 70 bilhões” das previsões de 2012.
Integrantes do governo, no entanto, já admitem nos bastidores que o corte pode alcançar os R$ 60 bilhões. Neste ano, o Planalto discute com a equipe econômica uma estratégia diferente de exercícios anteriores.
A presidente Dilma Rousseff está preocupada com os efeitos da crise financeira internacional e pediu, inclusive, que bancos públicos estudem medidas que possam estimular o crédito, influenciando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Dilma espera atingir uma taxa de crescimento de pelo menos 4% neste ano. Se for preciso, o governo lançará mão de mais medidas de estímulo para acelerar o mercado interno.
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