Numa eleição que promete radicalizar a divisão entre situação e oposição, o nome de Raul Régis de Freitas Lima, presidente do Conselho Deliberativo, surge como a única chance concreta de harmonia dentro do Grêmio.
Régis, cujo mandato no Conselho só irá se encerrar no final de 2013, tem sofrido forte assédio dos conselheiros para concorrer. Só que, cada vez que seu nome é lembrado, alega questões profissionais como um forte impeditivo para concorrer.
O que serve de alento para aquelas pessoas que sonham com sua candidatura é o fato de Régis não apresentar uma negativa em caráter irrevogável. Pede tempo para pensar no assunto, desde que consiga conciliar seus interesses.
Para ele, o mais importante, nesse momento, é que a estabilidade do clube não seja quebrada. O presidente do Conselho Deliberativo teme que disputas políticas, que, no caso do Grêmio, têm sido cada vez mais acirradas, atrapalhem o ambiente gerado pela boa campanha no Brasileirão e pela proximidade da inauguração da Arena. Nesse sentido, Raul Régis deixa aberta uma porta para que possa concorrer.
A resposta definitiva virá em breve. Na condição de presidente do Conselho, Raul Régis é a pessoa mais interessada na definição do quadro eleitoral, para que possa publicar o edital convocando a eleição.
Resta pouco tempo. O primeiro turno, do qual só participam os conselheiros, será dia 25 de setembro. Se mais de uma chapa superar a cláusula de barreira, que é de 20% dos votos, os associados elegerão o presidente no segundo turno, dia 20 de outubro.