A assinatura do aditivo, marcada para segunda-feira, aproxima Grêmio e OAS. E, ao mesmo tempo, abre espaço para a concretização do sonho da atual diretoria de adquirir a Arena.
Esta é uma ideia que a construtora já não rejeita com tanta veemência como no ano passado.
Ao envolver-se na área do futebol, a OAS sonhava administrar pelo menos 15 arenas. Hoje, controla três – além da do Grêmio, mantém a Fonte Nova, em Salvador, e das Dunas, em Natal. E, como só vê o prejuízo aumentar, gostaria de repassá-las. No último balanço, a Arena do Grêmio apresentou prejuízo de R$ 42 milhões, algo inimaginável quando foi concebida.
O que o Grêmio daria em troca? É fato que não poderá assumir o financiamento, uma vez que a legislação impede que clubes de futebol façam isso.
Nos bastidores, informa-se que a OAS aceitaria como pagamento a verba que o clube recebe por ano da televisão. Atualmente, são R$ 70 milhões.
O problema é que esta verba é a maior parte do orçamento anual do clube. Nesse caso, o Grêmio ficaria com pouca capacidade de investimento em jogadores.