UBER
Atendi passageiros como motorista do Uber nos primeiros dias de funcionamento e não estava com medo dos taxistas, mas agora estou. Se me chamassem no aplicativo, recusaria todas as viagens. Como pode motoristas de táxi que levam pessoas massacrarem alguém por estar trabalhando?
E os taxistas que ainda não foram identificados amanhã podem estar levando outros passageiros. Onde o tom de voz prepotente de um prefeito e um sistema político com ideias defasadas,autoritário e que age de modo arcaico, recusando a acreditar que o mundo evolui e onde o Sindicato de Taxistas informa aos seus associados que devem bloquear um veículo Uber, sabemos que é um estopim para um espancamento. Motoristas como os que massacraram o rapaz e os que pensam
como eles, nunca conseguirão evoluir para um atendimento melhor.
Diego Pohlmann
Motorista de Uber – Porto Alegre
ESTABILIDADE
Oportuna e verdadeira a fala do governador aos funcionários públicos presentes em uma reunião: “Funcionário público deve se sentir privilegiado por ter estabilidade no emprego”. É mais ou menos isso, enquanto funcionários privados, quando suas empresas passam por dificuldades financeiras, são demitidos.
Mario Weber
Administrador – São Leopoldo
O comentário do governador Sartori foi, no mínimo, de mau gosto. Os professores são todos concursados e merecem o respeito de toda a sociedade. Se todos os professores resolvessem pedir demissão, como ele reagiria?
Por que não acabar com o excesso de assessores, ajudas de combustíveis, ajuda de custo com viagens, selos e telefonia? Ao meu ver, com certeza teria dinheiro suficiente para o pagamento dos salários do Executivo e do 13º salário, sem precisar fazer terrorismo.
Maria Tereza Dedavid
Contadora – Novo Hamburgo
Sobre ZH
HOMENAGEM
Rosane de Oliveira, em sua sempre excelente e precisa coluna, informa que determinado deputado irá conceder a medalha Mérito Farroupilha ao presidente boliviano Evo Morales (ZH, 28/11, página 8). Ao que me consta, essa distinção foi criada para ser concedida a pessoas que muito tenham feito pelo Rio Grande do Sul.
Cabe, então, a seguinte pergunta: o que ele fez ou faz para ser merecedor de tamanha homenagem do povo gaúcho por meio de sua Assembleia? Acredito que nossos nobres deputados devam pensar melhor antes de concordarem com tal iniciativa.
João Fernando Krahe
Representante comercial – Porto Alegre